Boa tarde, amores, mais um capítulo prontinho para vocês. Tentarei publicar o capítulo 11 entre segunda e quarta-feira. Continuem votando, comentando e participando, inclusive se quiserem dar idéias são muito bem-vindas. Repito que agradeço a cada leitor e que todos têm um lugar especial na história e no meu coração. Desfrutem muito!!
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Gustavo fitou Natália com tanta raiva, que seus olhos verdes chamuscavam, ele sentia como o sangue circulava por sua cabeça conduzindo aquela sensação indigesta por dentro de suas veias. Ela sabia como tirá-lo do sério e habilmente usava esse recurso sempre que julgava necessário. E, naquele momento, Gustavo sabia que ela o usaria com frequência, pois sua intenção era aniquilá-lo. Como ele um dia fez com ela. E ele sabia que Natália acreditava que sua sede de vingança podia legitimar tudo.Ele estava tomado de tanto ódio, que viu o controle escapar-lhe pelas mãos e ele se transformar em um selvagem. Como uma transmutação pela qual passavam os personagens de histórias em quadrinhos quando sofrem alguma alteração biológica. Mas o que mais indignava Gustavo é que, assim como esses personagens, ele também tinha uma fraqueza. Aquela feminilidade sedutora que Natália exalava e que lhe inebriava, entrava pelos poros, fazia com que ele a desejasse inclusive enquanto a odiava.
Ele se aproximou ainda mais, colou seu corpo no dela, mediu cada milímetro da pele do rosto dela, até se deter em seus olhos que o encaravam com sarcasmo, com deboche, com uma intolerável ironia e disse:
— Eu vou te ensinar a não brincar assim com os brios de um homem. — As primeiras palavras saíram graves, mas as últimas já eram quase somente um rumor, aquela maneira tão dele de sussurrar e fazer vibrar o corpo de Natália.
— Ah, é? — Indagou Natália desafiadora. — E como você pretende me ensinar isso? — Gustavo odiava que aquele ar sarcástico não sumia de seu rosto um segundo sequer. Ele sabia porque Natália fazia isso e que ela desfrutava o dúbio efeito que essa atitude tinha sobre ele.
Ele segurou seus braços entre suas mãos grandes de maneira firme, seus olhos e sua linguagem corporal exprimiam sua vontade. Ao mesmo tempo, ele percebia que Natália recebia aqueles sinais e não demonstrava intenção de fugir, muito pelo contrário. Ela tinha um leve sorriso no rosto, esperando e desejando o que ele pensava fazer. Levemente aproximou sua boca da dela e ela percebeu sua pulsação ao sentir seu hálito quente tocando seu rosto e aquele olhar de Gustavo tão selvagem.
Naquele cenário, a presidência da empresa que era alvo da disputa de poder dos dois, com avidez envolveu sua boca com os lábios dele. Com a mão esquerda puxou o corpo de Natália para junto de si e logo a abraçou com a direita passando a acariciar suas costas, seus cabelos enquanto a beijava de maneira rude, selvagem e, ao mesmo tempo, apaixonada.
Conduzia o beijo abrindo a boca com tal aflição que grande parte do rosto de Natália era devorado pela boca dele. Ela também o beijava, devorava seus lábios, sentia sua língua em contato com a dele, como ele recorria os cantos de sua boca com desespero. Com suas mãos, Natália, envolveu seu pescoço e sentiu os lábios tão vorazes de Gustavo devorarem os seus, aos que ela também devorava. Ao sentir as mãos dele sobre sua cintura, estremeceu de desejo, como queria senti-las percorrendo cada parte de seu corpo.
Apesar de estarem envoltos nas intensas sensações daquele beijo, Natália conseguiu pensar que em como era bom o gosto e a sensação de beijarem-se. Giravam seus rostos ritmadamente recordando um tempo em que se amaram enlouquecidamente, sentindo que acoplavam. A impressão era que sentir calor da respiração do outro e o gosto de seus lábios quentes sobre os seus era, uma necessidade que ambos compartilhavam e que estava cada vez mais difícil esconder.
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Tom de Vingança
RomanceChegou a hora do CEO pagar! Quanto tempo você esperaria por uma vingança? Depois de vinte anos, Natália Flores não hesita em tomar nas mãos uma oportunidade única de se vingar de Gustavo Romero, um homem que no passado, levou-lhe ao céu para logo lh...