Sou protegida, de tudo e de todos. Desde que nasci, tentam me roubar. Dizem que sou preciosa, uma arma... Infelizmente vi meus avós morrerem, mas sou apenas uma "garota bizarra", que teve uma infância boa e ao mesmo conturbada, mas feliz. Agora vou...
Antes de iniciar o capítulo, quero agradecer a MayaraCardoso05 pelo trabalho lindo que ela fez na minha capa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Obrigada de coração eu simplesmente amei. 😍❤😘
_____________________
Agora, vamos nessa.
Boa Leitura... 😘 ______________________
— Ele te beijou? — Bridy grita quase caindo da canoa.
Depois que atirei no Nickollas, sai daquela floresta densa e voltei para o acampamento com o Aaron e Bridy ao meu encalço. Já estava escuro, tinha trocado de roupa pondo um short, uma regata e me jogado no lago. Uma hora depois, Aaron arrastou uma canoa até o meio do lago onde no momento estou sentada e a Bridy com olhos arregalados.
— Quem beijou quem? — Aaron pergunta apoiando os braços na canoa.
— Nickollas beijou a Pétala. — Bridy diz com a sobrancelha franzida.
— Sério? — ele pergunta surpreso e Bridy cruza os braços concordando. — Okay, mas porquê da carranca, Bridget? — pergunta com um sorriso contido.
— Porque no meio do beijo, a criatura aqui "matou" ele. — ela diz fazendo aspas no matou. Dou uma risada alta.
— O quê? Por que? — ele pergunta se inclinando mais para dentro da canoa.
— Porque ainda estavamos jogando. Eu não ia ficar beijando o inimigo. — digo cruzando meus braços com teimosia.
— Sim. Agora o cara não vai mais querer te beijar. — Bridy diz exasperada.
— Ele me convidou para sair, assim que voltarmos para a cidade. — digo com um sorriso pequeno ao ver os dois arregalarem os olhos.
— É... Bom... Estou vendo que vai virar papo de mulher. Fui! — Aaron diz meio tímido e afunda na água se afastando de nós.
— Ele beija bem? — Bridy sussurra assim que Aaron está bem distante.
Ele beija?
— Não sei. Não me liguei muito no beijo. — respondo sinceramente e toco a água gelada.
— Você não ligou para o beijo? Por que? — ela diz exasperada.
— Bridget, eu já disse, estávamos jogando. Se ele quiser me beijar novamente por mim tudo bem. — digo já irritada.
É idiotice ficar focada no beijo de uma pessoa que só conheço por uma semana.
— Você tem que aproveitar mais Pétala. Porra, finalmente você está fora das vigilâncias dos seus pais e dos gêmeos. Vai curtir um pouco. — ela diz gesticulando bastante, fazendo com que seus cabelos voem pela brisa.
Dou uma risada, pego o remo e guio a canoa de volta para a margem do rio, com uma Bridget resmungando no meu ouvido. Amanhã iremos embora, e minhas aulas já começam na segunda.
Não vejo a hora.
***
O sol nem saiu ainda, e já estou no banco de trás do carro de Aaron bem aconchegada voltando para os dormitórios. Foi difícil convencer a Bridy de que precisávamos voltar cedo para nos organizamos antes das aulas de amanhã. Os outros ficaram com a intenção de voltar a noite. Nickollas tentou falar comigo, mas quando estou com sono não estou para ninguém.
A viagem de volta seguiu tranquilamente, minha amiga dormia profundamente no banco da frente, eu estava deitada no banco traseiro olhando as fotos que Aaron tinha tirado com sua máquina fotográfica, e ele dirigindo e cantarolando as músicas do rádio.
— Ei Ruiva. — Aaron chama abaixando o rádio.
— Oi. — digo ainda olhando as paisagens na foto.
— Tem Instagram? — pergunta parando o carro no sinal vermelho.
Já estamos chegando? Por que toda volta é mais rápida do que a ida?
— Tenho. — respondo depois que percebo que fiquei calada por alguns segundos a mais.
— Toma. Coloca para seguir e mais tarde posto as fotos te marcando nelas. — Ele diz e me entrega o celular antes de voltar a dirigir.
Ligo seu celular e vejo uma garotinha linda no papel de parede, sem ceder a curiosidade, abro o Instagram e coloco para me seguir.
— Aqui. — digo e devolvo enquanto ele guia o carro para o estacionamento dos dormitórios.
Depois de acordar uma Bridget resmungona, tirar as mochilas do porta-mala, sigo para o terceiro andar onde fica nossos quartos. Meia hora depois de um banho bem demorado, me jogo na minha cama e apago.
Bóris Aristov, um homem perverso capaz de matar a própria família para conseguir alcançar seus objetivos, sendo eles, dar continuidade de destruir o legado da maior Máfia do Continente Europeu. Seu pai havia ido pessoalmente na guerra entre máfias dezessete anos atrás, o que fora um erro, já que resultou em sua morte. Porém, falara antes de sua ida para a guerra, que precisava pegar algo naquela família de grande valor. Quando Aristov soube da morte, tinha apenas oitos anos. Sua mãe, juntamente com ele e suas duas irmãs saíram de Moscou indo direto para Saratov, onde seu pai morrera e ali fora sepultado. Com o passar dos anos, Bóris descobrira que seu pai morrera pelas mãos de uma simples criança, o que fizera sua ira reacender e prometer terminar o serviço de seu falecido pai.
— Aristov, acabo de ser informado que finalmente ela deixou os limites de Madrid se mudando para outra cidade. — um homem barbudo disse ao se aproximar de seu amigo.
— "в конце концов"* . Para onde ela foi? — Bóris pergunta fechando seu jornal metodicamente.
— Uma Universidade em Barcelona. — responde pegando dois copos de whisky e entregando um copo ao seu chefe.
