Os Independentes

8ª Capítulo - Obstáculo.

Uma criatura humanóide e de pele rosada aparece assim que Douglas abre aporta. Ele tinha apenas um único braço,os olhos eram brancos e um semblante triste,mas talvez a característica mais bizarra desse monstro fosse o par de chifres que ficavam localizados em partes diferentes da cabeça.

Quando a criatura estava preste a avançar agarro o braço de Douglas e o forço a desviar do ataque...imediatamente pego a arma e atiro no monstro...

— Me Desculpe,acho que eu deveria ter mais cuidado. — Diz o rapaz.

— Você acha?. — Cruzo os braços — Não estamos passeando num parque de diversões,isso aqui é sério.

— Eu sei tá bom,é que as vezes...

— Na próxima revisa o lugar antes de fazer qualquer coisa. — Falo ao guardar a arma.

Logo nós entramos na casa,dessa vez com mais cuidado. Ao que parece Douglas é preenchido pelo sentimento de nostalgia quando vai adentrando o lugar.

— Nossa,faz um bom tempo que eu não venho aqui. — Diz ele empolgado — Vou trocar essa  roupa de presidiário,o que você sugere?.

— Eu não sei,talvez um casaco ou algo que sirva para o frio. — Respondo.

— Tudo bem então...eu já volto.

Enquanto ele ia passo a observar sua casa,parece que alguém andou revirando o lugar,claro que ao longo desses anos pessoas viriam para roubar,mas pelo fato de uma criatura estar aqui isso já prova o contrário. Os poucos moveis que restam e a decoração que resistiu com o passar do tempo me fazem notar que esse realmente foi um espaço agradável antes de tudo acontecer.

Aproveito esse momento para arrumar o curativo da minha perna que havia saído. Minutos depois Douglas retorna com outra roupa...uma calça jeans escura,botas pretas,camiseta cinza e uma jaqueta...

— Metallica?. — Digo ao ver a estampa da jaqueta preta.

— O que?...é minha banda preferida.

— ...tá,que seja. — Reviro os olhos — Vamos,estamos perdendo tempo aqui.

...saímos para fora da casa logo em seguida e caminhamos em direção ao carro...

— Você acredita que levaram tudo?...não sobrou nada. — Fala o rapaz suspirando.

— Casa legal. — Mostro um sorriso — Como conseguiu?.

— Com o dinheiro das...você sabe...drogas,tráfico,essas coisas.

— Ótimo. — Movimento os ombros.

...

Eu dirigia com calma,a rua daquele bairro estava coberta por destroços,seja por carros abandonados,lixo ou infectados. É uma visão triste do que o mundo se tornou...mas isso não importa.

— É um bom lugar,digo,antes das criaturas demoníacas aparecerem. — Douglas Comenta.

— Tanto faz...

— Você é sempre assim tão mal humorada,chata e egoísta?.

...procuro não responder...

— Eu sabia. — Ele respira fundo — Por qual motivo? — Um sorriso idiota se forma em seu rosto.

— Não podemos demonstrar fraqueza...você entende?...é uma nova era. — Encaro a estrada.

— É,mas nada impede da gente viver uma vida normal e...

— Eu entendi. — Interrompo — Tudo tem sua hora é esse não é o momento certo.

— O QUE É AQUILO?. — Douglas grita de repente.

Paro o carro imediatamente,além dos infectados,no meio da estrada havia uma pessoa incomum parada ali. Um tipo sem cabeça e vestido com roupas casuais permanecia imóvel na rua de costas para nós.

— Aquilo é um infectado sem cabeça?. — Pegunta Douglas.

— Eu não sei. — Respondo.

— Atropela ele.

— Ficou maluco?.

— Claro que sim. — Ele se agita.

— É melhor eu dar a volta.

Quando começo a movimentar o carro a criatura se vira em nossa direção com o barulho do motor,tentáculos saem de seu pescoço e vem em direção ao veículo.

— Pula do carro agora. — Digo de maneira rápida.

— Mas é só ir para trás.

— Anda logo.

...sem mais protestos saltamos do veículo no momento em que a criatura o agarra com seus tentáculos...

.............................................................

(Continua No Próximo Capítulo)