Capítulo 19 (Revisado)

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Música do capítulo:

Cuando nadie ve - Morat


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Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lívia

Katherine fazia dois meses de vida e hoje sairia da encubadora e iria pra casa comigo, fiquei durante esses dois meses vindo aqui todas as noites e durante o dia Amora fazia plantão em meu lugar, ela tirou férias prêmio e retorna ao trabalho somente em abril. Eram 15:30 de uma tarde quente de verão, o sol invadia cada janela do hospital e batia em meus cabelos agora loiros, deixei loiros naturais ao invés de deixa- los castanhos, caminhava a passos largos da recepção até o berçário com o sorriso mais largo de todo o mundo.

Cheguei ao berçário e vi minha menininha da vidraça, ela batia palminhas, a enfermeira me acompanhou até ela e a Kate estava com sua roupinha cor de rosa com os olhos esverdeados brilhantes. A enfermeira pegou minha pequena embrulhada em uma manta bordada com seu nome que minha mãe fez pra ela, e me entregou aquele pequeno ser, minha filha. A olhava em meus braços piscar os olhinhos pra mim e balançar as mãozinhas, aquilo derretia meu coração e foi ali que descobri que eu daria o mundo para a minha Katezinha, morreria por ela e lutaria por sua felicidade.

Saí do hospital com Kate em meus braços e coloquei ela em sua cadeirinha apropiada para sua idade, seguimos para a casa da Amora. Vitor continuava desaparecido, mas Amora decidiu voltar pra sua casa mesmo assim. Cheguei na casa de Amora, mas antes de sair do carro meu celular apita. Mensagem de número desconhecido: "Se te interessar, Adam foi preso e ficará por 20 anos no mínimo, enquanto o Martín será solto e virá direto para o altar junto a mim. Casarmos no dia 14 de Junho, se quiser ir será bem recebida, leve Katherine consigo, meu amado ficará feliz. Ass: Marina."

Joguei o celular dentro da bolsa. Passei as mãos pelo meu rosto. O Martín está livre. Eu sabia que ele era inocente e era uma pena ele ir de uma prisão para outra. Ele se casaria com a venenosa da Marina para manter todos a salvo. Olhei para Kate e sim, esse sacrifício seria válido, era mais por ela do que por nós, eu morreria por ele e sei que ele por mim, mas não poderíamos morrer e deixar nossa filha sem proteção, seria loucura. Ela estando a salvo, é o que interessa.

Saí do carro com Kate no bebê conforto e sua bolsa com fraudas e etc, toquei a campanhia e Amora demorou para aparecer na porta, mas quando apareceu não apareceu sozinha. Amora abriu a porta com um sorriso que eu não via fazia meses e Vitor estava ao seu lado meio surpreso com minha visita e meio incomodado. Ela abriu espaço para eu entrar e pegou Kate do bebê conforto a beijando e ninando. Me sentei no sofá e Vitor fez o mesmo junto com Amora, peguei Kate nos braços. Ficamos nos encarando em silêncio, até que Amora disse o que eu queria saber.

Amora: O Vitor foi achado pela polícia desacordado ontem a noite, mas estava pouco ferido e eu trouxe ele pra casa e cuidei dele. Isso foi ontem a noite, você estava com a Kate e não quis te avisar sobre isso.

Lívia: Você podia ter me ligado, mas entendo o porque de não ter feito isso. - olhei para Vitor - você ta bem Vitinho? Quem te sequestrou?

Vitor: Eu não me lembro de nada, me encapuzaram e me bateram na cabeça e eu apaguei por dias, não vi seus rostos e não me lembro de nada - falou mexendo nas mãos demonstrando nervosismo, ele estava escondendo algo

Lívia: Compreendo. Nada que um psicólogo resolva sua falta de memória repentina.

Amora: Foi exatamente o que eu disse pra ele, quem fez isso com ele não pode sair impune. So que o Vitor não quer ir ao psicólogo. - Vitor se mexeu desconfortável e subiu pro seu quarto

Contrato Blindado - Duologia Blindado (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora