Depois de conseguir despistar os infectados fomos até o depósito do hospital. De repente assim que entramos uma criatura cinzenta pula em nossa direção. David e eu nos esquivamos em direções opostas para desviar do ataque.
Logo começo a disparar contra o monstro,mas a criatura humanóide é mais rápida e começa a subir pela parede desviando dos tiros. Ele percorre o teto e por fim consegue pular em minha direção,a criatura consegue me derrubar,David o agarra e consegue tira-lo de cima de mim.
— Você está bem?. — O garoto pergunta.
— Não sei,eu... — Me levanto.
...A criatura não desiste e mais uma vez pula em nossa direção...
— JÁ CHEGA. — grito.
Foi tudo muito rápido. Quando a criatura está prestes a vir chuto seu rosto com todas as minhas forças,ela vai ao chão,proveito esse momento para dar um tiro certeiro em seu peito.
— Agora sim,eu estou bem. — Respondo.
— Vamos verificar os remédios logo antes que apareçam mais...
Prateleiras e caixas foram revisadas,os remédios que passaram do prazo de validade e os que não serviam foram jogados fora. Guardamos tudo dentro da minha mochila,aproveito o momento para fazer um novo curativo em minha perna,o ferimento até que estava cicatrizando de forma rápida.
Assim que terminamos saímos daquela sala,nós não nos preocupamos em revisar o resto do hospital pois era perigoso,a gente se contentou em ir direto para a saída.
Ao chegarmos na recepção vimos uma outra criatura,essa de pele branca,tamanho mediano e sem braços. O monstro não tinha rosto e estava completamente nú,ele batia a cabeça diversas vezes contra a porta de vidro deixando explícito uma pequena mancha de sangue.
Apesar de sua aparência asquerosa uma sensação de tristeza invade o ambiente. A criatura estava tão ocupada em querer sair que nem percebe nossa presença.
— E agora?. — Sussurra David.
Tento produzir um barulho qualquer para chamar sua atenção,mas nada acontece. Decido então ir até ele.
— Sathya,a onde vai?...volta aqui.
Com calma coloco minha mão no ombro da criatura agitada,ela para de bater a cabeça na porta e permanece imóvel.
— Vamos David. — Chamo o garoto.
...passamos pelo monstro e saímos do hospital...
— Como fez aquilo?.
— Eu não sei. — Respondo — Sei lá,só achei que aquela criatura precisasse de um conforto.
...
Lá fora não encontro Douglas,nem no nosso veículo ele estava,logo começo a me preocupar com o idiota.
— Ei vocês. — Alguém nos chama — Por aqui.
...lá estava ele escondido a trás de um outro carro,David e eu vamos até o rapaz...
— O que houve?. — Pergunto.
— Nada,só queria fazer um suspense. — Ele sorri — Como foi lá dentro?.
— Até que bem,conseguimos remédios. — David responde.
— Prefeito,pra onde vamos agora?.
— Esqueceu?...vamos ao galpão buscar recursos. — Cruzo os braços.
— Ah sim,vamos eu dirijo,sei bem onde fica. — O rapaz se empolga.
Agora o que nos resta fazer é ir a esse tal galpão que Douglas mencionou anteriormente,dizendo ele que é lá onde os policiais guardam mantimentos. Pelo que nos conta a base está abandonada hoje em dia,mas parece que ainda há recursos úteis.
Logo percorremos por uma parte do centro da cidade que eu não conhecia muito bem,há veículos policiais e até tanques militares,pelo que parece rolou uma guerra aqui. Douglas para o carro em frente a um galpão e passa a analisar o local.
— É aqui. — Diz ele.
...saímos do veículo...
Douglas tenta abrir o galpão com o bastão de ferro,mas uma caminhonete preta estacionada por perto me chama a atenção.
— Sério que ninguém sabe desse lugar?. — Pergunto desconfiada.
— Talvez,não acho que eles teriam escondido essa base de nós de propósito. — Responde ele
— Mãos para cima... — Ordena uma voz.
Meu corpo gela,não só eu,todos nós permanecemos imóveis. Reconheço a voz de longe,é Jasper,o dono daquele refúgio corrupto onde eu ficava.
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(Continua No Próximo Capítulo)
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Os Independentes
ActionO mundo agora é completamente dominado por criaturas de origem desconhecida,transformando metade da população em infectados esses seres reinam na terra,infelizmente não há mais lugares seguros. Os poucos humanos que restam correm o risco de serem in...