Defensores da Terra: Crise Interna

Capítulo I: Surgem as dríades

[ Alguns dias antes ]

Um jovem de cabelo loiro alto e porte físico imponente, aperta desesperadamente o apoio para os braços de sua poltrona do avião. Ele não parece ser um homem que amedronta-se facilmente mas naquele instante, ele admitia para si mesmo que estava apavorado.

--Veja só! Um jovem que poderia facilmente destroçar esse avião com as mãos e agora está sentado, apavorado nessa poltrona. - diz um jovem que está sentado na poltrona ao lado.

É um jovem com cabelo incrivelmente branco, seu olhar é calmo, mas compenetrado e sua voz tem uma entonação suave.

--É isso! Eu não gosto de voar. - diz o jovem loiro.

--Calma, em alguns minutos, já estaremos em solo grego. - diz o jovem de cabelo branco.

--É fácil para você falar não é Hitsu, és sempre frio como uma pedra de gelo. - diz o jovem loiro.

--Boni meu amigo, se estamos nesse avião, é porque nossas investigações estão no caminho certo. - diz Hitsu tentando tranquilizar o companheiro.

--Certo, eu vou aguentar. - diz Boni.

--Tem certeza? Eu posso pedir um calmante para você. - diz Hitsu em um tom irônico.

--Eu já disse que aguento, piadista. - responde Boni com ar insatisfeito.

Os jovens desembarcam do vôo e seguem para fora do aeroporto com Boni ainda recuperando-se da viagem.

--Eu sinto muito por tê-lo obrigado a isso meu amigo. - diz Hitsu.

--Não se preocupe, sei que isso é necessário para o sucesso da nossa investigação. - responde Boni.

--Se nos movessemos com nossas habilidades cósmicas para perseguirmos nossos alvos, eles iriam captar nossa presença e fugiriam. - explica Boni.

[ Uma hora depois, cemitério de Atenas ]

Uma movimentação anormal estranha acontece no interior do cemitério de Atenas, inúmeros seres estão em volta de um túmulo.

--Vamos! Vamos! Não temos o dia todo para isso! - exclama o ser que ao que parece é o líder daquele estranho grupo.

Os seres continuam a trabalhar sobre o túmulo até que a estrutura de pedra sobre o mesmo racha e cai para o interior da cova.

O líder então, faz um movimento com os braços e vinhas surgem adentrando no buraco em movimentos serpenteantes.

Aos poucos, a caixa retangular de madeira vai sendo içada até surgir no topo do túmulo.

O caixão é feito de madeira fina de mogno e todo trabalhado na pintura artística à mão, detalhes em dourado ao redor e um símbolo em ouro gravado no centro da tampa.

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--Perfeito! Vamos levar! - diz o líder enquanto os outros pegam o caixão.

O grupo começa a deslocar-se para sair do cemitério passando em meio a inúmeros corpos dos funcionários do cemitério.

[ Instantes antes ]

Navi, o funcionário do cemitério está diferente há alguns dias desde que Dexileos, que também era um funcionário do cemitério havia sido encontrado morto em sua casa.

--Navi, o que está acontecendo com você!? - indaga outro funcionário.

O jovem não responde, fica apenas com seu olhar vazio habitual das últimas semanas, enquanto ajeita o redor de um dos túmulos.