6ª Capítulo - O inevitável Acontece.

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Na manhã seguinte acordo bem cedo,Douglas dormia,prefiro deixa-lo quieto por enquanto. Minha perna ainda doía,ontem a noite fiz um curativo,talvez eu não devesse forçar muito. Organizo a mochila,provavelmente eu teria que sair por ai para procurar alimento...é melhor não perder tempo.

— Ei,acorda. — Chamo por Douglas.

...ele resmunga alguma coisa e se espreguiça ao levantar...

— Vamos,temos que ir,precisamos procurar por recursos. — Respondo.

— Claro. — O rapaz movimenta os ombros. — E a sua perna?.

— Ótima.

— Sabe,ainda me sinto meio culpado por isso,se tiver algo que eu possa fazer...

Inesperadamente jogo minha mochila em sua direção,ele a agarra na hora e me olha de forma surpresa.

— Pode ficar,em troca eu levo isso. — Mostro a arma que havia pegado dele sem que percebesse.

— É,acho mais seguro. — Ele sorri.

— Anda logo. — Ordeno.

Na rua vejo um número grande de infectados,por sorte não há criaturas ali se tivesse teríamos um problema. Vou caminhando agachada para fora do estabelecimento e fico escorada na parede prestando atenção na movimentação dos infectados.

— Eu conheço um...

...imediatamente tampo a boca do idiota...

— Silêncio. — Sussurro — Estão por toda parte...faz tudo o que eu fizer sem soltar uma palavra.

E juntos fomos em direção ao beco onde eu havia estacionado o carro...

...

— Porcaria. — Resmungo ao tentar ligar o veículo.

— É assim mesmo,as vezes ele não liga logo de cara,tem que ter paciência.

— Paciência Douglas?... não tenho paciência para isso.

O barulho do carro ligando chamava a atenção dos infectados ali perto. O maldito veículo não ia funcionar,uma nova estratégia teria que ser feita.

— Sai do carro. — Ordeno.

— Mas são muitos,eles vão nos atacar.

— Se ficarmos aqui vai ser pior.

— Sathya,acho que você não bate bem da cabeça.

— Plano B...tenta ligar o carro,eu cuido dos infectados.

Saio do veículo e começo a efetuar disparos contra os infectados que se aproximavam,um tiro na cabeça já é o suficiente. Um deles vem lentamente enquanto eu me distraía com os outros,ele agarra meu braço e tenta me derrubar.

O infectado era forte,mas me mantenho firme,nesse momento Douglas fica nervoso e se desespera ao tentar ligar o carro. Em uma de muitas tentativas o veículo liga. Com um movimento chuto o infectado para longe e quando ele se afasta atiro em seu pescoço.

...corro de volta para o carro...

— VAI LOGO. — Grito.

Douglas imediatamente nos tira dali antes que mais deles pudessem aparecer...

...

Depois do susto seguimos em frente com nosso percurso,felizmente é bom se preparar para momentos assim.

— Você foi incrível ali. — Douglas elogia.

— Aquilo não foi nada de mais. — Respondo — Qualquer um poderia fazer aquilo.

— Desculpe mas sua teoria está errada,poucos conseguem manter a calma...eu sou um exemplo disso,já fico logo nervoso.

— É,eu percebi. — O encaro — Precisamos treinar isso.

— Aproveita e me ensina esses golpes.

— Quem sabe,um dia talvez...

...uma mercearia a frente me chama atenção...ao lado uma farmácia...

— Para o carro. — Falo de forma rápida.

— O que foi?. — Douglas freia de forma brusca.

— Vamos naqueles estabelecimentos e procurar por mantimentos. Você vai na farmácia e eu na mercearia,um de nós vai ter sorte.

— Esse é um bom plano. — O rapaz sorri — O que fazer se algo der errado?.

— Isso vamos deixar a sorte resolver. — Saio do carro.

— Não me parece uma ideia convincente. — Ele sai também.

Cada um vai em no estabelecimento indicado. Na mercearia além de estar completamente revirada nada de útil,frutas estragadas e no freezer por conta da falta de eletricidade as carnes ficaram pobres,algumas prateleiras estavam vazias.

...suspiro...

Por sorte encontro caixas de cereais e barras de caramelo,uma estranha sensação de nostalgia ronda minha mente...como também a sensação de estar sendo observada.

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(Continua No Próximo Capítulo)

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