Ana Clara
Raul e Flor estavam no banco da frente, no som do carro tocava Drake fazendo os dois cantarem e fazendo meus ouvidos sangrarem.
-Nossa calem a boca você dois, como podem cantar tão mal...
-Ai deixa de ser chata, sabe o que você precisa? - Flor vira pra mim. - Beber Clara, dar pt é isso que você precisa. - sorri. - De verdade amiga, desde que você casou nunca mais se divertiu.
-Ela tem razão, desde que te conheci você só pensa em trabalho, casa e filho assim não da. - Raul me condena. - Davi é um amor de menino, mas até você precisa de uma folga.
-Eu sei gente, eu estou aqui e hoje vamos nos divertir. - digo. - Não garanto o pt, mas vou beber para relaxar.
-Assim que se fala. - ela da um tapa na minha mão.
Quando Raul para o carro enfrente uma mansão me assusto, não imaginei que a festa fosse nesse lugar tão chique. Descemos do carro e logo nossa entrada é liberada, um jardim grande e espaçoso já está tomando de pessoas, uma música alta é tocada dentro da casa e um jogo de luzes é frenético.
-De quem é essa casa? - perguntamos eu e Raul juntos.
-De um amigo do trabalho.
-E desde quando você tem amigos ricos? - pergunto.
-Ele faz parte da diretoria da empresa, ficamos amigos e é isso. - da de ombros. - Agora chega de falar, vamos entrar, pois eu quero beber.
Ela sai na frente deixando eu e Raul para trás.
-Louco! - dizemos juntos gargalhando.
Ao entramos na casa tudo que vi eram pessoas se agarrando e quase se comendo no meio de todas, gente bêbada, drogada, eu diria que isso parece mais uma festa de jovens inconsequentes, que de adultos bem resolvidos.
-Toma. - Raul me entrega um copo com uma bebida. - Não sei o que é, mas é bom. - diz no meu ouvido.
Eu tomo um gole e gosto, então continuo a tomar.
Eu e Flor estávamos dançando agarradas, esse era meu estado de álcool no organismo. Perdia as contas de quantos copos eu tomei. Eu levanto a cabeça e tenho a pequena impressão de ter visto Téo e Pedro, mas não posso afirmar já que estou bêbada.
-Flor... - soluço. - Eu vi o Pedro... - cochicho em seu ouvido.
-Você tá bêbada e eu também. - ri. - Cadê o Raul.... - ela olha em volta e ri alto. - Ele tá com uma morena olha lá. - aponta. - Danadinho.
Eu só quero ver como vamos embora, já que os três estão bêbados.
Raul disse que não ia beber e está pior que nós duas.
-Vou pegar mais uma bebida. - digo pra ela.
Eu chego na cozinha e tem um casal perto da geladeira no maior amasso, abro a mesma e pego uma cerveja. Abro louca para dar um gole, mas sou impedida por uma mão que toma a garrafa de mim.
-Ei. - protesto procurando quem fez. - Você?
-Não, você. - responde. - Porque está bebendo desse jeito, estou te observando desde que cheguei.
-Pedro? - pergunto outra vez. - Eu não estou vendo miragem?
-Não, não está. - responde. - E não me respondeu, porque está bebendo tanto?
-Porque sim e agora me dá minha garrafa. - tento pegar mais o mesmo levanta e não alcanço.
Ele ri das minha tentativas falhas para pegar a garrafa de sua mão, me irritando com ele e soco seu braço fazendo ele grunhi, mas não se mover. Eu me canso e cruzo os braços cansada, ele abaixa a garrafa mas não me dá.
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Eu Escolho Você - Série Paixões Perigosas - Livro 5
RomancePLÁGIO É CRIME! Ela recém separada e com um filho de sete anos para sustentar. Ele prestes a se casar com uma mulher que nunca amou. Ela louca por um emprego. Ele louco atrás de uma secretária. Ela trinta e sete anos. Ele quarenta e dois anos. ...