Capítulo 13 - Festas juninas

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Krysna ficou me olhando sem dizer nada, sinceramente eu nunca esperaria que ela viesse até a minha suíte, tão linda de tênis com uma calça jeans e uma camiseta branca, não usava maquiagem em excesso e isso a deixava ainda mais linda com seu batom rosa. Quando ela mexia no cabelo com um olhar sedutor que me desarmava. Fiquei envergonhado sem saber o que dizer, ultimamente ficava sem fala perto dela. E também sem graça relembrando a indiscrição que ouvi de seus lábios anteriormente, fiquei ainda mais constrangido. O silêncio já estava ficando insuportável até ela dizer:

― Bom dia Henrique ― ela estava linda com essa calça, caia-lhe super bem e valorizava suas curvas. ― Sharon e eu estávamos prontas, só vim te avisar.

Olhei em seus olhos e eles estavam brilhantes de entusiasmo. Bom saber que ela estava ansiosa para irmos até o cursinho.

― Bom dia Krysna, acordou cedo. ― não me contive e dei-lhe um sorriso sem graça. ― já estava descendo. Vamos?

― Claro, mais antes vou avisar Sharon e os meninos. ― responde com sorriso de esmagar meu coração. ― sabia que eles vão fazer sobrevoo sobre os lençóis?

― Não sabia, mais deveria saber. Você não quer ir com eles? ― perguntei com esperança que ela decidisse não ir comigo.

― Não, prefiro passar o dia fazendo algo produtivo. Isso não quer dizer que eu não vá querer sobrevoar os lençóis em outro dia. ― sua negação me deixa decepcionado e ao mesmo tempo feliz em saber que ela deseja sair comigo. Preciso frear meus pensamentos e minhas interpretações invertidas. Mais desde que ouvi sem querer ela dizendo que estava muito afim de mim, não consigo segurar minha libido.

― Tubo bem, eu espero você no restaurante. ― falo com um contentamento desnecessário. Fechei a porta e nos direcionamos para o elevador, mais antes ela entrou em sua suíte e eu segui em frente.

    Ao chegar à recepção encontro Priscila e Alex andando com um grupo de chineses, estavam falando e mostrando as vantagens de se hospedar no hotel. Sinto-me satisfeito, pois a cada dia recebemos mais clientes e isso é ótimo, pois em mais de um mês de inauguração e já estávamos recebendo um grupo grande, fora as reservas que estavam sendo fechadas para os próximos meses. Foi pensando sobre isso que fui tomar meu café. Ao entrar no restaurante e dar o número do meu cartão consumo que me lembrei de falar com Claudio, mais antes tomaria uma vitamina.

― Bom dia Sr. Frateschi. ― disse a recepcionista do restaurante. ― número do seu cartão por gentileza. Hoje nós temos uma tapioca sensacional feitas na hora com ingredientes Vega nos.

   Não tenho um negócio lucrativo por nada, separo as contas do hotel com as minhas pessoais. Para isso que serve o cartão consumo, como o restaurante é terceirizado o hotel fornece esse cartão para que todos os clientes saibam o que consumiu durante a sua estadia. No meu caso, sou registrado como proprietário e meu consumo são pagos por meu gerente no caso por Claudio de minha conta pessoal.

― Que maravilha, irei provar sem dúvida. ― ela mostrou-me onde a senhora que prepara as tapiocas estava e me direcionei para lá.

   O restaurante estava decorado com o tema das festas juninas por estarmos no mês de junho. A mesa central que é enorme estava decorada com palhas de bananeiras e toalhas vermelhas típicas das festas caipiras, com chapéus de palhas nas paredes, copos de sucos organizados em forma de pirâmide, talheres estavam dispostos em formatos de espiral, pratos de sobremesa colocados para parecerem uma cauda de um vestido de noiva e com mais talheres formando o restante de um busto, pelo menos foi isso que deduzi ao olhar minuciosamente os detalhes. As xícaras estavam no carrinho em formato de torre, acho incrível como os garçons são criativos e se esforçam para fazer um trabalho atrativo aos olhos e ao paladar, que são todas as iguarias necessárias dispostas de uma forma harmoniosa e convidativa para uma primeira refeição nutritiva.

Um Deserto Com Oásis de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora