THIS IS WHY WE CAN'T HAVE NICE THINGS 「 Changki 」

02 | O efeito entorpecente de Changkyun

Kihyun deixou um suspiro arrastado escapar de seus lábios quando os dedos de Changkyun deslizaram pelo seu abdômen até seu cinto.

— Quer usar o quarto comigo? — repetiu.

A verdade era que Kihyun não tinha ninguém e muito menos algo a perder com aquele estranho, então não tinha problema em transar com ele, não é?

— Tem camisinha? — o Yoo foi tão direto que fez Changkyun rir ao assentir — então sim.

Diante da resposta afirmativa, Changkyun sorriu e agarrou as coxas fartas de Kihyun, o erguendo e prensando contra a parede. Como Kihyun era magrinho, Changkyun não teve dificuldades para sustentar o peso do Yoo.
Apesar de Kihyun ter dito sim e saber o que viria a seguir, surpreendeu-se com o ato de Changkyun.

Os dois se encararam por um minuto inteiro antes de Changkyun tomar a iniciativa de beijar Kihyun.
No começo, um beijo lento e tímido, que logo se tornou lascivo e quente no momento em que Changkyun lambeu os lábios de Kihyun, incitando-o a abrir a boca para que as línguas se encontrassem.
Assim que o Yoo sentiu a língua de Changkyun se enrolar com a sua e explorar cada canto de sua boca, soltou um gemido que fez com que Changkyun apertasse as coxas de Kihyun.

Em seguida, Changkyun os guiou, com cautela e sem desgrudarem os lábios, até a cama. Deitou Kihyun no colchão com medo de que ele fosse quebrar e ergueu o corpo para tirar a blusa e a jogou para o lado. Sobrepôs seu corpo no de Kihyun e voltou a beijá-lo com mais voracidade que antes. Graças ao tesão e à dias sem transar com alguém, Kihyun estava realmente necessitado de prazer. Então, insconscientemente, mexeu o quadril, em busca de contato. Changkyun sorriu travesso e dedilhou desde a lateral de Kihyun até sua coxa direita, a apertando.

— Apressadinho — Changkyun sussurrou rente ao ouvido de Kihyun e lambeu o lóbulo de sua orelha antes de se afastar e devotar total atenção ao pescoço branquinho do Yoo. Deixou mordidas sutis e outras nem tantas.

Kihyun puxava os fios de Changkyun com força, e encravou suas unhas na nuca do Lim quando este sugou a pele de seu pescoço com gosto. Para suprir o gemido, mordeu o lábio inferior e arqueou as costas.

— A música lá fora está bem alta, não precisa se preocupar em não fazer barulho — Changkyun disse com um sorriso de canto. Ajudou Kihyun a retirar a blusa e a calça, seguida das suas próprias peças.

Changkyun foi pego de surpresa quando Kihyun o puxou de volta e girou os corpos para que se sentasse no colo do Lim.

— Pra alguém que está fazendo tudo devagar, você é quem mais precisa se aliviar — Kihyun sussurrou no ouvido de Changkyun. Touchè. Diante disso, Changkyun espalmou suas mãos na bunda de Kihyun e as apertou, pressionando-as contra sua ereção. O Lim soltou um gemido longo e rouco, fazendo Kihyun se arrepiar por inteiro.

Kihyun apoiou-se nos ombros de Changkyun e começou a rebolar sobre o volume evidente abaixo de sua bunda. Ambos penderam as cabeças para trás e Changkyun passou a guiar os movimentos do Yoo, que já gemia ciente que a música lá fora abafaria seu prazer. Changkyun pôs a mão dentro da cueca de Kihyun e pressionou a cabeça do pênis dele, o fazendo contorcer-se. Em seguida, desceu a palma, lentamente, por toda a extensão de Kihyun, o qual já havia parado de rebolar no colo de Changkyun.

