Não Ande Com Os Bad Boys

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"Muitos vão fingir ser seu amigo, mas na verdade só querem te levar ao buraco.''

— T.Q.O.

Ben

Me arrependi do que tinha feito com a Mari como sempre com esse jeito machista estraga as coisas.

Ver ela indo embora num táxi e não poder fazer mais nada foi a gota d'água.

Resolvi ir numa "boate" que havia lá perto, mesmo sendo menor de idade eles me deixavam entrar por ser filho do prefeito.

Tinha muitas luzes, cheiro de bebida alcoólica e drogas me surpreendi ao ver Wesley aos beijos com uma bela garota de cabelos negros estavam ao lado da mesa de jogando cartas.

Quando me viu fez um sinal para que eu pudesse me aproximar não pensei duas vezes mesmo sabendo que, no fundo, ele me odeia, mas estava numa "boate" sem amigos e pelo jeito ele era bem popular nesse lugar.

Comecei a jogar com eles, nunca tinham usado drogas, mas naquela noite só queria esquecer de tudo.

No dia seguinte....

Acordei com uma baita dor de cabeça e olhei ao meu redor tinha várias drogas no chão.

Wesley e a morena estavam deitados no chão dormindo.

Olhei no relógio que estava no meu bolso eram 2: 00 horas da tarde.

Pequenos "flashes" vinham à minha mente mas nada resolvia a confusão que estava na minha mente, lavando o meu rosto e saí de lá.

Estava faminto então fui andando a procura de uma lanchonete observei o bairro que parecia ser daqueles pobres estava bem longe da boate onde estava ontem a noite.

Que fim do mundo vim parar entrei no lugar que caia aos pedaços, mas estava bem limpo coloquei a mão no bolso vi que não tinha dinheiro.

Então apenas pedi um copo de água já que morria de sede.

Uma velha senhora parecia ser uma daquelas avós que mimam muito os netos, ela trouxe água e um pedaço de torta, mesmo dizendo que não tinha dinheiro ela me deu assim mesmo.

Agradeci e com aquele pedaço de torta faminto ia pedir para os meus pais darem uma doação para aquele lugar.

Sai de lá indo em direção a um ponto de ônibus, mas logo vi um táxi passando então por lá então resolvi chamar me deixando no lugar disse depois meus pais ele.

Fiquei vendo alguns carros e motos correrem, era divertido apesar de nunca ter corrido, era tipo uma tradição toda, domingo vim ver.

Vinha com o Téo mais já que ele não respondeu a minha mensagem, venha sozinho mesmo.

Já eram quase 5 horas da tarde o bom de lá que eu comia muito e não precisava pagar na hora.

Até que viu Wesley vindo com as mãos no bolso estava com uma roupa diferente nem parecia que estava cansado como eu já estava acostumado a usar drogas direto pelo jeito.

— Está horrível em cara — debochou da minha cara. — isso eu sei — concordei com ele forçando um sorriso.

— Vamos correr? — perguntou animado.

— Não corro — respondi seco.

— Tem medo? — perguntei apenas neguei com a cabeça — então vamos apenas é uma corrida não vai fazer mal — insistiu — Já experimentou drogas e não te matou não vai ser uma corrida que vai te matar — lembrou.

Ele tinha razão, pedi uma moto e comecei a dirigir, Wesley estava do meu lado aposta quem ia chegar na cidade vizinha primeira.

Não estava muito acostumado a dirigir moto já que sempre me senti mais seguro no carro do nada, não sei bem o que aconteceu só sei que senti uma ardência no meu corpo, vejo Wesley se aproximando com um sorriso vitorioso e se afastando de mim depois tudo ficou escuro.

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Os pais do Ben foram até a corrida e descobriram por que foi correr.

Bel ao ver o filho no chão correu ao seu encontro.

— Viu nosso filho ser irresponsável — David falou irritado.

— Não fale nada apenas pegue ele é vamos levá- lo ao hospital — Bel ordenou.

David o pegou no colo, Ben falava coisas sem anexos.

— Parece que ele bebeu ou se drogou — David falou exaltado mas também um pouco preocupado.

— Não fale mentiras, ele só caiu — Bel falou o abraçando.

O levaram para casa e o médico o examinou, estava tudo bem só os ficar desacordado durante alguns minutos.

Mas quando Ben acordasse as coisas iam complicar para ele já que iria ficar de castigo.

O Garoto Que Me Notou (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora