A ESCOLHA (CONCLUÍDO)

Capítulo 81

Está na minha lista número um de coisas odiáveis, ser a pessoa que recebera a surpresa.

Não entendo o porquê de ser no festival, só espero que não seja para o grande público, ou morrerei no meio de todos mesmo. Não por constrangimento, e sim por ser em um local onde não terá como eu me escorar caso a revelação se encaminhe para o meu maior medo: ser pai de duas meninas.

Se com a Linda já estou tendo arritmia, imagina com mais duas? Não... Deus não seria tão maldoso com o filho devoto dele. Com certeza, irei ser presenteado com meus três molecões.

A Melanie pegou uma bolsa grande e eu não tinha entendido até ela me falar que fazia parte do fim da noite, onde não dormiríamos em nossa casa e sim em um hotel. Minha cabeça já projetou uma cena gostosa, onde ela ficaria aberta e eu desceria pelo seu corpo, até ficar com o rosto bem posicionado no meio de suas pernas, saboreando o gosto de sua boceta melada pelo tesão.

Me xinguei mentalmente logo em seguida, por ter ficado duro, pela segunda vez no mesmo dia. Eu não cheguei a gozar quando estava ensaboando o meu pau e olhando para a cara de safada que a Melanie fez, a vontade era grande, mas preferi guardar o que tenho preso para ela. Quero que ela me veja soltar tudo aquilo que estou guardando por todo esse tempo fugindo de suas provocações.

Ela olha rapidamente para o lado e se depara com o volume gritante no meio das minhas pernas. Eu não posicionei de lado, então toda minha extensão está bastante visível.

– Ah, Heitor.... Você não imagina a vontade que estou de desistir de tudo e ir logo para o hotel. Seu pau está me chamando e eu estou salivando querendo chupar você com toda a minha vontade. – Seguro firme no volante, respirando fundo e sentindo o meu pau pulsar ao visualizar sua boca gulosa em volta dele, passando a língua e sugando só a cabeça.

– Melanie, estamos no caminho do festival. Mas se você continuar falando essas sacanagens, e olhando para mim com essa fome que passa pelos seus olhos, pode ter certeza, eu paro em qualquer acostamento, esqueço de tudo e tiro a porra da sua roupa no banco de trás desse carro. – Digo sério, excitado pela tensão que nos consome. Olhando de soslaio, vejo sua boca se formar num sorriso sacana e eu realmente estou fodido. Nem minha ameaça foi capaz de parar a insanidade dessa mulher.

– Adoraria ser comida com gosto no banco de trás, tendo-o me fodendo de quatro e batendo...

– Pare de falar, pelo amor de Deus! Ou eu vou gozar só em ouvir o que está saindo dessa boca nervosa. –Digo e paro quando vejo o sinal vermelho. Fecho os olhos, dando um suspiro alto e a bendita começa a rir.

– Já estamos chegando, Thor. Relaxe a mente, da minha boca só sairá coisas fofas a partir de agora. – Diz como se não tivesse tão afetada quanto eu estou. É como se não estivesse, segundos atrás, me provocando com tantas palavras obscenas.

– Diaba! – Digo enfático, acelerando e soltando a embreagem, quando vejo o sinala abrir, dando uma arrancada para ultrapassar o carro lento que estava a minha frente.