O Lim o deitou de quatro na cama e retirou a cueca de Kihyun para repetir o ato com a sua. Com o braço direito, Changkyun abraçou a cintura do menor, enquanto que com a canhota, tratou de masturbá-lo com avidez. Sua mão passou a subir e descer cada vez mais rápido, fazendo com que Kihyun tivesse problemas para se sustentar naquela posição. Então, deitou o rosto no travesseiro e empinou mais a bunda. Changkyun aproveitou a deixa para morder cada lado desta, e circulou com a língua, a entrada rosada de Kihyun, que implorava também por atenção.

— C-Changkyun, eu vou go... — com esse aviso prévio, Changkyun aumentou a velocidade da punheta e Kihyun apertou o pulso esquerdo de Changkyun, se contorcendo todo à medida que atingia seu ápice. Mais alguns movimentos e o Yoo se desmanchou, sujando o lençol e a mão do maior.

A respiração de Kihyun estava descompassada, seu corpo estava quente e ansiava para ser preenchido pelo volume de Changkyun, que havia acabado de pegar a camisinha no bolso da calça e o pôs em seu pênis. Com lentos movimentos de vai e vem, Changkyun massageou a própria intimidade.

Kihyun deitou-se e abriu as pernas para abrigar o pênis de Changkyun dentro de si. Porém, antes, Changkyun estendeu dois dedos para o Yoo, que entendeu o recado.

— Lamba direitinho, Kihyun — o Lim sentia que podia gozar só de vê-lo de olhos fechados, com a feição tomada pelo tesão, bochechas róseas, de pernas abertas, salivando em seus dedos daquela forma. De todos os garotos que Changkyun já havia transado ou visto em festas, Kihyun era, sem sombra de dúvidas, o mais gostoso e sensual.

Depois de lubrificar os dedos de Changkyun, Kihyun abriu sua entrada com a destra, indicando que já estava passando da hora de Changkyun alargá-lo. E claro que o maior não ia perder a chance de sentí-lo com os dedos. Com cuidado, enfiou o primeiro dedo, esperando que ele se acostumasse com a invasão.

Kihyun mordeu o inferior e apertou os lençóis entre seus dedos, mexendo positivamente cabeça para que Changkyun adicionasse o outro dedo. E assim o fez: com movimentos de tesoura, Changkyun escancarou a entrada de Kihyun.

— Mete logo, eu não aguento mais — Kihyun disse enquanto Changkyun o provocava, inserindo e retirando o terceiro dedo com lentidão.

— Além de ter boca suja, é um apressadinho — Changkyun sorriu ao se posicionar entre as pernas de Kihyun e o preencheu cautelosamente. Beijou-o e acariciou seus fios com a intenção de desviá-lo da dor inicial — posso me mexer?

— Pode — Kihyun encravou deus dedos na carne dos ombros de Changkyun quando ele movimentou-se pela primeira vez. O Lim dispôs beijos molhados pelo pescoço de Kihyun enquanto entrava e saía até que encontrou o ponto doce do menor, tendo a certeza que agora podia meter como Kihyun queria.

Os gemidos vieram não só da parte de Kihyun mas também de Changkyun.

— A-Ah, Chang... — Kihyun mordeu o ombro de Changkyun enquanto deixava gemidos extremamente agudos escaparem.

— V-Você é muito gostoso, Kihyun — Changkyun disse com dificuldade. Bastaram mais cinco estocadas fundas para que Kihyun chegasse ao ápice e sujasse o abdômen de Changkyun com seu esperma, porém o Lim continuou o penetrando até que atingisse o seu também. Ambos gemeram com gosto e arrastado, os corpos suados e respirações desreguladas.

Com cuidado, Changkyun se retirou de Kihyun e se deitou ao seu lado, os dois com sorrisos satisfeitos após uma boa transa.

E, assim, adormeceram.

[ 🎠 .*+ ]

perdoa o lemon :(