O coração de Kihyun parou e seu corpo travou por um minuto inteiro. Changkyun... ouviu tudo?
Kihyun ajeitou o cabelo antes de correr e abrir a porta com certa fúria. Quando estava prestes a gritar com Changkyun, este pegou Kihyun em seu colo e fechou a porta com o pé, passando a dar atenção aos lábios do menor.
— Ch-Chang... — Kihyun tentava brigar com ele, mas o beijo estava tão bom que tornou todo o sermão impossível. Changkyun buscou o sofá às cegas e sem parar o beijo, até que se sentou nele com Kihyun em seu colo.
Changkyun apertou o quadril do Yoo, que puxou os fios de Changkyun em resposta. Assim que afastaram-se minimamente para tomar um pouco de ar, Changkyun roubou um selinho de Kihyun para então dizer:
— Me desculpe por isso. Fizemos uma promessa e eu não pude cumprí-la. Eu tive que trabalhar em um livro com um autor em ascensão e tornou toda a minha vida complicada — torceu o nariz — eu queria falar com você mas eu passei dias sem dormir apenas para editar o livro que já estava passando do prazo e...
Kihyun cortou a fala do Lim, dando-o um selinho longo, seguido de carícias em sua bochecha.
— Pensei que tinha desistido de mim — Kihyun sussurrou ao abaixar o rosto e segurar a camisa de Changkyun em seus dedos.
— Eu não seria nem louco de desistir de você, Kihyun — com a destra, o Lim ergueu o rosto de Kihyun e sorriu — me desculpe por isso, mas é uma rotina comum quando se trabalha em uma editora. Nas próximas vezes eu juro que dou um jeito de te ver.
Kihyun enrubesceu.
— Nós estamos juntos? — Kihyun indagou, com o único pingo de coragem que tinha.
— Estamos — lentamente, Changkyun aproximou seu rosto do de Kihyun e iniciou um beijo igualmente lento — e eu espero que fiquemos assim por um bom tempo.
Kihyun sorriu e beijou a pontinha do nariz do maior.
— Mas não vá pensando que eu esqueci do que eu ouvi agorinha — Changkyun sussurrou com a voz mais grave, rente ao ouvido de Kihyun. O Lim, com o braço esquerdo, apertou o corpo de Kihyun contra o seu, e o de fios roxos arfou em surpresa — não sabe o quanto eu pensei em você quando estava na editora, Kihyun.
Kihyun já se sentia desmanchar. Empinou a bunda, dando espaço para que a canhota de Changkyun entrasse em sua calça de moletom e deitou a cabeça no ombro do Lim.
— Não sabe a falta que senti de te tocar — Changkyun penetrou dois dedos na entrada de Kihyun, que gemeu baixinho.
— Nunca mais suma desse jeito — Kihyun disse.
Changkyun passou a língua pelos lábios antes de começar a alargar Kihyun. Com movimentos de tesoura, deixou ainda mais aberta a entrada rosinha de Kihyun, que passou a acompanhar os movimentos com o quadril. O Yoo segurava com força a gola da camisa de Changkyun e quando sua próstata foi atingida, mordeu o pescoço de Changkyun, demorando para soltar a carne.
— Só f-fode, Changkyun — Kihyun sussurrou com certa dificuldade.
— Apressadinho.
Changkyun continuou metendo os dedos, dessa vez com mais força, arrancando gemidos cada vez mais agudos do menor. As paredes da entrada de Kihyun começaram a apertar os dedos de Changkyun, indicando que ia gozar.
— Changgie, e-eu vou... — com as duas mãos na gola da camisa de Changkyun, Kihyun puxou o tecido, trazendo a boca do Lim para perto. Kihyun gemeu arrastado contra os lábios de Changkyun e sua respiração pesada misturou-se com a dele. Assim que gozou, Kihyun mordeu com força o lábio inferior de Changkyun, que tinha seus olhos cobertos por luxúria.
Changkyun deitou Kihyun no sofá e arrancou cada pedaço de roupa que os cobria.
O Yoo abriu as pernas para abrigar Changkyun entre elas e quando sentiu a cabeça do pênis de Changkyun tocar sua entrada, arranhou os ombros do maior, querendo logo ser preenchido por ele.Notando a pressa de Kihyun, Changkyun dispôs beijos por todo o corpo do Yoo, até tomar os lábios dele novamente. Posicionou seu pênis na entrada de Kihyun e, sem cerimônias, entrou de uma vez.
— Caralho, Changkyun — Kihyun puxou os fios do Lim.
— Você que é apertado demais — brincou ao começar a se mover. Saiu lentamente para entrar da mesma forma, esperando que Kihyun se acostumasse com o volume.
— Não precisa se preocupar em ser gentil — Kihyun disse e sorriu de forma travessa. Changkyun ficou por cima do corpo de Kihyun e sorriu de volta, assentindo.
— Sim, senhor — Changkyun beijou o pescoço de Kihyun e deixou vários chupões pela pele leitosa, para então levar sua destra até a garganta de Kihyun e a apertar de leve enquanto metia bem no ponto doce do Yoo.
Kihyun massageou os próprios mamilos enquanto era fodido por Changkyun de uma forma completamente diferente do que haviam feito até agora. Não que ele estivesse reclamando.
— Fode, fode — Kihyun começou a perder a voz pois o prazer lhe tirava as palavras. Ele levou a mão até o pênis para aliviar-se daquele lado também.
Changkyun abriu a boca para gemer mais alto, sentindo as paredes de Kihyun o apertarem. Com a destra, tirou o cabelo dos olhos e impulsionou o quadril para frente com mais força. Enquanto isso, Kihyun batia a punheta, já vendo estrelas.
Foram necessárias mais algumas investidas para que ambos gozassem em conjunto, e um gemido extremamente agudo saiu da boca de Kihyun.
— Seus vizinhos devem ter ficado com raiva — o Lim disse ao se retirar de Kihyun e o puxou para que se sentasse em seu colo.
— Vão ouvir com mais frequência — Kihyun disse, arrancando uma risada de Changkyun.
— Quero que meus vizinhos te ouçam gemer com essa boquinha suja também — Changkyun fez um bico com os lábios, como se o que acabasse de dizer não era nenhum pouco safado.
O Yoo riu baixinho e inclinou-se para beijar o maior, sendo recebido de muito bom grado.
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THIS IS WHY WE CAN'T HAVE NICE THINGS 「 Changki 」
Hayran KurguChangkyun e Kihyun se conhecem na noite do casamento de seus melhores amigos, Jooheon e Minhyuk, respectivamente. Porém, graças à muitas bebidas, Kihyun e Changkyun acabam transando em um dos quartos da mansão dos recém-casados, e, assim que acordam...