Defensores da Terra: Crise Interna

Grande Prólogo: Um mundo sem heróis

Um mundo sem heróis é como um mundo sem sol onde não podemos  admirar ninguém.

Sem heróis

O mundo sem os nossos amados heróis é como uma corrida sem fim é  como um tempo sem um lugar, uma coisa sem propósito desprovida de graça.

Onde não sabemos o que procuramos, ou se algo está atrás de nós e não sabemos porque, não, não sabemos.

Em um mundo sem heróis, um mundo sem sonhos coisas não são mais do que elas parecem.

O mundo sem heróis, é como um pássaro sem asas, ou um sino que nunca toca.
Só uma triste e inútil coisa.
Não há nada para ser e nem um lugar para nós.

Fazem exatamente seis meses desde que Athena e seus Defensores da Terra desapareceram em frente aos olhos do mundo, juntamente com a ilha dos deuses asgardianos.

Desde então, o mundo parece mais sombrio e gelado, deuses não estão mais entre nós, mas pessoas extraordinárias continuam surgindo aos montes e não temos a mínima ideia do que são capazes e o que planejam fazer com seus poderes agora que não há ninguém disposto a nos defender.

O governo tenta nos acalmar dizendo que tudo está sob controle mas nós sabemos que não. Isso é apenas a calmaria antes da grande tempestade e sabemos que ela está por vir e que está próxima.

Que os Deuses nos abençoe quando ela chegar.

~Carolyn Novac - Hipermito Jornal~

A jovem repórter que acompanhou de perto os eventos que aconteceram há seis meses em Asgard que culminaram nos desaparecimentos da deusa Athena e seus Cavaleiros de Ouro, pensa se algum dia as coisas voltarão a sua normalidade enquanto seu dedo indicador direito está vacilante sobre o mouse de seu notebook, cujo a seta estava sobre a inscrição SEND.

" Não Carol, as coisas nunca mais serão como antes... " - pensou antes de clicar duas vezes no botão do mouse e enviar o arquivo.

A jovem ergue-se da cadeira com as mãos na cintura e vira-se para a janela do grande edifício situado no centro de Atenas, suspirando profundamente enquanto olha para a cidade.

[ Em um local não muito longe dali ]

Tudo começou em um dia com um céu preto, com uma cara de chuva e muito neblina, nesse dia, Dexileos começou a trabalhar no cemitério  Kerameikos, um dos mais famosos de Atenas. Ele estava quase saindo do trabalho quando bateu-lhe uma vontade de ver o túmulo de seu pai que estava sepultado nesse mesmo cemitério, era por volta das 17:30hs e já estava escurecendo quando aconteceu o fato, procurando a sepultura de seu pai, Dexileos acaba encontrando outra coisa ao lado de uma outra sepultura, ele viu uma espécie de amuleto dourado meio enterrado.
Como o fato ocorreu um pouco depois da época que a família daquele homem sofrer uma maré de azar, Dexileos ficou louco quando viu aquele amuleto de sorte jogado no chão todo cheio de pó. Ele observou ao redor e quando viu que não havia ninguém por perto, ele não aguentou a tentação e teve que pegar a relíquia. Ele pode observar também que do lado do amuleto enterrado havia uma sepultura de um jovem garoto que havia morrido de fome naquele mesmo ano. Com pressa porque já era  18:00hs, Dexileos saiu do cemitério com o medalhão escondido na blusa, chegou em casa, nem comeu e mal falou com sua mulher e seu filho, foi direto pro quarto testar se ainda funcionava aquele velho e empoeirado amuleto.

Logo Dexileos começou a usar e ter muita sorte e no começo tudo parecia normal, mas ao chegar no cemitério para trabalhar e escolher seu corredor de túmulos pra começar um novo dia de serviço, o homem  viu o túmulo do qual retirara o amuleto com o nome de um tal "Limos". Por curiosidade Dexileos foi no túmulo dele e viu que tudo estava bem cuidado, nesse momento ele sentiu algo passar por detrás do túmulo com um barulho estranho. Os fatos estranhos foram constantes e começaram a aparecer cada vez mais como por exemplo quando o dia em que foi trabalhar com Navi e Link na área do cemitério que o amuleto foi encontrado, sombras pretas começavam a passear no local, Ganon quando irrita-se com as histórias de Dexileos sobre o túmulo de Limo e pisa nas flores, fica paralisado e soltando uma espécie de baba preta, entre outras coisas muito estranhas que não estavam na rotina original.