Capítulo 25

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Toda a atenção dos colegas presentes no cinema foi desviada para o soco que Michael levou, o garoto gemeu de forma engraçada e massageou o rosto, segundos depois todos começaram a rir, já nem se lembravam do beijo de Karol e Chiara, o novo assunto foi o soco e o empurrão que Mike levou, caiu no chão feito uma marica.

- Por que você fez isso? – Karol sussurrou amargurada, se afastou de Chiara e saiu correndo, sua amiga foi logo atrás. Ruggero estava muito irritado, bateria novamente em Michael se não tivesse visto que sua irmã saiu correndo, passou por Chiara.

- Você precisa parar com isso - murmurou irritado e foi atrás da garota que estava chorando, sentiu seu coração se apertar ao vê-la assim. Puxou-a com força para seus braços a aconchegando.

- Foi ela Rugge, a Carolina planejou tudo aquilo – Karol falava enquanto suas lágrimas desciam. Ela estava muito magoada com tudo que acontecia nunca se acostumaria com essa situação.

- Calma meu amor, eu vou dar um jeito – Rugge a apertou e selou seus lábios. Foram até o estacionamento, Ruggero ia à frente enquanto Valentina abraçava Karol de lado, após entrarem no carro foram embora.

...

Ruggero deixou Valu em sua casa. Estava deitado na cama com Karol ao seu lado em seu quarto, ela estava chateada com tudo que aconteceu, contou que Caro havia chamado aquelas pessoas. Ele prometeu para si mesmo que daria um jeito em Carolina.

- Karol querida, tem uma garota querendo falar com você lá em baixo – Antonella entrou no quarto bem a tempo, Ruggero estava prestes a beija-la.

- Já estou indo mãe – respondeu, assim que a mãe desapareceu da porta Karol selou os lábios de Ruggero e riu da cara assustada que ele havia feito.

- Volto logo – saiu do quarto e foi até a sala encontrando Chiara.

- Será que podemos conversar? – a loira perguntou.

...

Eu não acredito que ela está aqui, depois de me fazer passar por aquilo no cinema tem coragem de vim na minha casa. Pensei em manda-la embora, mas talvez devêssemos realmente conversar.

- Olha Chiara, eu já tentei falar sobre isso antes, mas nunca consegui – comecei.

Sentei ao seu lado.

- O que você quer dizer?

- Eu não curto garotas – fui direta. Seu rosto tinha uma mistura de confusão e irritação.

- Mas eu pensei que você gostasse, quando eu te beijei pensei que a gente poderia... – começou a falar, mas lhe cortei.

- Eu não sei de onde você tirou essa ideia Chiara, sei que aconteceu, para ser sincera eu gostei do seu beijo, mas não vai rolar nada e eu ficaria muito feliz se você compreendesse isso – pedi com calma.

- Ah tudo bem, me desculpe por todo esse constrangimento que te fiz passar, não era a minha intenção – disse envergonhada. Sorri e a abracei.

- Podemos ser amigas? – "Nossa Karol, você acaba de destruir tudo e pergunta se ela quer ser sua amiga". Pensei.

Ela sorriu – Tudo bem – pegou a bolsa em seu colo levando até o ombro e se levantou – Eu preciso ir embora agora, muitas coisas para resolver!

Levantei junto e a levei até a porta. – Tem certeza que está tudo bem? – perguntei.

- Tenho sim não se preocupe, me desculpe novamente pelo mal entendido – assenti e fechei a porta quando ela saiu, soltei um suspiro de alivio. Voltei para o quarto avistando Rugge sair do meu banheiro apenas de toalha, sorri e tranquei a porta.

𝗡𝘂𝗲𝘀𝘁𝗿𝗼 𝗦𝗲𝗰𝗿𝗲𝘁𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora