Interlúdio: Santuário e o Templo de Éris

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[ Em algum lugar da Grécia ]

--Porque deveríamos esperar!? - indaga uma criatura em meio a um salão de um templo há muito abandonado.

--São as ordens de nossa mãe Phonos, é difícil assim para você entender!? - indaga uma criatura similar a primeira sob a sombra de um dos pilares arruinados do templo.

O Templo de Éris há muito não era usado já que a última batalha entre as forças das duas deusas já faziam mais de vinte anos e o local era considerado no mínimo proibido para não se dizer que as pessoas que conhecem a história do local dizem tratar-se de um local amaldiçoado.

Para Éris e suas dríades, a situação é perfeita já que querem privacidade para poderem continuar pondo em prática seus planos, mas alguns de seus filhos sentem-se incomodados com tamanha espera.

--Eu sei, mas Athena e seus Cavaleiros de Ouro estão desaparecidos então, porque estamos exitando em atacar o Santuário!? - quis saber Phonos de Assassinato, uma das dríades maiores da Deusa Éris.

--Porque o mundo não está tão indefeso assim meu filho. - diz Éris adentrando o recinto sendo imediatamente reverenciada por suas duas dríades.

--Pensei que os Cavaleiros de Athena já não eram mais um problema. - diz Phonos erguendo o olhar para a Deusa da Discórdia.

--E é por isso que você está aqui para cumprir ordens e não para pensar meu ingênuo irmão. - explica um ser adentrando o salão logo atrás de Éris.

--Limos, como ousa falar assim comigo!? - esbraveja a dríade olhando furiosamente para seu irmão.

--Falo com você do modo que eu quiser, não esqueça que sou o número um de nossa mãe. - responde Limos olhando imponentemente para o irmão.

--Chega disso! Quero saber como está o andamento das coisas. - diz Éris sentando-se em seu trono de madeira feito no tronco de seu grande carvalho.

--Tudo corre como o planejado minha mãe, já iniciamos o conflito contra o Santuário. - responde Atë de Ruína.

--Os fantasmas já foram animados e um deles até já enfrentou dois Cavaleiros de Prata do Santuário com resultado satisfatório. - informa Limos.

--Ótimo! Espero que estes sejam melhores do que o último fantasma que arranjastes para mim Éris. - diz uma figura adentrando o salão.

--O fantasma que lhe dei em Asgard estava em perfeitas condições, mas o que você esperava? Que Siegfried aguentasse o poder de um deus em seu corpo morto e levasse inúmeros golpes de cavaleiros e asgardianos e ainda assim não se dissolvesse? - indaga Éris para seu convidado.

--Esperava um pouco mais de afinco na tarefa que lhe designei, afinal seu conseguistes uma vitória mesmo que parcial sobre Athena, fui eu quem lhe dei! - exclama o misterioso ser impaciente.

--E eu espero que lembre-se de que só aceitei unir-me a você nesse plano por ser aliada de seu pai desde tempos incontáveis, mas que não tolerarei ser traída! - responde a Deusa da Discórdia.

--É justo, sendo assim, prometo-lhe uma coisa... se eu desconfiar que irás me trair, irei desintegrá-la até o último átomo para que jamais volte a renascer... - diz o ser antes de retirar -se.

--Não confio nele... - diz Limos assim que o visitante desaparece.

--Eu também não, mas por enquanto ele é a nossa melhor chance de vitória. - diz Éris retirando-se também.

Instantes depois, um portal abre-se em meio ao salão e uma criatura atravessa-o caindo de quatro entre as três dríades.

--Cof... cof... cof! - tosse o ser com aparência de criança erguendo o olhar para seus irmãos.

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