-Tudo bem, espere um minuto. -Ele pediu após colocar a namorada na cama e certificar-se de que a porta estava trancada, necessariamente nessa ordem.
-O que está procurando? -A morena perguntou quando percebeu o namorado correr os olhos pelo quarto, como se procurasse algo.
-Humm.. Isso. -Disse e pegou a gravata que fazia parte da sua roupa social, obviamente ele não a usou durante o jantar, segundo ele mesmo, aquela peça só servia para lhe apertar o pescoço, ele detestava!
-E para que precisa disso? -Ela questionou confusa.
-Você não foi uma boa menina.. -Ele dizia se aproximando, Anna sentiu todo o seu corpo se arrepiar, não fazia ideia do que ele pretendia fazer com aquela gravata más isso não impedira sua mente de criar possibilidades.
-Vai amarrar as minhas mãos? Não vou poder tocar em você? -Ela tentava adivinhar.
-Não. Bom, mais ou menos. -Foi breve e ela arqueou uma de suas sobrancelhas tentando ainda entender. -Não vai poder me tocar. -Disse e levou os lábios próximos ao ouvido dela. -Más suas mãos não ficarão amarradas. -Sussurrou e mordeu o lóbulo da orelha dela fazendo um arrepio ainda maior que o anterior percorrer pelo seu corpo.
-Não faz essa maldade comigo. -Pediu quase que implorando.
-Você sabe o quanto isso me excita. Ver você entregue a mim. -Ele mantinha o rosto próximo ao dela, enquanto sussurrava. -Obedecendo às minhas ordens.. -Mordiscou agora o lábio inferior dela.
-Tudo bem, vamos começar com isso. Sinto o meu corpo gritar pelo seu. -A morena disse e ele sorriu malicioso.
-Levante! -Pediu e ela o fez. -Feche os olhos! -Novamente ela fez o que o namorado ordenou e então ele se posicionou atrás dela, a vendou com a gravata e deu um nó na mesma. -Está muito apertado? -Ela balançou a cabeça negando, ainda absorvendo a idéia de ficar vendada. -Ótimo, consegue me ver? -Ele voltou a ficar de frente para ela.
-Não. Vai mesmo me deixar vendada? Olha, tudo bem, a parte de não poder te tocar, é ruim, más eu posso me virar se tirar a venda. -Tentou negociar, sabia o quão torturante poderia ser aquele jogo. -Eu preciso pelo menos olhar para você enquanto me fode com força! -Ela usou a frase que ele havia dito mais cedo e o mesmo sorriu com aquilo.
-Deveria ter pensado nisso, antes de desobedecer a minha ordem de silêncio. -Disse firme. -Você merece um pouco de castigo para não se esquecer de que eu gosto da MINHA mulher obediente! -A morena mordeu o lábio.
-Farei o possível para não desapontá-lo novante! -Ela já estava entregue àquele jogo.
-Perfeito! Continue e quem sabe não te libero do castigo. -Aconselhou e então a beijou.
Diferente do que o momento pedia, o beijo começou calmo, Biel passeava com as mãos pelo corpo da namorada apertando em certas partes. Segurando a barra de sua blusa de moletom, que agora ela vestia, ele a tirou passando pelo seu pescoço quando os braços dela foram erguidos, logo fazendo o mesmo com a fina blusa do babydoll que ela usava por baixo. Deixando-a nua da cintura para cima, Gabriel deu um passo para trás a olhando, os cabelos soltos nem tão arrumados já que minutos antes ali existia um coque, a pele levemente arrepiada já que apesar de tudo (lareiras e aquecedores), Canadá não era o lugar mais quente do mundo e por fim, os lábios, entreabertos e um tanto convidativo, ela pareceu perceber de alguma maneira que ele encarava exatamente aquele ponto, quando mordeu ali.
-Amor, o que foi? -Perguntou depois de um tempo de silêncio total no quarto. -Por que eu tenho a sensação de você está me comendo com os olhos?
-Porque era exatamente o que eu estava fazendo. -Confessou, voltou a se aproximar e então voltou a beijar antes que ela pudesse responder.
Ele a ergueu segurando em seu traseiro e a morena entrelaçou as pernas em sua cintrura, os braços envolveram seu pescoço, ele entendeu que aquilo era questão de equilíbrio para ela, que a mesma não tinha a intenção de "desobedecê-lo" com a nova regra de não tocar. Ele caminhou com ela de volta para a cama e a deitou ali, posicionando seu corpo sobre o dela.
As línguas se enroscavam com necessidade, más Biel era quem ditava as regras e a conduzia, portanto seguiu com o beijo sem pressa (outra maneira de torturá-la). A morena que até então estava em silêncio, já começava a soltar baixos gemidos, quando o namorado vez ou outra apertava um de seus seios enquanto trassava um caminho de beijos intercalados com mordidas, de seu pescoço até o colo, as mãos dela se mantinham agarradas aos lençóis, e essa fora sua maneira de descontar de alguma forma, naquele fino pano que cobria o colchão, tudo o que não poderia já que pretendia não quebrar mais regras.
A venda nos olhos que começou como um castigo, não era tão ruim assim afinal, ela prestava mais atenção aos detalhes e seu corpo parecia estar mais aberto as sensações, e sentir os beijos que ele dava em seu corpo totalmente de surpresa já que não enxergava, deixava a coisa ainda melhor.
Sentindo uma leve mordida na coxa, Anna voltou a se arrepiar e dessa vez não era frio, um sorriso de satisfação se formou nos lábios de Biel quando ele a viu dar uma leve arqueada no quadril, pronto, ela estava totalmente entregue.
Entendendo pelo que ela ansiava, Biel então retirou sua calcinha a passando pelas pernas, ela sorriu.-Eu sei o que você quer. -Ele disse. -Vou terminar, de onde fomos interrompidos. -Avisou e sem mais esperar, voltou a dar atenção a intimidade dela.
Anna se contorcia, e apertava os lençóis, seus gemidos não eram mais baixos e mesmo assim, Biel sabia que ela se esforçava para ser discreta, afinal não estavam sozinhos na casa.
Conforme a morena ia se aproximando do orgasmo, os gemidos iam ficando cada vez mais altos até que aconteceu, ela chegou. Gabriel de deliciou com todo o líquido que saia de dentro dela, deu uma outra mordida (dessa vez mais forte) em sua coxa e foi subindo com beijos e alguns chupões pelo seu corpo, distribuiu alguns em seus seios que subia e descia depressa, resultado de sua respiração ofegante, ela ainda se recuperava da explosão que teve em seu corpo quando ele a beijou, de surpresa. Ela retribuiu, deu passagem a língua dele que invadiu sua boca, ele mordiscou e até sugou o lábio inferior da namorada más logo se afastou, ela não entendeu.-Levante e se ajoelhe. -Ele ordenou firme más ela não se moveu. Queria de fato fazer o que ele pedia más parecia que suas pernas não atendiam aos comandos de seu cérebro. -Será que eu vou precisar repetir? -Perguntou e ela soltou pela boca o ar que nem notou que prendia.
-Não. -Respondeu com voz falha e então o fez, se ajoelhou ao lado da cama.
-Ótimo. Agora você pode tocar. -Se posicionou de pé, de frente para ela que entendeu perfeitamente o que ele queria dizer.
Anna estendeu as mãos afim de encontrá-lo e ela conseguiu, ela então as levou até o cós da calça de moletom que ele vestia e a abaixou juntamente de sua cueca boxer. Gabriel arfou quando a viu umedecer os lábios com a língua, ela sorriu.
De início, ela usou apenas as mãos, o massageando enquanto o ouvia gemer, rouco. Depois passou a usar também a língua, os lábios, a boca no geral. Pouco tempo depois e ele já tinha os dedos enroscado nos fios de cabelo negro dela, ele puxava e empurrava sua cabeça com a mão ali, ditando os movimentos, até que a interrompeu. Sentia que se deixasse ela continuar por mais tempo gozaria, más ele não queria assim, queria alcançar o ápice junto dela, dentro dela, sentindo sua carne o apertar.-Você fez um ótimo trabalho. -Ele dizia ofegante a ajudando ficar de pé. -Já posso te liberar do castigo. -Ela sorriu.
Gabriel então abaixou a gravata que até então eatava nos olhos dela, até os lábios.
-Morde isso aí, vou ajustar o nó aqui atrás. -Disse e se posicionou atrás dela.
-Más eu pensei que estava me liberando do castigo. -Confessou confusa.
-E estou, isso é porque você geme muito alto quando eu não sou gentil, e essa noite eu não pretendo ser, então a menos que queria que minha mãe te ouça...
-Não, pode amarrar. -Autorizou o interrompendo e ele riu, esperou então até que ela mordesse o pano da gravata como se fosse uma mordaça para fazer o nó.
-Você fica muito sexy assim, sabia? -Ela se virou para ele. -Você se solta quando só há nós dois no quarto e eu adoro isso, sinto como se tivesse uma Analú que somente eu conheço. -Ela sorriu o olhando, azul e mel se encaravam.
Ele sorriu, ficou hipnotizado quando a viu voltar a cama, o chamando com o olhar. Ela se posicionou sobre o colchão com os joelhos apoiados ali, as mãos faziam o mesmo um pouco mais a frente, o traseiro empinado, ele arfou diante daquela cena, ela estava provocando e sem mais resistir, Gabriel a seguiu e se posicionando atrás dela a penetrou fundo, esperou até que ela se acostumasse com a sensação e começou as investidas e como o mesmo já havia dito, não estava sendo gentil, eu diria que um tanto agressivo más nada que a machucasse pra valer, e de certa forma, Anna gostava dessa agressividade.
Ambos suavam apesar do frio, Anna tinha a pele do traseiro levemente rosada resultado de uns bons tapas recebidos ali. Os movimentos que Gabriel fazia ainda eram intensos, tanto que não demorou muito para atingirem o ápice, juntos. Ele saiu de dentro dela e se deitou na cama, exausto. Anna logo depois de se livrar da gravata se juntou a ele também cansada, ambos ofegavam.-Isso foi... -Ela começou.
-Incrível. -Completou ele. -Você é tão...
-Gostosa. -Foi a vez dela completar uma frase dele. Riram juntos se aninharam e assim pegaram no sono, estavam cansados demais para fazer qualquer coisa antes.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Depois de Você (FINALIZADA) ✔
Romance"Depois de você" vai contar a história de duas pessoas que tiveram uma linda história de amor juntos, de um lado, Analú Portilla Herrera (Danielle Campbell) do outro, Gabriel Saviñón Uckermann (Justin Bieber). Ambos se conheceram ainda crianças, seu...