Tom de Vingança

38 - Desejo avassalador 🔞

Estamos chegando a 10 mil leituras e eu não poderia estar mais feliz com essa história. Sinto que ela se desenvolveu da maneira que eu queria e o envolvimento dos leitores que são vocês me fazem escrevê-la sempre com alegria e a sensação de que estou fazendo um bom trabalho. Sei que eu dei uma atrasadinha em responder os comentários, mas acreditem, vou responder a todos porque eles têm uma importância inestimável para a história. Se vocês estão gostando, lembrem-se sempre de me fazer saber, quero muito essa interação com vocês e manter a satisfação que eu tenho em escrever essa fanfic e todas as outras que presenteio a vocês. Muito obrigada por estarem comigo. 💙📝🎁

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Gustavo chegou a retroceder com a impressão. Segurando as mãos de Natália entre as suas sentiu que elas estavam geladas, sabia que aquilo lhe provocava inquietação e nervosismo. Ao mesmo tempo, queria viver cada segundo daquele momento sem perder nem um único instante qualquer, a felicidade que sentia não se podia descrever e, talvez, poucos momentos da vida provocassem tanta felicidade ao ponto de sentir um profundo desejo de que o tempo se detivesse, de que aquele momento fosse eterno.

— Você... você... — Gaguejou Gustavo. — Era eu quem deveria estar te fazendo esse pedido! — Protestou.

— Não, Gustavo, era eu! — Ela sorriu. — Outro dia eu te perguntei se você estava preparado para uma relação com uma mulher como eu. Te confesso se eu tinha dúvidas de que você já tinha amadurecido o suficiente para deixar aquele garoto para trás e encarar as responsabilidades da vida e... do amor. — Sua voz chegou a cortar ao falar sobre o amor.

— Então... — Gustavo disse com um ar malicioso.

— Hoje eu já não tenho nenhuma dúvida de que você é o homem que eu quero e desejo ao meu lado. Você me deu uma prova de confiança ao entregar a mim a presidência mesmo que isso fira o seu ego porque você entendeu o que é uma relação à dois, entregues e completos em alma e coração.

— Você me ensinou tudo isso, Natália! Você me ensinou a amar e a abrir mão em favor de quem se ama. Se eu te dei aquelas ações é porque sei quem você é e que o fato de que você tenha cometido um erro chantageando Diogo não tira a competência que você possui para administrar a empresa que meu pai me deixou. Tenho certeza que, nas suas mãos, a Romero Produções voltará a ser referência no mercado fonográfico.

— E eu tenho certeza que em seus braços eu vou me sentir todos os dias a mulher mais completa e realizada que existe. — Afirmou Natália um tanto ofegante aproximando-se de Gustavo. — Você aceita se casar comigo?

— Você tem alguma dúvida? — Rumorou ele já tomado pela indescritível sensação de sentir Natália tão perto dele. — Você não é só a empresária perfeitamente indicada para elevar a Romero Produções. Você é a única mulher capaz de me fazer sentir tanta felicidade que eu fico em dúvidas se estou vivendo essa sensação ou sonhando.

Intensamente ansiosos por aquele momento, Gustavo soltou as mãos de Natália e acariciou seu rosto na penumbra de seu apartamento à meia luz e foi tomado por uma energia inexplicável que percorreu seu corpo com aquele contato. Era o amor que só é tangível quando compartilhado. Natália sentiu o mesmo enquanto ele roçava o polegar sobre os lábios com o olhar fixo nela. Era o corpo deles reagindo à alegria das almas por estarem juntas, por deixarem-se levar livremente por esse amor.

— Gustavo, eu amo você! — Confessou com a voz embargada de emoção.

— E eu amo você, Natália! Não tenho nenhuma dúvida de que você é a única mulher da minha vida. — Declarou-se provocando arrepios em Natália com o som apaixonado de sua voz.

Ainda olhando um para o outro, aproximaram-se lentamente. Os olhares foram-se desviando dos rostos um do outro e se detiveram em suas bocas. Precisavam muito naquele momento sentir seu sabor, sua textura, seu calor, seus corpos pediam aquele contato mais intenso, era como se houvesse mais que um segredo entre eles e que fosse necessário menos que um toque de lábios para inflamar essa paixão, um olhar cúmplice, desejoso e apaixonado era mais que suficiente.
Gustavo beijou Natália com gana, devorava sua boca, seu único desejo era satisfazer aquela necessidade naquele momento. Natália se encantou com a maravilhosa sensação que esse beijo lhe provocou estava entregue, impotente, tomada por uma necessidade de que aquele momento fosse eterno. Se abraçaram durante o beijo para aprofundar o contato, mas também com a intenção de segurarem-se, suas pernas tremiam de fraqueza, de paixão, de vulnerabilidade.