Uma nova permissão

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Natasha acordou suavamente e rolou para o lado para então perceber que estava nua. Seus olhos focaram no teto, por um segundo, antes de seu cérebro mandar a mensagem de que ela tinha que se cobrir. Com preguiça, ela girou um pouco o corpo, procurando o cobertor e achou um dos braços de Abu, que a envolveram pela cintura e a puxaram para si, de conchinha.

- Abu. - Ela se assustou, reclamando um pouco. Olhou por cima do ombro e viu que ele estava com os olhos fechados ainda. - Eu estou nua.

- Uhum. - Ele respondeu sem se mover, como uma pedra. - É domingo, volte a dormir. - Ele ordenou.

- Você está pelado! - Ela falou, notando o pênis dele encostando em suas nádegas.

- Quer calar a boca e voltar a dormir, mulher? - Ele apertou-a mais contra si.

Com cuidado, ela começou a afastar a mão dele de sua cintura, planejando uma fuga calculada pela lateral da cama. Lógico, que na inocência dela, ela imaginava que poderia sair sem que ele percebesse ela, o que, claro, não era possível. Abu abriu os olhos, um tanto revoltado por ela acordar ele cedo, e segurou-a melhor pela cintura, puxando-a agora firme para si.

- Por quê está se puxando? - Ele quis saber.

- Abu... - Ela fechou os dedos no punho dele. - Eu já acordei...

- É? - Ele perguntou, e ao dizer isso, desceu a mão, sem vergonha alguma, buscando espaço, mesmo por trás dela, entre as pernas. Com habilidade, suas mãos delizaram, e ele achou o espaço feminino dela, e começou a massagear ali. - Está bem acordada para levar uma?

- Deus. - Ela fechou os olhos com força, tentando tirar a mão dele do meio de suas pernas.

- Fique molhada. - Ele ordenou, perto do ouvido dela. - Ouviu? Fique molhada para eu meter em você.

Era impossível, por algum motivo, o corpo dela não obedecer. Quando ele falou isso, junto ao ouvido dela, os músculos das partes íntimas dela se contraíram, tanto, que ela teve que segurar o gemido. Era contrangedor o tanto de controle que ele tinha sobre dela.

Natasha fechou os olhos, para tentar se controlar, enquanto a mão dele buscava mais espaço ali. Cada vez mais, e logo, ela percebeu ele começar a empurrar o dedo dentro dela.

- Gostosa. - Ele falou, puxando ela para si. - Abre essas pernas.

- Abu... - Ela tentou puxar um pouco de sanidade para si. - Eu preciso levantar... eu...

Ela foi se girando, obrigando o corpo a manter alguns dos sentidos, quando todas as partes dela queriam se entregar e deixar ele a dominar ali. Deus... ela estava ficando maluca! Ela queria mesmo que ele dominasse ela... estava ficando molhada com a ideia. Não! Não podia ser!

Quando ela girou o corpo, para sair, ele se aproveitou. Empurrou ela de barriga na cama, com força e subiu nas costas dela, com o pênis, agora ereto, roçando-lhe a bunda. Pegou-lhe os dois punhos, segurou-os contra a cama, com força, longe do corpo dela e desceu a boca para o pescoço dela.

- Abu... - Ela gemeu.

- Não está gostoso? - Ele perguntou, sentindo ela quase se mover demais embaixo dele. - Não quer?

- Está. - Confessou. - Você está me provocando.

- É um dos melhores esportes, ouvi dizer. - Ele falou, beijando-a mais no pescoço. - Empina bem a bunda, deixa eu te comer.

Por um instante, ela teve medo que ele comesse ela por trás, mas sentiu uma das mãos dele aliviar o pulso dela, e descer, para o quadril dela, puxando-a para trás. Ela ficou absolutamente contrangida e incerta, quando ele a puxou pelo quadril. Sua cabeça, ainda na cama, deu-se conta que ela estava nos joelhos, com a bunda no ar, e provavelmente a vagina e o ânus bem nos olhos dele.

Primavera em árabeOnde histórias criam vida. Descubra agora