Capítulo 90

3.9K 590 264
                                    

Leiam com calma. Sintam, se emocionem... Deixem a mente absorver cada sentimento e palavra escrita. 

Esse vai ser o maior capítulo que já escrevi. Então... Já devem imaginar o que vem por aí. 

Um beijo no coração de vocês, e até semana que vem...

Aaah... Só um agradecimento... OBRIGADA PELOS 25K. Nem duas semanas se passaram direito e já vieram mais 5k de leitura. Amodoro minhas leitorinhas e principalmente as minhas betas, que não me abandonam e estão aqui para me fazerem felizes. 

– Não, papai! Não me deixa, por favor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

– Não, papai! Não me deixa, por favor. – A Linda está em meus braços, soluçando de tanto chorar, desde o momento que eu disse que ia buscar a Mel. Não falei a ela o que está acontecendo, mas sua sensibilidade falou mais alto e ela percebeu no mesmo momento que não se trataria de um simples buscar. – Me leva, eu quero ver a mamãe. – Eu não tenho mais o que dizer. Todos os meus argumentos foram embora.

– Raposinha, por favor. Você não pode. Eu prometo que voltarei rápido. Nem falta irá sentir. – Digo dando um beijo em seus olhos banhados em lágrimas. Ela me aperta e quando eu a solto, colocando ela nos braços do meu pai, chora ainda mais desesperada. – Filha, se acalme. Papai vai sair ainda mais preocupado, se você continuar assim e começar a ficar sem respirar. – Ela balança a cabeça e continua soluçando, fazendo um biquinho que me quebra. Olho a hora no relógio e não tem como prolongar mais nada. – Eu amo vocês. – Digo olhando para o meu pai e para ela.

– Amo você, filho. Tenha cuidado. – Ele me olha com os olhos cheios de lágrimas, balançando a Linda, tentando acalma-la.

– Terei. – Lembro que não consegui contato com a mãe da Mel, então digo ao meu pai para tentar entrar em contato. – Explique a Ally com cuidado, ela não pode ter estresses do tipo.

– Certo.

– Vá com cuidado, e não haja com imprudência. – Mag diz, com os olhos cheios de lágrimas, se aproximando. Ela me abraça e fala em meu ouvido, algo que farei o possível para acontecer. – Volte vivo por sua família. Seu pai não aguentaria perder o elo mais importante de sua existência.

Concordo me virando e olho para trás, uma última vez.

Entro no carro dos agentes, onde tudo está sendo monitorado, colocam uma escuta em meu ouvido e uma câmera em minha camisa.

– Heitor, caso haja troca de tiros, não fique em uma posição que seja desfavorável ao colete.

– Eu sei. – Não digo mais nada, com a cabeça longe, pensando em quem será a terceira pessoa.

– Ei! – Olho para o Kany, que também está vestido como eu, usando o colete e pronto para entrar numa briga que não é dele. – Vamos conseguir salva-las. Entre no jogo e finja. Nós estaremos prontos para invadir.

A ESCOLHA (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora