Visita Íntima

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-Não vai vir aqui me dar um beijo? -Perguntou Gabriel sorridente.

-Dou até dois. -Disse Anna antes de correr para os braços do namorado lhe surpreendendo com um beijo caloroso.

Gabriel equilibrou o lençol dobrado em uma das mãos e a outra envolvera na cintura de Anna, a agarrando. As línguas travavam uma árdua batalha no quesito quem aproveita melhor o espaço da boca do outro. Era tanta saudade, tanta ânsia em voltar a se tocarem que mal podiam se conter.

-Eu ficaria com minha língua dentro da sua boca por horas, más estou sem fôlego. -Disse Anna com a testa colada na do namorado quando cessaram o beijo.

-Eu não me importaria de morrer asfixiado dessa forma. -Ele dissera e ela sorriu.

-Eu te amo tanto..

-Eu também te amo, Princesa. -Devolvera lhe roubando um selinho.

-Certo, agora posso tirar as drogas do esconderijo? Não é muito confortável. -Confessou sussurrando.

-Onde escondeu? -Ele perguntou curioso, o cenho franzido.

-Se vira para eu tirar, depois eu conto. -Pediu envergonhada.

-Está bem. -Ele riu. -Deixa só eu botar essas coisas aqui. -Disse caminhando até a cama onde deixou o lençol e os preservativos.

-Tudo bem, agora vire-se. -Ela voltou a pedir.

-Esse suspense está me matando. -Comentou divertido se virando de costas logo em seguida.

-Não espie!. -Pediu.

-Não o farei. -Garantiu ainda de costas.

-Estou de olho. -Disse Anna abrindo o ziper de sua calça jeans. A morena a abaixou até os joelhos levando junto sua calcinha.

-Isso foi o barulho do zíper da sua calça? -Questionou ele confuso.

-Foi. -Respondeu ela puxando delicadamente o preservativo pelo nó que estava para fora, retirando assim ele de dentro de si. Após isso, Anna voltou a subir a roupa. -Já pode se virar. -Ela autorizou e ele o fez.

-Onde você... meu Deus! Você trouxe... lá? -Perguntou ele se aproximando.

-É, na xota! -Respondeu ela levemente corando.

-Meu Deus, você me ama mesmo, porque não é qualquer pessoa que faria isso. Meu Deus! Bom, não que eu duvidasse do seu amor antes más por essa eu não esperava. -Confessou eufórico.  -Não deve ser muito confortável.

-Se acalma. -Anna pediu se divertindo com a euforia dele. -É como usar um tampão maior, de fato não é muito confortável más era um dos jeitos mais fáceis. -Explicou.

-Meu Deus! Casa comigo, mulher. -Ele pediu e Anna chegou até a gargalhar.

-Eu caso. -Ela respondera divertida e lhe deu um selinho que fora retribuído. -Onde você vai escondê-las? -Questionou se referindo as drogas.

-A gente resolve isso depois. -Disse ele pegando as drogas e as enfiando no bolso da calça do uniforme. -Vamos aproveitar nosso pouco tempo juntos.

-É o que eu mais quero. -Confessou sorrindo.

-Topa fazer amor em uma visita íntima na prisão? -Perguntou ele.

-Eu topo fazer amor em qualquer lugar desde que seja com você. -Respondera.

(...)

Dois corpos pegando fogo sobre aquele colchão forrado por um lençol branco. Anna era quem estava por cima, as pernas uma de cada lado do corpo do namorado que mantinha as mãos em seu traseiro. O beijo era quente, cheio de excitação, saudade e desejo. Muito desejo.

Depois de Você (FINALIZADA)  ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora