No direction

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Nós nascemos e percorremos ruas com transtornos de bipolaridade. São descidas e subidas, escolha para pegar uma estrada entre 5 delas. Ainda há os buracos e os quebras-molas, além dos pedestres. Não podemos jamais esquecer deles.
A gente reza e pede para podermos pegar o carro e sair sem rumo, quando é justamente o que a vida nos deu.
E é frustrante, sabe?
É frustrante não saber qual caminho tomar. É frustrante não poder acelerar a corrida. É frustrante você parar nas horas certas e esperar os pedestres passarem. Tudo para a bendita da segurança. É frustrante querer fazer o errado e não poder.
A vida é cheia desses pequenos e grandes desvios.
E é foda aguentá-los.
Fomos postos a dirigir sem nenhum curso, sem nenhum teste de direção, sem nenhuma segurança de que fomos feitos para estar no lugar que estamos.
É sempre uma surpresa, seja ela boa, ou ruim.
É uma coisa que não podemos controlar.
A temperatura de fora é adaptável. Podemos escolher colocar o ar no quente ou no frio. O frio parece mais confortante pelo simples fato de parar de sentir o próprio corpo ou deixar que ele te refresque. Já o quente, o quente faz nos sentir tudo. Mas ele nos mantém aquecidos em tempos frios.
Porém às vezes nem sabemos o que sentir, imagina saber como lidar com isso.

A vida é tudo isso e torna-se frustrante quando é colocado na direção estando totalmente perdido.

I Keep An Universe Inside MeOnde histórias criam vida. Descubra agora