Capítulo Vinte e Oito.

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- Eu juro, se a Aline foi capaz de fazer algo ao meu filho, eu a matarei com as minhas próprias mãos

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- Eu juro, se a Aline foi capaz de fazer algo ao meu filho, eu a matarei com as minhas próprias mãos. - Acelero ultrapassamos alguns carros que estavam em minha frente.

- Calma Jace. Não podemos nos precipitar, ainda não sabemos o que realmente aconteceu. - a Clary diz tentando me transmitir segurança.

Eu estou puto pra caralho agora. A manhã calma e tranquila ao lado da minha esposa que eu programei, está indo pelo ralo desde que recebi a mensagem da minha mãe. A Aline fez algo grave e se esse ato prejudicar meu filho de algum modo, eu não responderei por mim. Depois de dez minutos dirigindo por um caminho que normalmente eu faço em vinte, chego a casa dos meus pais e assim que paro o carro, desço do mesmo agarrando a mão da Clary e andando com presa até dentro da casa.

- Ah filhos, graças a Deus vocês chegaram. - Minha mãe diz assim que passamos pelo hal chegando a sala.

- Onde está o Julian, mãe? O que aconteceu com ele? - minha mãe vem até nós depressa.

- Se acalme. O Julian está nesse momento em seu antigo quarto dormindo. - diz com calma. - Ele está bem. - enfim respiro aliviado.

- O que a Aline fez, então? A senhora nos deixou preocupados com a mensagem. - a Clary diz.

-  Eu sabia que os deixaria assim, mas não tive outra escolha. - suspira. - A Aline apareceu hoje cedo aqui e pediu para que eu ficasse com o Jules por algumas horinhas, pois ela tinha algumas fotos para fazer. E como eu não tinha nenhum compromisso marcado e a mulher estava empolgada dizendo que seria o primeiro trabalho dela após ter dado a luz, eu não vi o menor problema e aceitei ficar com o meu neto. - Explica seriamente. - Mas no momento em que fui trocar o Jules e abri a bolsa que ela deixou, encontei esse bilhete destinado a você. - ela me estende um papel dobrado e eu o pego com pressa. - Eu acabei lendo e não é nada legal o que tem aí.

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Jace, eu sei que não esperava por nada disso, e sinto muito mesmo, mas... não dá! Eu não posso continuar assim. Minha vida e minha cabeça estão uma bagunça e sinto que ser mãe não é para mim.
Não sei ser mãe, não sei cuidar e muito menos educar o Julian.
E para falar a verdade eu sempre soube disso. Mas no começo, assim que eu descobri que estava grávida, eu achei que te teria ao meu lado nisso, achei que você estaria vinte e quatro horas a minha disposição e a disposição do nosso filho. Mas eu me enganei. Me enganei porque na sua vida existe a Clary, e eu nunca poderia tentar competir com ela por seu amor ou atenção, por que sei que a ama mais do que tudo.
 
Por isso fui embora!

Casamento Forçado | Livro I |Onde histórias criam vida. Descubra agora