Ao chegar no hospital, já vou pedindo que a coloquem na cadeira de rodas e a levem para o quarto de preparação de parto.
No caminho também falamos com sua obstetra e ela saiu da festa que estava, para vim realizar o tão aguardado parto.
Me deram uma prancheta que continha uma lista de perguntas a serem respondidas e a cada resposta, a letra saia mais tremida que a outra. A enfermeira levou a Melanie e a Linda foi junto, já que será em um quarto reservado, lá ela pode ficar.
Respondo a última pergunta e assim que entrego a prancheta, escuto a voz da Ally.
– Sogra, a Melanie já foi para a sala e eu terminei agora de responder os questionários que é de praxe. A Linda foi junto, mas acho melhor alguém ficar com ela sem ser na sala, porque ela pode se assustar caso a loirinha comece a gritar de dor e sei lá, vai que seja uma correria e ela fique ainda mais assustada vendo os médicos, enfermeiros, indo para lá e para cá. A médica dela já está chegando, vou agora para o quarto. E a senhora vai também, não é? – Acabo falando tudo de uma vez e ela sorri concordando.
– Heitor, se você não se acalmar, é capaz de desmaiar antes de ver o nascimento dos seus filhos. – Balanço a cabeça e olho para o Aubrey que está me olhando segurando o riso.
– Pode deixar que eu fico com ela na sala de espera. – Aubrey diz solicito, ainda segurando o riso.
Vamos todos ao elevador e eu estou começando a hiperventilar. Assopro o ar e fecho os olhos tentando me acalmar.
PUTA QUE PARIU, MEUS FILHOS VÃO NASCER!
A porta abre e uma senhora entra junto com outro senhor e uma moça.
– Eu vou ser pai. Meus filhos vão nascer. – Digo quando eles entram e a senhora sorri para mim. Meu Deus, eles nem sabe quem eu sou. Porque essa informação seria importante para eles? – São trigêmeos. Um menino e duas meninas. Quão fodido estou quando elas crescerem? Porque além delas tem mais uma. Nossa raposinha está com cinco anos e já disse que tinha um namoradinho. Vejam se pode isso? Eu vou falecer antes do cinquenta. – Aubrey dá uma gargalhada e a Ally o acompanha.
– Oh, meu filho, que benção! – Ela dá umas batidinhas no meu braço e continua– Morre nada. Meu marido disse a mesma coisa há trinta anos e agora é avô, e já já será bisavô. Essa mocinha aqui já está dando nosso bisneto. Então com o tempo você vai ver que nada é como dizemos.
Acho que eu vou enfartar. Avô? Eu não vou ser avô.... Elas não vão ter sexo. Serão minhas mocinhas para sempre, não é?
– Menino, você está bem? – Ela pergunta e eu concordo, olhando a porta se abrir no nosso andar.
– Tchau, eu não vou ser avô! Elas vão para um convento.
Digo e saio apressado para chegar no quarto. Abro a porta e vejo a cena mais linda do mundo, a Linda segurando em sua barriga e dando beijos dizendo que a dor vai passar. Puta que pariu, eu quero chorar. Eu amo elas demais, minhas vidas.
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A ESCOLHA (CONCLUÍDO)
Romansa(+18) ⚠️⚠️ Plágio é crime ⚠️⚠️ Obra registrada e caso haja cópia, o responsável será penalizado judicialmente. 🔞Conteúdo adulto, contém linguagem e cenas bem EXPLÍCITAS de sexo.🔞 E SE O MUNDO TE JOGASSE CADE VEZ MAIS CONTRA MARÉ... VOCÊ CEDERIA OU...