Chego em casa por volta das 09:05 da noite, toda molhada e sangrando muito. Bom, eu moro com o Sr.Jeon, que foi o cara que me acolheu e me ensinou tudo que eu sei hoje, ele é como se fosse um pai pra mim. Assim que o Sr.Jeon ver o meu estado, vem correndo em minha direção:
Sr.Jeon: O que aconteceu? Por que está sangrando tanto, Ane?! - diz muito preocupado
Eu: Eu não pude evitar Sr.Jeon! - digo chorando, porém calma - Não podia bater nele, ele era um daqueles caras que quer saber onde está a filha do homem mais rico de Seul que morreu no acidente, que sou eu! Se eu batesse ou o matasse, eles iriam saber quem sou eu, por saber que eu sei quem eles são... - o Sr.Jeon me interrompe
Sr.Jeon: Ele te estuprou? - apenas afirmo com a cabeça
Eu: Por mais que eu saiba lutar, já tenha dado muitos tiros, já tenha levado muitos tiros, já tenha levado vários murros e socos, já tenha levado facadas e já tenha aprendido a controlar os meus medos... - começo a chorar mais e mais - Por mais que eu já tenha passado por muitas coisas na minha vida, eu estou me sentindo um nojo... - o Sr.Jeon apenas me abraça
Naquela noite, não consegui dormi direito. Ficava voltando todas as terríveis lembranças na minha cabeça quando fechava os olhos.
Vocês devem está perdidinhos, mas se vocês leram o resumo antes da história, já devem saber que sou uma agente do FBI, a melhor espiã do departamento. Sou a filha postiça do CEO do departamento, o que faz com que eu tenha que provar ainda mais para todos que não é só porque sou próxima do CEO, que significa que ele deve ficar passando a mão pela minha cabeça. Mas eu realmente não estou bem para desvendar casos e servir de espiã, por isso dou graças a Deus por ser a filha postiça do CEO. Bom, quando tinha 3 anos, o meu pai, o homem mais rico de Seul, foi assassinado e como o Sr.Jeon era muito próximo do meu pai, a minha guarda ficou com ele. Para o meu bem, o Sr.Jeon me treinou para me tornar uma agente do FBI e falsificou a carteira de identidade para os caras que querem roubar a fortuna do meu pai, não me encontrarem. Na minha carteira de identidade, de trabalho e nos outros documentos, eu tenho 21 anos, mas na verdade eu tenho 17 anos, ainda sou de menor. Estudei muito, conteúdos altamente avançados para minha idade desde muito nova, para conseguir fingir ter os conhecimentos de uma mulher mais velha. Por isso, hoje consigo trabalhar em uma empresa altamente qualificada, que é necessário conhecimento e competência até mesmo para uma recepcionista.
Na manhã seguinte...
Acordo um pouco melhor, pelo fato de já ter passado por muitas experiências, mas nenhuma foi tão cruel e me marcou tanto, como essa.
Estava sem fome, não conseguia comer nada. O Sr.Jeon permanecia calado, mas quebra o silêncio por estar preocupado comigo:
Sr.Jeon: Não vai comer?! - diz me dando uma tigela com a minha sopa favorita
Eu: O senhor ainda se lembra dessa sopa? - digo pegando a tigela da sua mão
Sr.Jeon: Vai trabalhar hoje? Se quiser eu falo com seu chefe e... - o interrompo
Eu: Não precisa! Muito obrigada! Preciso esquecer isso, e seguir a minha vida! Já aconteceu, não tem mais volta... - suspiro e uma lágrima cai
Sr.Jeon: Tudo bem você ir para o seu trabalho, mas não quero que vá ao departamento nesse estado!
Eu: Mas eu estou... - o Sr.Jeon me interrompe
Sr.Jeon: Não Ane, você não está bem! Como irá desvendar os casos desse jeito?! Vou te dar cinco dias de folga, já que você tem a sorte de eu ser o CEO do departamento! E não adianta rebater, tá?! Agora come e se você não se apressar, vai se atrasar pro trabalho - diz apontando pro relógio
Eu: Meu Deus! O trabalho! - levanto e subo correndo as escadas, mas acabo voltando e abraçando o Sr.Jeon por trás - Obrigada Sr.Jeon!
Subo novamente e começo a me arrumar. Ponho essa roupa:
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Deixo o meu cabelo solto mesmo ( o meu cabelo é Castanho escuro ), pego minha bolsa e vou para o trabalho.
