Sou protegida, de tudo e de todos. Desde que nasci, tentam me roubar. Dizem que sou preciosa, uma arma... Infelizmente vi meus avós morrerem, mas sou apenas uma "garota bizarra", que teve uma infância boa e ao mesmo conturbada, mas feliz. Agora vou...
Voltei... Antes de tudo peço desculpas pela imensa demora... E eu só uso o celular. Então pense em uma pessoa desastrada que acidentalmente arrebentou o fio de seu único carregador, e estava sem dinheiro para comprar outro. Pensou? Pois bem, Eu 💔. Porém, comprei um novo kkkk. Sem mais delongas.... Vamos de Capítulo! _______________________
Boa Leitura! 😊
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Fui acordada com uma travesseirada no rosto. O despertador tocava, ou melhor, berrava loucamente dando a entender que já era hora de levantar. Vejo Bridy tentando alcançar em vão o bendito despertador na mesa. Arremesso o travesseiro no treco escandaloso, que a Evely nos deu, jogando ele no chão e consequentemente o desligando.
— Despertador do demônio. O que sua irmã estava pensando quando deu este troço? — Bridget diz tentando inutilmente levantar.
— Nos torturar. — respondo me sentando e espreguiçando.
Nunca fui uma pessoa da manhã, na verdade ainda não sou. Porém, uma vez que levanto já alongo meus braços, pernas, costas e o pescoço. Pego uma das bananas, que deixei sobre a mesa na noite anterior, descasco e a como pegando outra e acertando a cabeça da Bridy que voltou a dormir.
— Ai miséria. — ela grita.
Não somos pessoas matutinas.
Dou uma risada, pego minha toalha, roupas e sigo para o banheiro trancando a porta em seguida, já me preparando para pela gritaria.
Em três, dois, um...
— VALENTINAAAA. — ela berra e caio na gargalhada. — Eu não acredito que você fez isso. CACHORRA. — ela esperneia me xingando. Minha gargalhada aumenta à medida que entro debaixo do chuveiro.
Nossas aulas começam às oito. Ela tinha colocado o despertador às sete, o que me fez levantar na madrugada e mudar para cinco e meia da manhã. Eu sei que disse não ser uma pessoa matutina, mas infelizmente é o mesmo horário que acordo sempre desde os meus cinco anos. Resmungo, mas já é de costume. Na verdade, nem preciso do despertador, meu próprio sistema me arranca da cama.
Mas eu gosto muito de irritar a Bridget.
— ABRE A PORRA DESSE CARALHO DE PORTA. — ela grita batendo na porta.
E sim, eu me divirto muito porque ela ainda está sonolenta e sua voz fica meio embolada nos xingamentos. Então já amanheço o dia rindo, o que faz meu mau-humor sair correndo.
Termino meu banho e coloco minha jardineira jeans com uma blusa branca.
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Abro a porta e vejo uma Bridy muito irritada, com toalha e roupas nas mãos.
— Bom dia? — digo bem baixinho me segurando para não rir.
