Capítulo 14

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Vou acordando aos poucos, sentindo uma dor nas pernas e nos meus pés

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Vou acordando aos poucos, sentindo uma dor nas pernas e nos meus pés. Abro os olhos devagar, me acostumando com a luz que passa pelas janelas do.... Esperai aí....

– Oi. Você acordou. – Levanto sobressaltada vendo uma criança me olhando com admiração, é um menino e ele está todo vermelhinho. – Desculpe senhorita, não queria assustar, desculpa, vou chamar a mamãe. – Então o menininho sai correndo, passando pela porta aberta de um quarto que nunca vi, o que me deixa apavorada. Tento levantar, mas sinto uma dor fina no meu tornozelo e sento novamente.

– Ei, calma menina! Não se esforce agora. Você torceu o tornozelo, espere ele desinchar para poder ir para casa. – Uma mulher vestida com um avental de cozinha, vem até mim e segura em meu ombro. Porra, eu estou entrando em desespero.

– Onde estou?

– Você bebeu ou algo assim? Desculpa a pergunta mocinha, é que eu e meu marido estávamos voltando do festival e vimos você desacordada na travessia da pista. Você teve muita sorte por não ter sido atropelada.

Ai meu Deus.

– Ah, obrigada.... Eu não bebi, não sei o que aconteceu.... Acho que foi o estresse e a quantidade de coisas na cabeça. Ham, onde estou exatamente?

– Você está no nosso vilarejo.

– Vilarejo? Fica distante do hospital de Toronto? – Ela arregala os olhos.

– Meu Deus, você andou quase 3 horas para chegar nessa parte. Menina do céu, por isso seus pés tão inchados

Nossa, eu nem reparei que andei tudo isso.

– Eu preciso voltar hoje.... Se não minha chefe vai descontar do meu salário.

– Onde fica? Em Toronto mesmo?

– Sim...

– Ah, eu posso levar você até o ponto mais próximo. – Diz, carinhosamente. – Só não te levo lá realmente porque não posso deixar meu filho sozinho.

– Tudo bem, já vai ser de grande ajuda...Ham, o que posso fazer para desinchar os meus pés?

Ela chama o seu filho, então ele vem correndo e cora novamente ao olhar para mim. Que fofinho! Ela pede para ele me fazer companhia, enquanto vai preparar um balde com água morna para eu colocar os pés.

Converso com o Mikael, sobre todos os desenhos que ele ama e sobre um monte de coisas do seu mundo.... Até da coleguinha da sala por quem ele é apaixonado falamos. Dei um conselho de que ele deveria chamar ela para comer na hora do lanche e dar a ela uma frutinha ou algo que ela goste de comer. A mãe dele, que descobrir se chamar Rosa, vem com a bacia e um pano segurando nas bordas. Coloco meus pés e quase solto um grito com o encontro do quente da água e o dolorido de uma viagem a pé.

Almoço aqui e depois que está mais desinchado ela me leva até o ponto e eu sigo viagem até Toronto. Irei pedir demissão, mal comecei e já vou sair. Prefiro viver nas ruas, a continuar fazendo programa.

A ESCOLHA (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora