Capítulo 51

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– Tchau mãe

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– Tchau mãe. Até amanhã! – Desligo a chamada e ponho o celular em cima da bancada.

Acordei sentindo um desejo insano de comer brigadeiro com pão e é isso que estou preparando na cozinha. Eu não deveria.... Pois me foi passado uma dieta trabalhada, mas o que eu posso fazer se a vontade veio com força?

Olho as horas no relógio pendurado no alto da parede, lembrando a mensagem de Thor. Ele saiu da academia e foi direto para o hospital.

Enquanto mecho a mistura no fogo, penso se vou ou não para a casa do Johnson.... Eu não gosto de ficar sozinha nesse apartamento, mesmo tendo a quantidade de seguranças lá fora e o sistema de segurança bem reforçado nas portas e janelas, não consigo confiar fielmente em todo esses aparatos.

Eu tento não pensar no que pode acontecer, se ele me achar... Faço de tudo para os meus pensamentos projetarem que o Petrovi desistiu de mim e continuou a sua vida, cometendo as merdas que faz, mas com a cabeça longe da obsessão por mim. Não ligo o canal de notícias a um certo tempo, então não faço a mínima ideia de como anda a investigação contra ele.

Aquela perseguição.... Outra coisa que não gosto de lembrar. Tenho certeza que não era ele, pois se fosse, não existiria força de segurança maior que o fizesse desistir de me pegar. Por sorte, a pessoa que estava dirigindo aquele carro, era fraca e medrosa para enfrentar os seguranças contratados pelo Heitor.

Balanço a cabeça em negativo, para mudar o rumo dos meus pensamentos. Espero que as coisas continuem do jeito que estão e nada de ruim aconteça futuramente....

Com o brigadeiro pronto e frio, o coloco dentro de três pães e vou me sentar em frente a Tv. Coloco um filme de comédia e me apoio confortavelmente no sofá-cama. A Scooty vem para o meu lado e pula em cima, aconchegando a cabecinha na minha barriga.

Sorrio com esse ato dela.

Não demora muito tempo para a preguiçosa descer e ir dormir na caminha dela.

Estava concentrada assistindo, rindo com uma cena e outra quando a campainha tocou.

Olho para a porta de imediato e não me levanto no mesmo instante. Foi vedada todas as entradas de pessoas desconhecidas, só sendo autorizado os entregadores do correio.

Coloco o prato em cima do centro e vou na direção da porta. Olho pelo olho mágico e não vejo ninguém...

– Quem é? – Pergunto colocando a mão na porta, forçando as vistas mais uma vez pelo olho mágico.

– Encomenda. – Uma voz feminina irrompe pelo outro lado.

Encomenda do que? Será que Thor comprou algo?

Coloco a senha para destravar a porta e quando eu abro e vejo quem é, tento fecha-la no mesmo momento. Mas ela coloca a bolsa impedindo e escancara a merda da porta, entrando.

A ESCOLHA (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora