O Garoto Que Me Notou (Concluído)

O Passado Do Thomas

"Não foi uma amizade qualquer, éramos inseparáveis, sendo sempre separados."

— Simplesmente Acontece.

Thomas

Acordei bem cedo, tomei um banho demorado e vesti uma roupa casual sem ser o meu terno de sempre.

Peguei uma xícara de café e no meu notebook comecei a investigar sobre Penny Yong que é a mãe dela ou Marcela Yong sua irmã.

Logo encontrei informações sobre uma loja puzzle peguei o endereço quando ia até lá telefone tocou era a diretora Aline ligou falando que Téo quebrou a porta do banheiro feminino.

Depois que a diretora desligou, o pai do Wesley ligou falando que o meu filho quebrou os dentes do filho dele.

Assegurei que ia lidar com todos os gastos affs era a gota d'água quando meu filho era mais novo tinha excesso de raiva tomava remédios e nada adiantava foi difícil fazê-lo melhor e saber que isso aconteceu me deixa preocupado.

Fui até o seu quarto, estava dormindo por ter chegado muito tarde e abri as janelas dando um pouco pra entrar a claridade, já que estava escuro resolvi gritar com ele estava cheio de problemas para resolver e tinha que lidar com coisas de adolescentes.

— Pai calma — Téo falou abrindo os olhos com um pouco de dificuldade devido à claridade.

— Calma? Você quebrou dois dentes do Wesley e ainda por cima quebrou a porta do banheiro feminino.

— Pai eu..... — o interrompi.

— Irá pagar o dentista e a porta com o dinheiro da sua mesada — ordenei.

— O que? — falou sem entender.

— Isso mesmo que me ouviu ficará um mês de castigo — falei batendo a porta com força coloquei o endereço da loja da Penny no GPS.

Cheguei lá estava sozinha distraída mexendo no celular como entrei apitou por ter sensores de movimento fez barulho.

Logo Penny me lançou um olhar surpreso.

— Quanto tempo em Penny — falei chamando a sua atenção.

— Não tenho roupas do seu tamanho Thomas — falou sem ao menos me olhar.

— Não vim pelas roupas e sim falar sobre a filha que tive com sua filha — falei vendo ela arregalar os olhos.

— Que loucura é essa? Minha filha morreu há mais ou menos 18 anos e não teve filhos — disse já revoltada.

— Sua mãe me ligou do asilo e me contou a verdade antes de morrer, não cheguei a tempo de falar com ela — falei me lamentando.

— Minha mãe era uma velha louca por isso a coloquei naquele lugar — falou um pouco alto.

— Sabe que eu amava a Monique — contei a verdade.

— Mas a trocou pela mocinha riquinha — jogou na minha cara me arrependo do que fiz no passado.

— Sou homem de verdade se soubesse que Monique estava grávida tinha assumido a minha filha igual que fiz com a Iara — falei firme.

Logo vejo uma moça loira de olhos verdes entrando reconheci a pequena Marcela a irmã mais nova da Monique quando me viu me olhou com olhos arregalados.

— Mãe, o que ele faz aqui? — Marcela perguntou.

— Ele já estava de saída — Penny falou.

Não queria mais causar problemas, vi que a Penny estava meio triste e Marcela queria chorar passei por ela mais sente sua mão segurando o meu braço.

— Precisa ouvir umas verdades antes — Marcela falou firme.

— Marc... — Marcela a interrompeu.

— Mãe eu preciso falar o que está instalado na minha garganta esses anos todos que sofri — Marcela me olhava com um ódio que me fez sentir um leve arrepio senti que vinha uma bomba e não iria poder me proteger.

— Seu filho consegue ser mais homem do que você foi em toda sua vida, ele bateu no Wesley por ter humilhado uma de umas de nossas alunas gordinhas, ele sim não teve vergonha de demonstrar o que sente, ele não é igual você que escondeu por meses o relacionamento que tinha com a minha irmã, só por ela não ser padrãozinho, ela engravidou sim mais se matou com o bebê, lembra das palavras que disse aquela noite a ela? Eu era pequena mas me lembro muito bem — me questionei me relembrando do passado.

— Não tive a intenção de mágoa-lá sabe muito bem isso — falei tentando contornar a situação.

— Saia daqui e nunca mais volte, não tem o direito de estar aqui — Marcela gritou comigo.

Estava sem chão o que tinha acabado de ouvir, saí de lá de cabeça e não conseguia controlar o meu choro.