Capítulo 71

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Acordo sentindo a falta de um corpo quente me abraçando, mas aí a ficha cai, quando me lembro que a culpa disso é minha

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Acordo sentindo a falta de um corpo quente me abraçando, mas aí a ficha cai, quando me lembro que a culpa disso é minha. Eu que ignorei e o fiz sair do clima estranho que se instalou quando nós chegamos.

É difícil explicar o que estou sentindo. Minha cabeça está confusa e a raiva ainda está infiltrada. Estou com as palavras presas na garganta, palavras a serem direcionadas para o pivô de toda essa briga.

Eu odeio estar dessa forma com o Heitor. Eu o amo, e esse clima instável não é nada acolhedor.

Me levanto e vou me ajeitar para enfrentar o dia de hoje. Se eu ver aquela mulher, não sei o que sou capaz de fazer. Nunca fui de partir para a violência, mas essa Suzy merece uma boa lição de que não se deve mexer com homem comprometido. Acho, que o que falta nela, é um bom choque de realidade de mulheres decididas e sábias no que faz.

Desço as escadas devagar, e quando chego na sala, vejo ele deitado, com uma cara horrível de quem não dormiu nada.

– Oi... Bom dia. – Digo, preocupada com seu estado. Ele vira o olhar rapidamente para mim, e não fala nada, só me analisa desconfiado.

– Bom dia? – O som da sua voz cansada, me faz sentir culpa por ter sido tão fria com ele. Ando em sua direção, me sentando ao seu lado. No primeiro momento ele não sabe o que fazer, fica parado, olhando meus movimentos. Só quando percebe que estou mais receptiva, que ele solta um suspiro de alivio. – Dormiu bem?

– Um pouco... E você?

– Não dormi. – Da de ombros, pegando o travesseiro colocando-o em suas costas. Me aproximo mais um pouco e toco no tecido do vestido que coloquei, limpando uma sujeira inexistente, só para ter coragem de chegar mais perto e abraça-lo.

Eu confio no Heitor, eu só não estava conseguindo engolir que outra forçou um beijo. E por ter sido outra a ter forçado, não posso descontar nele o que uma safada fez.

Tiro a mão do vestido e ponho em cima do lençol que está cobrindo só uma parte de sua perna. Puxo o fiapinho, e arregalo os olhos quando do fiapo, o tecido rasga em uma linha fina. Escuto a risada dele e viro o olhar para o Thor. Sorrio junto, porque a minha intenção não foi de rasgar nada.

– Acredita em mim? – Ele pergunta de repente, pousando sua mão grande em cima da minha. Aceno e fecho os olhos quando ele se ergue para chegar perto do meu rosto. Sinto quando seu nariz chega próximo do meu rosto, inalando meu cheiro. Ele o esfrega de um lado a outro, chegando na parte sensível da minha orelha. Thor dá mais um cheiro e segue um rastro de beijos que vai do lóbulo da minha orelha, até a curva do meu pescoço. – Minha menina cheirosa, você vai me matar um dia. – Abro os olhos sentindo um calor se espalhar, a saudade batendo por passar tantos dias sem senti-lo.

Num rompante, sendo movida completamente do fogo que se alastrou e do desejo desenfreado que faz minha pele arder, pulo em seu colo, e levo meus lábios aos seus, o atacando com sofreguidão, luxuria, mordendo seu lábio inferior a ponto de sentir seu gemido gostoso em minha boca.

A ESCOLHA (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora