Capítulo 5

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Enquanto Karol encarava minha boca com os lábios entreabertos, grudei meu corpo ainda mais no seu. Com a mão esquerda, segurei seu rosto e aproximei ainda mais.

—  Gosta disso? – perguntei murmurando próximo a sua boca, meus dedos continuavam com os movimentos circulares em seu clitóris.

—  Sim, muito – respondeu revirando os olhos e com a respiração falha – ela nem conseguia se controlar direito. Karol estava tão vulnerável que qualquer coisa que eu fizesse ela cederia.

Aproximei minha boca da sua e mordi seu lábio inferior puxando com os dentes. Fui surpreendido pelas suas mãos aproximando meu rosto para o seu, sua boca se juntou a minha – o que durou pouco, pois ela logo recobrou sua consciência e percebeu o que estávamos fazendo. Karol pareceu insegura e rapidamente se afastou de mim.

— O que está acontecendo aqui? Não podemos fazer isso. – ela disse tentando sair dos meus braços mas logo voltei a prendê-la.

—  Pode confiar em mim, pequena. – ela pareceu insegura e no mesmo instante voltou a encarar meus lábios.

Puxei sua nuca e aproximei nossas bocas, pedi passagem com a língua, só segundos depois Karol cedeu. Nossas línguas se chocaram e senti uma corrente elétrica percorrer pelo meu corpo, essa garota me provocava diversas sensações.

Karol agarrou meus cabelos intensificando o beijo, meus braços lhe apertavam com força e eu já sentia meu membro doer de tanto tesão. Para minha surpresa, ela dominava completamente o beijo. Sua boca tinha o gosto doce e era quente, sua língua macia deslizando-se com a minha me deixava cada vez mais louco.

Deslizei as mãos pelas suas costas por de baixo do seu vestido. Enquanto eu estava pronto para livrar aquela peça de roupa do seu corpo, ouvi o barulho do carro estacionando na garagem. Contra minha vontade, afastei nossos lábios e a encarei assustado, Karol estava estática, talvez sem acreditar no que aconteceu.

Não a culpo, pois beijar o irmão não é uma coisa normal e que se faz todo dia.

Mas eu tinha amado, e faria todos os dias, sem dúvidas.

— Vá para o seu quarto agora, daqui a pouco passo lá pra a gente conversar. – falei em seu ouvido, Karol ainda com seu olhar assustado, assentiu e saiu correndo para o andar de cima. Minutos depois ouvi um barulho de chaves, fingi que estava procurando algo para comer.

— Trouxemos o jantar pra vocês. – Antonella disse entrando na cozinha. Eu estava tenso, tinha medo que eles descobrissem a merda que fiz.

—  A Karol está lá em cima. – falei um pouco rápido e meio nervoso, aproveitei e peguei a lasanha para guardar novamente na geladeira.

—  Aconteceu alguma coisa entre vocês? – ela perguntou com o olhar desconfiado.

—  O que você quer dizer com isso? – a encarei. Droga, pare de ser burro Ruggero, aja naturalmente.

— Você está muito estranho. – ela disse cruzando os braços.

-— É só que, nós discutimos, mas não quero falar sobre isso agora. – achei melhor mentir. —  Depois resolvo com ela.

Antonella assentiu, olhei para frente vendo Ka entrar na cozinha com nosso pai, Bruno. E eu achando que estava na pior, Karol se encontrava pálida, com uma cara assustada. Ela nem me encarava direito.

— Pelo visto a briga foi feia hein. – Minha mãe disse encarando nós dois.

— Que briga? – Ka perguntou desentendida.

—  Eu contei que brigamos, mas foi bobagem, inclusive eu queria pedir desculpas. – falei indo até Karol e a abraçando.

—  Disfarce. – sussurrei em seu ouvido. Ela assentiu e se soltou indo até a mesa.

Jantamos em silêncio, até tentei puxar assunto, mas não deu muito certo. Lavamos a louça e Karol saiu disparada, praticamente correndo para seu quarto.

É, pelo que estou vendo serei ignorado por um bom tempo.

𝗡𝘂𝗲𝘀𝘁𝗿𝗼 𝗦𝗲𝗰𝗿𝗲𝘁𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora