O Garoto Que Me Notou (Concluído)

Sábado De Filmes Com Amigos

"Os melhores amigos têm tudo e nada em comum ao mesmo tempo."

– Dumplin

Téo

Escuto batidas na porta do meu quarto rapidamente guarda o livro, vejo que era o meu pai.

— Filho precisamos conversar — falou firme.

— Sobre? — perguntei curioso.

— Se quiser poder ir à casa da Gaby fazer companhia para ela sabe que não vai ter mais festa — falou passando a mãos pelos meus cabelos.

— Mas o senhor me colocou de castigo — o questionei.

— Não está mais — falou calmo.

— Obrigado pai, mas, porque mudou de ideia? — perguntei sem entender o que estava acontecendo.

— Vi sua professora Marcela, ela me falou o que aconteceu, na minha época era um garoto tão desprezível que nem Wesley ficou feliz que não é como eu e sim melhor sentimos muito orgulho disso — falou saindo do quarto.

'' A professora que me odeia falou bem de mim? Não é possível o que está acontecendo hoje? Penso que deu uma abalada no universo. '' pensei comigo mesmo.

Me levantei da cama ainda um pouco confuso peguei celular mandei uma mensagem para Mari.

[25/4 19:28] Téo 🎈: Mari vamos à casa da Gaby ver filmes?

[25/4 19:29] Minha ruiva 💄: Pode ser, já que não vai ter mais festa fiquei sem nada pra fazer hoje.

[25/4 19:30] Téo 🎈: Chama a Mi.

[25/4 19:32] Minha ruiva 💄: Ok.

Tomei um banho rápido, vesti uma blusa preta com um macacão jeans e estava com os meus cabelos molhados, então deixei como estava.

Meus pais saíram para jantar e avisei a empregada que não ia jantar em casa.

Vi Mari, sentada na calçada da minha casa.

— Cadê a Mi? — perguntei olhando para os lados.

— Não quis vir — falou dando os ombros.

— Vamos então? — mudei de assunto vendo ela concordar com a cabeça indo em direção a casa da Gaby.

Gaby

Já era bem tardezinha o sol estava se pondo olhava da janela do meu quarto a vista estava tão linda.

No fim de semana eu não vou caminhar é um descanso pra mim, sinto alguém tapado os meus olhos aquele perfume eu o reconheceria em qualquer lugar.

— Téo — falei segurando a mão dele tirando do meu rosto me viro e vejo Téo e a Mari, sorridentes.

— O que fazem aqui? — perguntei meio sem entender direito.

— Noite de filme — Téo respondeu.

— Não combinei nada com vocês só isso — falei dando os ombros.

— Eu decidi e chamei Mari e o Mi — Téo falou com um sorriso.

— Mas não estou vendo a Mi em lugar nenhum — falei olhando para os lados.

— Ela não quis vir — explicou olhando para o lado.

— Mas eu estava de castigo, como entraram? — perguntei.

— Sua mãe deixou — Mari respondeu.

— Então vamos para sala de filme — falei.

— Tem isso aqui? — Téo perguntou impressionado.

— Sim, parece um cinema, como eu não quis uma festa de 15 anos meu pai mandou construir para mim — expliquei sorrindo ao me lembrar.

Chegamos no meu cinema em casa que ficava embaixo da casa, mas era bem espaçoso lá era o lugar da casa que eu mais ficava o bom que podia escrever num tipo de telefone quando queria comer algo o máximo era uma pipoca com suco uma vez por mês, mas nunca precisava comer quando via as coisas.

— Amo essa sala — Mari falou se jogando em uma das poltronas.

— Já veio aqui? — Téo perguntou surpreso.

— Várias vezes vivo aqui — Mari falou debochando do Téo.

— Não fique triste também virá várias vezes — falei tentando animá- lo.

— Poderia escolher o filme? — Téo perguntou com uma carinha doce.

— Pode sim ali a maquininha pra escolher — apontei e ele foi escolher.

— Não era para mim nem estar te contando, mas a Mi vai para o colégio em NY — Mari falou baixo para o Téo não ouvir.

— Porquê? — perguntei confusa Mi não tinha me comentado nada sobre isso.

— Porque ela gosta de debates e nesse colégio tem várias oficinas — me explicou apenas concordei vendo o filme começar.

Téo se senta no meio mim e da Mari.

— Qual nome do filme? — perguntei.

— Dumplin — respondeu.

Não parava de pensar no que a Mari me contou, não imagino a Mi morando longe dos pais.

Era um pouco estranho essa história quando via o filme, percebi que me identificava bastante com a personagem principal e fiquei feliz pela escolha do Téo já tinha ouvido falar, mas até hoje não tinha visto percebo que estou aprendendo grandes lições nesse filme.