16 - I swear

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Comentem, gente, por favor :( a maioria dos capítulos tem nem um comentáriozinho e nem favorito nenhum. Isso tá me deixando meio desmotivada (pode parecer drama, mas é que eu amo ver um bom feedback nas minhas fanfics)
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Capítulo 16 - I swear

Acordo sentado em uma cadeira, com a cabeça latejando e o pescoço tão rígido que mal consigo virar. Meu corpo inteiro dói, como se eu tivesse sido atropelado por um caminhão. Pisquei algumas vezes, tentando processar onde estava. Estou de frente a um policial, e as algemas ainda estão presas aos meus pulsos.

O policial está sentado casualmente à mesa, me observando como se eu fosse um quebra-cabeça que ele precisava decifrar. Percebi agora que estamos em uma sala de interrogatório. Como ele é um agente carcerário... logo logo algum investigador deve chegar... talvez Bambam? Se for, estou à salvo.

— Ah, você acordou. — Sua voz é fria, sem pressa. Percebo que temos microfones à nossa frente. Com certeza estarei à salvo! — Explique isso: como assim, seus pais são os delegados Min? E como pode provar?

Engulo em seco. Minha garganta está seca, e as palavras custam a sair. Ele não devia estar me investigando, tem algo errado aqui.

— Eu... eu tenho fotos com eles... estão reveladas na minha casa. Mas o jeito mais fácil é perguntar a Yugyeom, a Mark ou ao Bambam. Eles me conhecem desde que nasci. Eles sabem que eu não matei ninguém.

Ele arqueia uma sobrancelha, descrente, enquanto consulta algo no tablet em suas mãos.

— E por que na sua ficha diz que você matou sete pessoas?

Meu coração dispara. Por que um agente carcerário está me investigando? Tenho medo de questioná-lo e perder minha chance de sair daqui... mas isso não faz sentido.

— E-eu não sei. Mas vou ser sincero... eu fui atrás do Gong Yoo.

A expressão dele muda imediatamente, os olhos estreitando com algo entre curiosidade e incredulidade.

— Você... foi atrás dele? O maior assassino vivo desta cidade? Você tinha alguma arma?

— Fui com a arma do meu pai. A única coisa que me restou dele. Quando ele foi assassinado... minha madrinha, esposa do falecido Xiumin, não me deixou voltar para casa. Ela queria me manter seguro. — Minha voz sai hesitante, mas sincera.

Por um momento, ele parece hesitar, tentando entender a história.

— Então você conheceu até Xiumin? E mesmo assim... invadiu a casa do Gong Yoo? Isso seria suficiente para te prender por invasão e tentativa de homicídio.

Aquelas palavras me atingem como um soco no estômago. Minha garganta aperta, mas me esforço para continuar.

— Eu queria vingança pelos meus pais. Eu passei por tanta dor... e agora, a única pessoa que eu considerava um pai foi assassinada também. Semana passada... pelo Gong Yoo de novo. Eu estou sozinho. Mas... eu desisti de me vingar. Só quero me tornar policial, como meus pais. Seguir o caminho certo. Mas sei que ex-presidiários não podem ser policiais. Talvez meu sonho tenha acabado.

Minha respiração começa a acelerar. Minha ansiedade ameaça me dominar, e sinto minha visão ficar turva por um momento. Tento focar no policial, buscando qualquer sinal de empatia.

Ele pega o walkie-talkie, e eu prendo a respiração, tentando manter a sanidade.

— Bambam está nessa ala? — Ele pergunta, e eu sorrio entre as lágrimas.

— Estou — responde uma voz familiar. É ele.

Bambam....

Eu deveria me sentir aliviado, mas algo dentro de mim... hesita. Não sei por quê.

Revenge - Min YoongiOnde histórias criam vida. Descubra agora