Velhos Amigos Se Reúnem

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''Velhas amizades sempre arrumam um modo de se encontrar em algum momento da vida. Porque sempre o que é verdadeiro permanece .''

— T.Q.O.

Thomas

Quando o detetive me contou e mostrou provas irrefutáveis, o paguei e em seguida ele foi embora.

E infelizmente Monique se matou, logo depois de dar à luz, me sentia um lixo ao ver que realmente aquilo era verdade, ela é que nem a minha atual esposa, sofre de depressão e eu nunca percebi isso.

— Aonde vai? — Minha esposa perguntou.

— Preciso falar com o Flávio ou a Aline, tenho certeza que eles sabem disso — respondi.

— Me lembro de ver a Aline grávida, isso parece ser impossível, talvez o detetive tenha se enganado — falou um pouco confusa.

— Alguma coisa não está batendo em tudo isso — falei mais confuso do que ela, percebi que Téo não estava mais aqui.

— Cadê o Téo? — perguntei.

— Deve está no quarto — respondeu.

— Vai ver como ele está, sei que ele e a Mirela quase tiveram um relacionamento, o mais prejudicado dessa história não sou eu e sim ele — me lembrei.

— Tá bom, meu amor — falou me dando um selinho e foi ver como estava o nosso filho.

Perdido em meus pensamentos, escutei o barulho da campainha.

''Será que o detetive voltou?'' me pergunto metalmente.

Sigo até a porta, ao abrir tive uma surpresa ao ver que era o prefeito e a promotora na porta da minha casa.

Éramos muito amigos do colégio, mas quando crescemos perdemos o contato, depois de anos, voltamos a nos ver, tentamos reavê-la mas não deu tão certo.

Liberei passagem para que eles possam entrar, Bel parecia estar muito desesperada, algo muito ruim está acontecendo.

— Meu filho está aqui? — perguntou olhando para os lados.

— Não — respondi seco.

— Te disse Bel que nosso filho não está aqui — David surgiu e falou.

— Aconteceu algo? Será que posso ajudar? — me ofereci preocupado Ben, afinal ele vivia aqui em casa já o considerava como um filho.

— Meu filho saiu ontem a noite e não voltou hoje para casa, será que poderia perguntar para Téo se ele sabe de algo? — perguntou há desesperado.

— Irei chamar meu filho se ele souber de algo irei garantir que ele irá dizer — falei firme.

— Obrigado mesmo — David agradeceu.

— Somos amigos — falei e em seguida gritei meu filho que veio rapidamente com minha amada esposa.

— Oie tios — Téo os cumprimentou.

— Filho, viu Ben hoje? — perguntei olhando direto nos seus olhos.

— Não porquê? — respondeu perguntando ele não estava mentindo deu para perceber.

— Ontem a noite estava com ele? Ou talvez hoje? — insisti.

— Não, passei a tarde em casa, a noite com a Gaby e a Mari ficamos vendo filme na casa da Gaby e hoje fui jogar a tarde com uns amigos, me lembro que ele ia sair com a Mari hoje — contou tudo que sabia.

— A filha adotiva da Aline? — Bel perguntou vendo Téo concordar.

— Téo poderia ir em alguns lugares que ele frequenta comigo? — David pediu.

— Posso sim — Téo concordou.

— Tenho que ir lá na Aline mesmo, eu te levo Bel — me ofereci.

A cada um seguiu seu rumo, Bel estava calada ao celular ligando várias vezes ao Ben finalmente chegamos na casa da Aline.

Bel apertava a campainha desesperadamente, logo Aline atendeu estava com um lindo sorriso no lábios, parecia que os velhos tempos tinham voltado o grupo de amigos sempre foi eu, Aline, David, Bel e o Flávio.

— Aconteceu algo? — Aline perguntou.

— Meu filho ia sair com sua filha Mari hoje, ele sumiu e não voltou até agora — Bel respondeu.

— Ela está aqui em casa vendo filme com o meu marido no quarto, se veio falar sobre o seu filho Tom eu não irei suspender-lo apenas pagar a porta e ficar depois da aula durante duas semanas com o Wesley — Aline falou.

— Entendi, mas vim falar sobre outro assunto, mas por hora vamos encontrar o Ben — falei.

Aline os chamou e Mari veio com o Flávio.

— A gangue reunido de novo que monopólio — Flávio falou sarcástico.

— Mari você saiu com o meu filho? — Bel perguntou preocupada.

— Sim, ontem depois que saí da casa da Gaby ele me ligou me chamando mais ou menos eram umas 10 horas aceitei, ele disse que no domingo não ia poder porque ia numa corrida, eu aceitei só que ele não queria ir ao cinema ou algo do tipo ele ia me levar para um motel, pensou que eu fosse uma das qualquer que ele sai, apenas o dispensei, não o vi depois disso — Mari explicou.

— Obrigada, já sei onde é — Bel falou menos preocupada.

Ela se afastou e foi ligar para o seu marido, que chegou em poucos minutos explicaram que tinha deixado Téo em casa, fiquei para falar com a Aline e o Flávio.

Eles mandaram a Mari para o quarto e nos sentamos numa mesa que tinha lá no escritório.

— Já sei que a Mirela não é filha biológica de vocês — falei vendo ambos me olharam espantados.

— Não vou negar, adotamos ela sim a enfermeira disse que uma moça teve um bebe, mas não tinha condições de criar — Flávio admitiu.

— Minha filha nasceu de 6 meses acabou morrendo por favor a Mi, não pode saber disso se não irá nos odiar — Aline me implorou.

— Sou o pai biológico dela — revelei.

— É impossível — Flávio discordou de mim.

— Tenho provas — falei um entreguei ao Flávio que analisou com cuidado todas e depois me devolveram.

— Ela está em NY e não pensa em voltar, não podemos fazer nada — Aline me explicou.

— Obrigada pela atenção, queria fazer parte da vida dela, mas sei que irei destruí-la — admiti um pouco triste.

— De tempo em tempo — Flávio tentou me animar.

— Obrigado, foi bom relembrar os velhos tempos — falei sorrindo.

O Garoto Que Me Notou (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora