A Merda Do Baile

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"As verdades diferentes na aparência são como inúmeras folhas que parecem diferentes e estão na mesma árvore."
cailaine_Perdigao

Téo

Tomei um banho demorado, fiz minha barba que estava um pouco grande.

Arrumei os meus cabelos e vesti o terno, odeio tanto vestir esse tipo de roupa que me sinto muito deslocado.

Passei bastante perfume, me olhei no espelho e estava perfeito igual o príncipe que a Gaby merece.

Ia contar que gosto dela e pedi-la em namoro talvez esteja indo rápido demais, mas quero aproveitar os momentos ao lado dela. Peguei dentro da gaveta um broche de borboleta que tinha visto no centro esses dias. Ia de moto então peguei minha jaqueta de couro e as chaves.

— Já vai filho? — Meu pai perguntou.

— Vou sim pai — respondi com um sorriso.

— Quer que o motorista leve vocês? — minha mãe me perguntou.

— Não mãe vamos de moto — respondi.

— Não acho adequado levar uma moça como ela de moto — minha mãe falou brava.

— Deixa ele amor, vai dar tudo certo — meu pai me deu total apoio.

— Obrigada mesmo pai — agradeci me despedi dando um beijo na bochecha deles.

Fui em direção a casa dela e apertei a campainha que atendeu uma das empregadas.

Quando vi Gaby falando com a mãe dela minha Deus meu coração bateu mais rápido ela estava tão linda.

— Está mais linda do que já é — a elogiei.

— Obrigada — agradeceu com um sorriso.

— Vamos? — perguntei.

Quando ia responder algo, Angel chegou com uma câmera nas mãos.

— Espera, tenho que tirar uma foto de vocês dois primeiros — Angel falou apontando a câmera para nós fizemos uma pose quando saímos de lá.

Paramos na frente da minha moto.

— Vamos de moto? — me perguntou.

— Sim, por quê? Tem medo? — perguntei todo preocupado.

— Não, nunca subi em uma — respondeu.

— Se quiser peço para o motorista nos levar — ofereci.

— Não, hoje quero experimentar coisas novas — falou.

Sorriu pra mim e lhe entreguei o capacete, a ajudando a colocar sem desmanchar o seu penteado.

Subiu na moto e em seguida ajudei a subir também.

— Me abraça bem forte e qualquer coisa me diga que eu paro a moto na hora, tá bom? — falei num tom autoritário, ela apenas concordou com a cabeça.

Finalmente chegamos no baile, estacionei a moto tirando o meu capacete e depois a ajudei a tirar o dela fazendo com que os meus cabelos voarem um pouco.

Coloquei a mão nos meus bolsos tirando um broche com formato de borboleta aproximei dela colocando em seu cabelo deixando o meu penteado ainda mais lindo que já era.

— Obrigada, mas não precisava — falou agradecendo.

— Me desculpe, mas quando vi logo pensei em você — falei pegando na sua mão.

O Garoto Que Me Notou (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora