O monstro arremessa o carro para o outro lado provocando um barulho enorme...
— Bastava ter ido para trás. —Comenta Douglas indignado.
— Há um monte de infectados lá,acabariam atrasando a gente de qualquer jeito. — Respondo.
De repente a criatura agarra a perna de Douglas o arrastando para perto,imediatamente pego em seu braço e tento solta-lo.
— Tenho a sensação de estar sendo partido ao meio. — Diz ele.
— Segura firme.
Mais tentáculos saíam do pescoço da criatura sem cabeça,esses viam em minha direção. Seu corpo começava a se partir ao meio dando espaço ao surgimento de dentes...
...um de seus tentáculos agarra minha cintura...
Agora Douglas e eu estávamos sendo arrastados em direção a criatura,pego minha arma e atiro diversas vezes contra o monstro. Soltando um rugido de dor ele me arremessa contra a árvore de uma vez. Douglas consegue se desprender e corre para me ajudar,mas foi um movimento inútil...
O monstro novamente o agarra dessa vez pelo pescoço,ele não desiste e tenta se soltar de novo. Enquanto os dois lutavam vou praticamente me arrastando até a criatura,dessa vez com a faca em minhas mãos.
Douglas quase sem fôlego começa a ficar cada vez mais fraco. É nesse momento que eu avanço na criatura o agarrando por trás cravando a faca em suas costas,repito esse golpe diversas vezes até mata-la.
...
Deito no chão assim que percebo o perigo acabar,meu corpo doía muito principalmente minha perna...
— Sathya,você está bem?. — Douglas se aproxima.
— Claro. — Tento levantar,mas a dor é intensa e logo desisto.
— Ei,calma,tenta não se mexer. — Ele pede.
— Desculpa pelo carro,eu não pensei direito naquela hora.
— Tudo bem,você salvou minha vida...de novo. — O rapaz sorri.
Ele me ajuda a levantar e me apóia em seu ombro. Nosso plano incluía achar outro veículo em bom estado para depois prosseguir com objetivo de chegar a fazenda do meu tio. Enquanto andávamos pela calçada infectados começaram a surgir,quando percebem que estamos ali correm em nossa direção.
— Estamos praticamente cercados. — Douglas comenta.
— Há pouca munição,não será suficiente. — Respondo.
— E o que faremos?.
— Eu não sei.
...parecia não haver saída...
— Ei vocês...
Dentro de um beco uma mulher chama nossa atenção. Ela usa um uniforme de médica,seu cabelo é curto e ondulado,estatura baixa e pele negra. Se quiséssemos fugir dos infectados teríamos que ir por ali.
— Vamos lá.
— Espera Douglas,nós não sabemos se é confiável.
— Qualquer pessoa que não seja um infectado ou uma criatura está bom para mim. — Diz ele — Confiável ou não,é melhor ver no que isso vai dar.
Decido não responder. Caminhamos de maneira rápida até onde a misteriosa mulher nos aguardava e logo passamos a segui-la adentrando ainda mais o beco. Do outro lado um bairro comercial,bem em frente uma praça com árvores grandes,as plantas e arbustos crescidos chegavam a invadir a rua.
— Venham,por aqui...
Uma árvore gigantesca localizada no centro da praça chama minha atenção,noto também que há uma casinha lá em cima...os galhos da árvore escondem muito bem o lugar. A mulher bate na madeira fazendo uma espécie de som,talvez um código ou algo do tipo,lá de cima,na varanda da casa um garoto joga uma escada feita de corda...
...ela é a primeira a subir...
— Você quer que eu te ajude?. — Pergunta Douglas.
— Não precisa,eu me viro. — Respondo.
Ele movimenta os ombros e sobe,em seguida é minha vez...
Com um pouco de dificuldade finalmente chego no topo. Por dentro era um lugar pequeno,mas bastante aconchegante. Lá os únicos móveis eram bancos de madeira,sacos de dormir e velas.
— Eu vi que precisavam de ajuda lá então...aqui estamos. — Diz a mulher — Me chamo Agnes e esse aqui é o David.
— Sou Sathya.
— E eu sou Douglas.
— Aposto que estão exausto e famintos,talvez eu devesse servir algo a vocês...temos muito para conversar.
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(Continua No Próximo Capítulo)
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Os Independentes
БоевикO mundo agora é completamente dominado por criaturas de origem desconhecida,transformando metade da população em infectados esses seres reinam na terra,infelizmente não há mais lugares seguros. Os poucos humanos que restam correm o risco de serem in...