Sou protegida, de tudo e de todos. Desde que nasci, tentam me roubar. Dizem que sou preciosa, uma arma... Infelizmente vi meus avós morrerem, mas sou apenas uma "garota bizarra", que teve uma infância boa e ao mesmo conturbada, mas feliz. Agora vou...
Depois da asneira que a Evely disse, meus pais e os gêmeos ficaram falando até altas horas, brigando com ela e dando uns avisos bem sérios para Bridget e eu. Nossa como meus ouvidos estão latejando. Agora estou no meu quarto com uma Bridget roncando no lado oposto da minha cama de casal. "Eu deveria gravá-la roncar" penso enquanto me reviro mais uma vez na cama. Não consigo dormir. Eu acho que estou esquecendo de algo, mas o quê? Desisto de dormir, me levanto da cama o mais silenciosamente que consigo e saio do quarto descendo as escadas em seguida. O que estou esquecendo? Começo a dar voltas pela casa e quando me dou conta, estou nos fundos da garagem de frente para o grande armário de bugigangas na parede. Lembrei o que eu estava esquecendo. Puxo uma latinha de spray fazendo com que o armário suba silenciosamente abrindo o caminho para umas escadas que levam para debaixo da casa. Desço as escadas acendendo a luz, enquanto o armário volta para o lugar. Entro na grande sala de brinquedos do papai e dou um sorriso. Esse é o meu lugar favorito no mundo. Caminho entre as grandes mesas e armários de armas, facas, espadas e outros apretechos do meu pai. Paro enfrente a mesa no centro da sala e digito um código fazendo com que ela se abra como uma flor para mim, apresentando seus belos dotes prateados. Pego minha Glock Compact 19 de 9mm preta, a única diferente, uma caixinha de balas, digito novamente o código fazendo essa belesura se fechar, pego minha tira-colo de treinamento e saio da sala. Depois de um momento estou na garagem novamente e sigo para dentro de casa.
— Aonde você estava uma hora dessa? — Evely diz parada na entrada da cozinha com um copo de leite na mão. Levo um susto colocando rapidamente minha mão sobre o peito.
— Droga Evely. Você me assustou. — resmungo e volto a caminhar para as escadas. Agora o sono está batendo.
— Você ainda não me respondeu. — ela diz vindo atrás de mim. Ignoro e subo as escadas. — Que tira-colo é esta? — ela insisti. Saco, ainda bem que minha bebê está guardada.
— É minha, e eu estava namorando um pouco o meu jipe novo. — digo e paro na minha porta. — Se o interrogatório já acabou, eu gostaria muito de ir dormir. — digo abrindo a porta, entrando e fechando em seguida na cara dela.
Além do meu pai, que é óbvio, eu sou a única que sabe daquela sala e vai permanecer assim até que o chefe diga o contrário. Coloco minha tira-colo no fundo da minha mala e sigo para minha cama que logo ficará triste sem minha presença. Me deito e durmo logo em seguida.
****
— Pétala e Bridget acordem ou vão se atrasar. — ouço minha mãe gritar no corredor, mas estou com tanta preguiça que nem me importo.
— Panqueca acorda. — Bridget resmunga do meu lado me empurrando.
— Acorda você. — resmungo também empurrando-a.
E então, como se um sino soasse em nossas cabeças, damos um pulo da cama gritando e correndo pelo quarto. Droga estamos indo para a universidade hoje. Corro para o banheiro no quarto e tomo uma ducha rápida. Coloco um short meio folgado de oncinha, uma blusa jeans azul clara de botão e meu all star branco.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
