Prólogo

182 75 424
                                    

Henrique Frateschi remexeu- se na cama, abriu os olhos e moveu lentamente a cabeça para o lado e notou Sophie o observando e sorrindo.

— Bom dia dorminhoco! — diz sorridente.

— Bom dia amor. — respondo sonolento.

— Já está atrasado! — fala manhosa.

— O quê? Que horas é? - questiono nervoso me levantando da cama.

— 7:30 da manhã. — responde apreensiva, pois sabe que sou pontual e estou em uma semana decisiva.

Henrique levantou as pressas, estava apenas com um pijama sem camisa.

— Por que você não ligou o alarme ontem? — questionei aborrecido.

— Hum!  Esqueci! Me desculpe! — responde sorrindo.

— Mas você sabia que hoje tenho um teste muito importante na universidade. — retruco chateado.

Ela irritou- se.

— Me desculpe okay! Sinto muito por isso. — disse magoada.  

— Tudo bem, só peço que me entenda. Eu me esforcei muito pra entrar na University of New York. Essa bolsa é a chance que tenho de provar para meus pais que não preciso do dinheiro deles.

— Eu sei, só que você passou uma semana sem vir aqui, queria que você relaxasse.

— Não estou estressado!

Correu para o banheiro, tomou um banho rápido, secou os cabelos. Sophie levou suas roupas. Vestiu-se e penteou os cabelos ondulados. Não podia se atrasar,  justo hoje que estava na etapa final de conclusão do curso.

Saiu do quarto apressado e procurou por Sophie pelo pequeno apartamento que ela morava desde que tinha vindo do Brasil para estudar e trabalhar. Ela era muito inteligente e também talentosa por isso ganhou uma bolsa na University Long of Brooklyn 2.  

Ele cursava administração e ela artes plásticas. Estavam batalhando juntos, e apesar da família dele não aprovar o relacionamento por ela ser desfavorecida financeiramente. Amava- a incondicionalmente e iriam se casar após o término do curso. Por enquanto ele ajudava Sophie a pagar o apartamento dela no Brooklyn  e ele morava com a tia em Manhattan.

Trabalhava meio período na Bolsa de Valores de New York graças a indicação de seu professor,  e ela em uma Galeria de artes. Estavam namorando há quatro anos e já se considerava casado, só faltava as formalidades, pois os dois tinham muito em comum. E eram brasileiros que era a melhor parte.

— Sophie? — chama por ela que abre a porta as pressas.

—  Onde estava? — questiona ele.

— Desci até a padaria para trazer pão quentinho pra você. — responde sorridente.

— Obrigada amor!  Mas tenho que correr! — diz já comendo um pão.

— Oh! meu amor, pelo menos beba o suco laranja que fiz. — ela diz com amor. i

— Está bem! — respondo sorrindo.

— Henrique, precisamos conversar!

— Sobre o quê? — perguntei desconfiado

—  Sobre você mudar- se para cá. — sabia que ai tinha coisas.

—  Sofy já conversamos sobre isso. — ele responde mostrando cansaço.

— Mas agora é diferente! — ela responde ofendida.

— Diferente! Por que? — rebato com outra pergunta.

Um Deserto Com Oásis de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora