Contrato Blindado - Duologia Blindado (Livro 1)

Capítulo 3 (Revisado)

Música do capítulo:
Dosis - Reik

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Terça-feira: 27 de março de 2014

Martín

Acordei com um raio de sol invadindo meu quarto vindo no meu rosto. Olhei ás horas e eu tinha 30 minutos para ir para a reunião que eu tinha com a revista Scarlet Perrie. Saltei da cama e fiz minhas higienes matinais e desci para tomar café. Assim que entrei na cozinha, vi minha governanta Natália tirando um café preto fresquinho do fogo no qual me servi uma xícara, não comi nada. Antes de sair, peguei minha maleta, dei um beijo na testa enrugada de Natália e saí em direção a reunião.

Sou o acionista majoritário da revista Scarlet Perrie, fiz acordos com a dona da revista afim dela me oferecer uma parte do lucro da revista e eu ceder algumas ações da empresa. Meu pai é dono da Cooper Arquitetura que uma das empresas de engenharia e arquitetura é uma das mais famosas da Europa, eu fui nomeado o novo chefe da empresa faz alguns meses, pois meu pai não anda bem de saúde para cuidar daqui e entre eu e o meu irmão, eu fui o escolhido.

A reunião durou em torno de 3 horas, agradeci mentalmente por isso. Minha cabeça estava doendo muito e eu só queria mais um café preto relaxando na minha poltrona. Fui embora da revista indo direto pra empresa, entrei na minha sala e tirei a gravata. Comecei a resolver algumas pendências e a mexer com uma planta de um novo prédio na Nova Zelândia, até o meu amigo Sr. Campbell invadir minha sala se sentando em uma cadeira giratória em frente a mim. Ele girava na cadeira parecendo criança. Idiota.

Martín: O que devo a sua visita Sr. Campbell? - disse formalmente de forma irônica

Victor: Para com essa formalidade Matt, sou quase seu irmão. - deu um soquinho no ombro de Martín rindo

Martín: Só estava te zuando Vity. Como tá a investigação sobre a máfia Los Hermanos?

Victor: Anda muito devagar, não tenho novidades sobre o líder da máfia. - suspirou - Está sendo complicado mentir para minhas amigas, quero contar a verdade e que isso acabe logo. - bufou preocupado.

Martín: Que gay Vity- riu e Vity lhe deu um murro no ombro - aí - falou parando de rir - mas será por pouco tempo eu espero. - disse a ultima parte em voz baixa

Victor: Você tem certeza que o irmão Cooper é o inimigo? A ovelha negra?

Martín: Eu tenho 99, 9% que sim. - disse refletindo - vamos continuar a investigação e a sua falsa identidade por mais alguns meses, quando acabar você estará livre para fazer o que quiser com sua vida.

Victor: Que bom. Quero parar de agir como gay. - Martín riu - mano, é mega difícil ficar sem sair e pegar mulher, a Amora é tão bonita que fica complicado fingir perto dela. - disse rodopiando a cadeira

Martín: Entendo seu drama, mas logo acaba - olhou para seu relógio de pulso - já está na hora de você ir Campbell ou chegará atrasado para o trabalho. - O Vity saltou da cadeira

Victor: Tenho que ir. Tchau! - saiu correndo e batendo a porta

Martín: Tchau. - disse rindo

Estava com fome e decidi ir comer num restaurante que eu costumo ir aqui perto da empresa. Entrei no restaurante e olhava o cardápio, até que depois de fazer o pedido e olhar para a vitrine que dava para olhar o restaurante em frente, vi a mulher mais linda de todas comendo no restaurante do outro lado da rua com uma amiga. Ela era absurdamente linda, cabelos longos numa cor de castanho claro e pele clara, via rir de algo que a amiga falava e seu sorriso era lindo. Quando notei que fiquei a observando por muito tempo, parei de olha-lá e comi meu prato que havia chegado. Pedi a conta depois de comer e ao sair, vi a amiga dela ir embora e ela entrar na livraria ao lado do restaurante. Fui até a livraria. Iria fingir um esbarro para conseguir conversar com ela e talvez conseguir seu número de celular.