Defensores da Terra: Crise Interna

Capítulo XIV: A maldição da Fênix

Misty sabendo que dríades já invadiram o Complexo, deixa seus companheiros lutando nas ruas de Rodòrio enquanto parte para o interior do Santuário buscando alcançar os invasores.

A aspirante a Amazona desloca-se através de um terreno sinuoso que leva a um singelo templo com uma graciosa fonte em sua frente, um dos muitos que existem fazendo parte do antigo Santuário antes de se chegar ao edifício principal do novo conglomerado de templos zodiacais localizados nos andares do Edifício Principal.

Pouco tempo antes, a jovem conseguia ouvir uma espécie de sirene ressoando, cujo sinal sonoro é utilizado para avisar sobre possíveis entradas não autorizadas nas dependências do Santuário mas, agora o som já não existe mais o que deixa a jovem apreensiva.

--Porque a sirene parou de soar!? - indaga-se a garota parando, erguendo o rosto e fixando seu olhar em direção ao grande edifício em que residem os Cavaleiros de Ouro que mantém-se agora mais quieto do que nunca, desde que Athena e seus Cavaleiros de Ouro partiram em incursão ao reino nórdico de Asgard.

💭 DURTTY...💭 - Misty pensa aflita em seu amado um pouco antes de voltar a avançar velozmente em direção ao edifício, sem perceber que um espectador a observa do alto em silêncio.

Misty segue caminhando lentamente dessa vez, por uma área aberta buscando acessar um caminho mais curto até o edifício principal do complexo.

Contudo, a cada passo dado, gradualmente a garota começa a sentir uma estranha energia cósmica que aumenta agressivamente.

--Quem está aí!? - indaga Misty virando-se em direção ao grande monolito existente no local.

--Então, essa é a garota que aspira utilizar a lendária armadura de Fênix!? - indaga uma figura misteriosa sobre o monolito encoberta pelo sol que atinge-o ao redor mantendo sua aparência desconhecida.

A garota então, repara na silhueta sombria sobre o monumento, fechando o cenho, cerrando os punhos e elevando sua energia cósmica suavemente.

--Quanta hostilidade... - diz sarcasticamente o observador misterioso sem demonstrar suas intenções.

--Você é um invasor, não deveria estar aqui! - responde Misty secamente em tom alto.

--É claro que eu devo estar aqui... - retruca a figura saltando do monolito para o solo e adiantado-se na direção da garota saindo das sombras.

--Talvez até mais do que você... - responde o garoto revelando-se com uma armadura que faz com que Misty fique desconcertada.

--Fênix!? - indaga a garota tentando acreditar no que vê.

--Parece surpresa... - diz o cavaleiro que traja a Armadura de Fênix, porém é visível a diferença naquele jovem, sua pele é extremamente pálida e o brilho daquela que deveria ser uma das 88 armaduras do exército de Athena é opaco.

--M-Mas quem é você!? - indaga Misty desconcertada ao ponto de abandonar sua postura defensiva.

--Sou o cavaleiro capaz de atravessar as chamas do inferno e retornar-me de volta a vida, sou Striffe da Constelação de Fênix! - responde o cavaleiro com um sorriso no rosto.

--Se és tão capaz, porque precisou da ajuda de Éris para voltar!? - indaga a garota quase desacreditando que aquele um dia foi um Cavaleiro de Athena.

--Não é óbvio!? Voltamos para por ordem na bagunça que tornou-se o Santuário de Athena... - responde o jovem abrindo os braços de maneira interrogativa.

--Vou impedí-lo! - exclama a aspirante com firmeza recompondo-se para o confronto iminente.

--Como!? Nem mesmo armadura você tem, és uma relés aspirante que não tem idéia de como usar o poder da sua constelação, mas não se preocupe, vou mostrar a você o verdadeiro poder da Fênix! - exclama o Cavaleiro de Fênix saltando para o alto e batendo os braços como se fossem as asas da criatura mitológica que dá nome a sua constelação protetora que surge de forma simbólica atrás do mesmo.