19ª Capítulo - Encurralados.

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Depois de conseguir despistar os infectados fomos até o depósito do hospital. De repente assim que entramos uma criatura cinzenta pula em nossa direção. David e eu nos esquivamos em direções opostas para desviar do ataque.

Logo começo a disparar contra o monstro,mas a criatura humanóide é mais rápida e começa a subir pela parede desviando dos tiros. Ele percorre o teto e por fim consegue pular em minha direção,a criatura consegue me derrubar,David o agarra e consegue tira-lo de cima de mim.

— Você está bem?. — O garoto pergunta.

— Não sei,eu... — Me levanto.

...A criatura não desiste e mais uma vez pula em nossa direção...

— JÁ CHEGA. — grito.

Foi tudo muito rápido. Quando a criatura está prestes a vir chuto seu rosto com todas as minhas forças,ela vai ao chão,proveito esse momento para dar um tiro certeiro em seu peito.

— Agora sim,eu estou bem. — Respondo.

— Vamos verificar os remédios logo antes que apareçam mais...

Prateleiras e caixas foram revisadas,os remédios que passaram do prazo de validade e os que não serviam foram jogados fora. Guardamos tudo dentro da minha mochila,aproveito o momento para fazer um novo curativo em minha perna,o ferimento até que estava cicatrizando de forma rápida.

Assim que terminamos saímos daquela sala,nós não nos preocupamos em revisar o resto do hospital pois era perigoso,a gente se contentou em ir direto para a saída.

Ao chegarmos na recepção vimos uma outra criatura,essa de pele branca,tamanho mediano e sem braços. O monstro não tinha rosto e estava completamente nú,ele batia a cabeça diversas vezes contra a porta de vidro deixando explícito uma pequena mancha de sangue.

Apesar de sua aparência asquerosa uma sensação de tristeza invade o ambiente. A criatura estava tão ocupada em querer sair que nem percebe nossa presença.

— E agora?. — Sussurra David.

Tento produzir um barulho qualquer para chamar sua atenção,mas nada acontece. Decido então ir até ele.

— Sathya,a onde vai?...volta aqui.

Com calma coloco minha mão no ombro da criatura agitada,ela para de bater a cabeça na porta e permanece imóvel.

— Vamos David. — Chamo o garoto.

...passamos pelo monstro e saímos do hospital...

— Como fez aquilo?.

— Eu não sei. — Respondo — Sei lá,só achei que aquela criatura precisasse de um conforto.

...

Lá fora não encontro Douglas,nem no nosso veículo ele estava,logo começo a me preocupar com o idiota.

— Ei vocês. — Alguém nos chama — Por aqui.

...lá estava ele escondido a trás de um outro carro,David e eu vamos até o rapaz...

— O que houve?. — Pergunto.

— Nada,só queria fazer um suspense. — Ele sorri — Como foi lá dentro?.

— Até que bem,conseguimos remédios. — David responde.

— Prefeito,pra onde vamos agora?.

— Esqueceu?...vamos ao galpão buscar recursos. — Cruzo os braços.

— Ah sim,vamos eu dirijo,sei bem onde fica. — O rapaz se empolga.

Agora o que nos resta fazer é ir a esse tal galpão que Douglas mencionou anteriormente,dizendo ele que é lá onde os policiais guardam mantimentos. Pelo que nos conta a base está abandonada hoje em dia,mas parece que ainda há recursos úteis.

Logo percorremos por uma parte do centro da cidade que eu não conhecia muito bem,há veículos policiais e até tanques militares,pelo que parece rolou uma guerra aqui. Douglas para o carro em frente a um galpão e passa a analisar o local.

— É aqui. — Diz ele.

...saímos do veículo...

Douglas tenta abrir o galpão com o bastão de ferro,mas uma caminhonete preta estacionada por perto me chama a atenção.

— Sério que ninguém sabe desse lugar?. — Pergunto desconfiada.

— Talvez,não acho que eles teriam escondido essa base de nós de propósito. — Responde ele

— Mãos para cima... — Ordena uma voz.

Meu corpo gela,não só eu,todos nós permanecemos imóveis. Reconheço a voz de longe,é Jasper,o dono daquele refúgio corrupto onde eu ficava.

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(Continua No Próximo Capítulo)

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