Capítulo 7 - Homicide attempt
Eu continuo olhando para Dae, atônito. Como ela chegou aqui sem eu perceber? Há quanto tempo está aqui?
— Saia daqui, Dae! — Gong Yoo ordena com raiva. Tento apertar o gatilho, mas o medo e o nervosismo me paralisam. Minha mão parece congelada, incapaz de obedecer, enquanto meu corpo inteiro treme descontroladamente. Antes que eu consiga reagir, ele me derruba no chão com um estalo seco que ecoa pela sala. O impacto na cerâmica gelada arranca o ar dos meus pulmões de uma forma dolorosa. Sou prensado de peito contra o chão frio, gritando de dor enquanto ele torce meus braços para trás com uma força brutal.
— Porra! PORRA! — Grito o mais alto que consigo, rouco e desesperado. Não acredito que ele conseguiu me dominar tão facilmente. O ódio é tão intenso quanto a dor. — Filho da puta! — Grito entre os dentes, tentando me debater, mas ele é muito mais forte, e a dor que atravessa meus braços me impede de reagir. O peso dele contra mim é insuportável, esmagador, como se meus ossos estivessem prestes a quebrar.
— O que você quer comigo, seu merdinha? Hã? — Sua voz é cruel, firme, e sinto uma onda de pavor me invadir. Eu sabia que sentiria raiva, mas não imaginava que o medo também viria, e muito menos que seria tão paralisante.
— Eu que pergunto. Por que você matou meus pais?! — Minha voz sai entrecortada, os pulmões queimando por ar enquanto o peso dele na minha nuca dificulta cada tentativa de respirar. As memórias daquele dia invadem minha mente como flashes de luz — o som de tiros, o cheiro de pólvora e sangue. Tento afastá-las, mas é inútil. Meu corpo inteiro se contrai, como se quisesse se proteger de algo invisível.
— Yoongi, Yoongi... tão ingênuo que você era, e ainda é. — A risada dele é fria, assim como naquele dia. Todo o meu corpo treme. Só queria um abraço do Yugyeom, ou ouvir o senhor Jung dizendo que tudo vai ficar bem.
— Como você sabe meu nome?! — Tento virar o rosto, mas ele me empurra ainda mais contra o chão, me deixando completamente imobilizado. — A-arg...
— Para que saber, se você vai morrer de qualquer forma? — Gong Yoo sussurra, pegando a arma do chão e pressionando o cano contra minha cabeça. Ele gira o cano lentamente, como se estivesse saboreando meu medo. O frio do metal, a pressão, o pavor — tudo me domina ao mesmo tempo. Tento me soltar, mas a dor é lancinante, irradiando dos pulsos para os ombros. Meu corpo grita em agonia.
Tento puxar ar, mas só consigo pequenos soluços desesperados, e o gosto metálico do sangue sobe à minha boca.
— Certo, certo. Já chega, pai — Dae intervém, levantando-se do sofá e caminhando até nós, seu rosto sereno, quase indiferente. — Sei que você é mais forte, mas eu não quero que você mate meu colega de classe.
Minha respiração é curta, rápida, desesperada. A pressão no meu peito aumenta, a dor nos braços é insuportável. Sinto meu corpo afundando, e não sei se a morte seria algo ruim agora. Mesmo assim, morrer me assusta. Matar me assusta. Eu não sabia que me sentiria assim, jamais. Mas... a dor da frustração parece ser maior.
— Me mate... — murmuro, minha voz quase inaudível, vencida e trêmula. Sinto tudo desmoronar; minha vingança, meus planos — tudo vira pó. O rosto de Gong Yoo se contorce num sorriso de escárnio que serviria de gasolina para minha fúria, mas, simplesmente... já era.
— Min Yoongi! — A voz de Dae soa distante, e sinto Gong Yoo se levantar. Ele libera meus braços, mas o alívio dura pouco templo. No momento em que ele se levanta, dois chutes brutais atingem minhas costelas, exatamente onde pegou o tiro de raspão. A dor explode pelo meu corpo, e um grito escapa dos meus lábios antes que eu possa segurá-lo..
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Revenge - Min Yoongi
Fiksi Penggemar|CONCLUÍDA| Min Yoongi presenciou o assassinato de seus pais quando tinha 12 anos, e por conta disso, ele se torna totalmente o oposto do que sonhava ser, apenas esperando pelo dia da sua doce vingança. Ele é frequentemente recebido com flashbacks d...