8 - Homicide attempt (consequences)

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Capítulo 8 - Homicide attempt (consequences)

A noite finalmente chega, trazendo consigo o peso de um silêncio sufocante. Cada vez que os enfermeiros vêm trocar o curativo, sinto o olhar indiferente deles, como se eu fosse só mais um "presidiário" com quem têm que lidar. A dor é constante, persistente, mesmo com os analgésicos; o alívio é mínimo, um respiro temporário, só o suficiente para não gritar a cada movimento.

Depois que o enfermeiro sai, uma ideia começa a se formar em minha mente. Não posso ficar aqui. Observo o soro gotejando lentamente ao meu lado, meus olhos fixos no tubo de medicação, e a ideia vai tomando forma. "Se eu conseguir mais analgésico... talvez alivie a dor o bastante para eu sair daqui." Respiro fundo e, mesmo com as costelas protestando, estico o braço para ajustar o fluxo, forçando cada gota a pingar mais rápido. O braço começa a arder com o aumento do fluxo, e o efeito não demora — um calor leve e entorpecente começa a subir, e meu corpo se rende um pouco mais a essa dormência.

Porra, espero não acabar me matando.

Cada movimento agora é uma batalha. Curvo o corpo para soltar o ferro da cama onde a algema está presa, e a pontada aguda nas costelas é tanta que solto um gemido, ofegando com a dor. 

— Merda... — sussurro entre os dentes, ofegante, e o formigamento começa a se espalhar, misturando uma estranha sensação de alívio e alerta. Tremo, forçando o ferro até que, finalmente, a algema se solta. Meu corpo parece mais pesado do que nunca, como se cada músculo estivesse afrouxado, e meu coração pulsa em um ritmo desordenado. Tento prender a algema ao cadarço do sapato, e o riso nervoso escapa sem que eu possa evitar. Talvez eu já esteja chapado, mas preciso continuar.

Olho para o lado e vejo meu sangue subindo pelo tubo. "Acabou de vez." Puxo o tubo do braço com um rápido movimento, sentindo minha visão escurecer ao ver o sangue escorrer, a veia inchada onde estava conectado. Preciso sentar na cama para recuperar o fôlego, sentindo a tontura crescente e as mãos pesadas.

Com a visão embaçada e o coração pulsando no peito, agarro o suporte do soro para me levantar, sentindo meu corpo mais pesado que nunca. Tento andar até a porta, e ao abrir, espreito para o corredor. Por ser madrugada, as secretárias e enfermeiras parecem distraídas, e o hospital em silêncio me permite cruzar a recepção sem chamar atenção.

Quando finalmente saio, o ar frio da noite atinge meu rosto e uma fração de lucidez retorna. Começo a correr, mas cada passo faz o peito arder, o corpo no limite da exaustão. A respiração fica irregular e ofegante, e o analgésico começa a dissipar. Preciso chegar logo à casa do Hoseok. Preciso de segurança.

Começo a correr, mas cada passo faz o peito arder de leve, e logo percebo que meu corpo está no limite. A respiração se torna mais irregular, ofegante, e meu coração parece bater em um ritmo desconcertante, forçando-me a diminuir a velocidade. "Não posso parar..."

O caminho parece se arrastar, e a dor aumenta a cada passo, o efeito da medicação já quase desaparecendo. O corpo inteiro lateja, cada movimento parece arrancar algo de dentro de mim. O suor frio escorre pelo rosto, misturado à respiração irregular e cada vez mais pesada. Tento forçar o corpo, mas algo dentro de mim começa a ceder.

— Merda... não... — gemo, sentindo meu corpo começar a apagar. Se eu continuar, vou apagar e vão me encontrar. — Porra... 

Avisto uma praça mais adiante e me esforço para seguir até lá, os pés arrastando no chão a cada passo. Quando chego no gramado, meu corpo perde completamente a força. Sinto minha cabeça girar ainda mais, e a náusea aumentar; sinto um gosto amargo na boca. O ar parece insuficiente para me manter em pé. Me ajoelho, tentando recuperar o fôlego, mas tudo ao meu redor parece distante, como se eu estivesse submerso no fundo de um redemoinho. A última coisa que sinto é o toque úmido da grama contra minha pele quando desabei no gramado, enquanto a escuridão me puxa completamente.

Revenge - Min YoongiOnde histórias criam vida. Descubra agora