Capítulo 6

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– Cara, você viu que abriu uma casa daquelas aqui no centro? – Meu amigo Taylor pergunta para outro amigo nosso

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– Cara, você viu que abriu uma casa daquelas aqui no centro? – Meu amigo Taylor pergunta para outro amigo nosso. Estou viajando, com as novidades daqui. Muita coisa aconteceu e essa é mais uma informação.

– A DesirrePlus? Já até fui lá cara! São espaços sofisticados e divididos. Fui como um voyeur!

– Galera, do que vocês estão falando? Não sei se vocês sabem, mas cheguei agora... – Falo rindo. – Que casa é essa?

– Ah, meu querido amigo, você precisa ir lá! É a tua cara. Tem uma parte que é a festa da diversidade. Ali é para os mais fortes, vou te contar viu... tem que ter muito jogo de cintura para participar daquele sexo grupal com todo mundo vendo.

– E o que tem mais lá? – Pergunto curioso. Há muito tempo não frequento esse tipo de ambiente. Antes eu era um cliente assíduo.

– O que mais me chocou foi a sala de BDSM. Já tinha ouvido falar dessa parada, mas ao entrar e ver a mulher sendo açoitada numa cruz fiquei com pena e agoniado.

Pena e agoniado.... Imagina se ele visse o que Francine fazia...

– Cruz de santo André.... Matt. Não fique com pena de algo que elas gostam. Aquilo que você viu foi por consentimento e ela poderia pedir para que o dom dela encerrasse o jogo a qualquer momento. Bastava falar a palavra de segurança! – Digo descontraído, levando meu copo de vodka com energético a boca, virando o olhar para a negra linda do outro lado da mesa. Que claramente, está querendo estender a noite...

– Olha só para ele.... Como você sabe disso tudo? – Taylor pergunta com um sorriso sarcástico. – Não vai dizer que você participava disso? Eu sabia dos Swings, mas essa é nova.

– Não sei vocês mas tenho que dar um pulo em outra mesa! Faz tempo que não sei o que é um colo feminino. –Levanto e bato a mão na mesa de leve. – Até depois pessoal.

Vou em direção ao bar e encaro aquela maravilha de mulher a minha frente. Aparentemente alta, com seios fartos, porém siliconados... eu adoro peitos naturais! Pequenos ou médios, tanto faz.... O que me chamou mais atenção foram seus lábios carnudos, pintados com um batom vermelho e seus olhos escuros, transbordando sensualidade. Tomando iniciativa, ela levanta rebolando aqueles quadris largos em um vestido curto de alça, vindo para o meu lado. Sorrio para ela, que faz o mesmo e se senta ao meu lado.

– Oi. Aqui está cheio né? – Pergunta, colocando seu cabelo cumprido de lado. Numa tentativa assertiva de sedução, expondo seu pescoço, mostrando uma tatuagem que começava por ali e vai descendo, até onde não sei....

– Bem cheio! Aceita uma bebida?

– Por favor... – Peço ao barman um Dry Martini, pois sei que é o preferido da maioria das mulheres.

– Acertou na escolha! Amo esse drink. – Bebe um pouco e vira de lado para mim. – Ah, que falta de educação minha... – bate na testa e abre um sorriso maior– Meu nome é Jane – estende a mão e a pego me apresentando também. – Nome lindo o seu, que nem dos guerreiros de antigamente.

A ESCOLHA (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora