Capítulo 68

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– Finalmente! – Digo exausto de repetir as mesmas cenas, porque o Joshua errava os movimentos

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– Finalmente! – Digo exausto de repetir as mesmas cenas, porque o Joshua errava os movimentos.

– Mas ficou ótimo. Vamos para o coquetel agora, relaxar um pouco. Beber, conversar com as fãs. – Joshua diz, animado, por ter descoberto que a organização do evento liberou a entrada de algumas mulheres que são fãs do trabalho dele.

Eu não me importo com nada disso. Pensava que hoje seria só a gravação e um coquetel de agradecimento. Mas, já vão jogar o vídeo mais tarde no telão.

A edição será coisa simples e pagando muito, qualquer editor profissional consegue entregar rápido o que foi pedido para fazerem.

Durante a faculdade, o lugar que me desestressava era aqui. Me tornei um viciado em musculação, e fui me associando, fazendo amizades com treinadores e pessoas influentes nesse mundo. Quando falei que ia embora, eles lamentaram muito, porque eu conseguia trazer resultados para academia. Usavam o meu exemplo de progresso, como Merchant para chamar pessoas desacreditadas em ter um corpo "legal".

Eu era magro, muito magro na adolescência. Isso me deixava um pouco complexado na época, por isso entrei na academia. No entanto, em nenhum momento pensei que chegaria no nível que estou hoje. Treinar foi se tornando algo prazeroso, então só fiz porque eu gosto, não tendo relação nenhuma com estética.

Corpo é corpo, e devemos ficar do jeito que nos sentirmos melhor. Não importa o que os outros digam, só façam aquilo que se sintam bem depois.

Vou para o ambiente onde está tudo organizado para a pequena festa e me sento despreocupado em umas das cadeiras. Lembro que tenho que avisar a minha loirinha que vou demorar mais um pouco por causa da mudança de planos do organizador e me levanto indo até o vestuário, onde guardei a bolsa com meus pertences.

Ao chegar lá, procuro meu celular e não o encontro.

Mas como? Se eu lembro perfeitamente que trouxe e coloquei no bolso principal.... Não é possível que tenham furtado ele.

Abro os outros bolsos e nada.

– Oi, Heitor. – Reviro os olhos ao escutar a voz da mulher que fui obrigado a tirar foto sorrindo, para passar credibilidade para quem vê.

– Oi Suzy. – Digo seco.

– Olha, deixa eu te pedir desculpa por ter me insinuado para você naquele dia. Eu sei que passei dos limites...

– Certo. – Digo não muito afim de prolongar a conversa. Desisto de procurar a porcaria do meu celular, jogando a bolsa de volta no armário.

– Algum problema?

– Furtaram meu celular. Quando o número de pessoas aliviar, vou pedir para olhar nas câmeras. – Ela começa a tossir e eu viro para olha-la. – Você está bem?

A ESCOLHA (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora