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Para as que estavam em cólicas por esse capitulo aqui estamos com ele e espero que tenha acertado nessa passagem de tempo!!! Beijos e muito obrigada pelo carinho sempre!!!

Maria o agarrou em um abraço apertado que foi totalmente correspondido por ele e eles riram junto selando seu futuro de lindos frutos e para aqueles bebês e para eles nada mais faltaria. Era o momento de ser grande e de ser mais forte ainda para ganhar o mundo e eles comemoraram aquele momento com bolo e um delicioso copo de suco...

(...)

CINCO ANOS DEPOIS...

A porta do quarto foi aberta e dois toquinhos correram em direção a cama, uma com seu pijama alaranjado e a outro com seu pijama branco, cada uma das duas carregava com sigo seu ursinho preferido, tinham um sorriso no rosto de sapeca e como conseguiram subiram na cama sabendo que a mãe estaria dormindo. Elas pularam na cama e tiraram o edredom encontrando apenas os travesseiros debaixo da coberta.

— Acharam mesmo que me pegariam hoje? — ela saiu de trás da cortina assustando as duas que caíram sentadas na cama com os olhos arregalados.

Maria não aguentou a cara das duas e caiu na gargalhada indo até a cama e puxou as duas pelas pernas as fazendo cair na risada junto a mãe, tinha sido um susto e Maria as beijou onde conseguiu enquanto fazia cócegas e José veio pela gritaria.

— Que bagunça é essa? — falou com os cabelos para o alto, tinha acordado assustado pela gritaria.

— Essas duas pimentinhas papai que tiveram o troco hoje!!! — falou rindo e sentando na cama para que elas respirassem.

— Vovô, ela assustou de verdade hoje! — Estrela falou respirando alto enquanto sentava na cama.

— Um sustãooooo... — Manu falou e ao sentar peidou fazendo com que eles rissem.

José se aproximou da cama e as beijou e depois beijou a filha, Maria sorriu para ele e o beijou mais ainda e quando o soltou olhou as filhas que entenderam o que ela queria e elas gritaram.

— Surra de beijo neleeeeeee.

As duas levantaram e agarraram ele que se jogou na cama se fingindo de rendido e elas o beijaram muito e o babaram também enquanto Maria ria alto delas e do modo como ele as segurava. Naquele momento Maria se lembrou de todo o processo até chegar ali e sorriu, tinha sido feliz e construído junto a seu pai um império das joias e com as duas filhas tinham ganhado o mundo e os vendo ali tinha certeza que nada na vida acontecia por acaso.

As meninas a puxaram para o momento de amor e ela se agarrou as duas e ao pai também deixando que mais aquela manhã fosse começada com amor que era o que realmente importava para eles quatro. Depois de muitos beijos e conversa José foi para seu quarto se arrumar e Maria tomou banho junto as meninas e depois de prontas desceram arrumas e perfumadas para irem a escola.

José as esperava na mesa e ajudou Maria a alimentar as duas e sem demora os dois saíram para levar as duas para a escola, foram mais beijos e abraços na frente da escola e eles se despediram por fim voltando ao carro, Maria sorria feito uma boba e ele admirava sua menina.

— Nunca perde esse sorriso bobo!! — brincou com ela.

Maria o olhou e sorriu mais ainda.

— Papai, o senhor sabe que isso nunca vai mudar!!! — riu mais ainda dirigindo. — Elas são meus tesouros e não adianta negar que o senhor fica igualzinho quando se trata delas.

Ele riu e levantou as mãos para cima em sinal de rendição.

— Elas são tudo de mais perfeito que tenho, Manu parece tanto com sua mãe que eu nem sei explicar o que sinto cada vez que a vejo... — olhou a filha. — Isso não quer dizer que ame menos Estrela.

Maria sorriu para ele nem tinha pensado nessa bobagem.

— Papai, eu sei ama as duas igualmente!! — segurou a mão dele por um momento. — Elas te amam e tem ciúmes de você igual e quando Inês vai lá pra casa ai que elas ficam piores.

Ele soltou uma gargalhada se lembrando das cenas que elas faziam sempre que ele ia até lá com a namorada.

— Inês não tem paz e quase não consegue ficar ao meu lado porque elas não deixam!!! — riram juntos.

— Se nota o quanto ela dica cansada!!! — riu mais ainda.

O caminho até a empresa foi regado a risada e quando eles adentraram a loja foi cada um para sua sala depois de um beijo de sorte para o dia, foram fazer seus afazeres. Maria recebeu a agenda do dia e respirou fundo tinha muito que fazer e ainda tinha que desenhar as peças que estavam em sua cabeça desde o dia anterior, ela tinha aperfeiçoado ainda mais sua técnica em desenhos e agora tinha conseguido três filiais com uma quarta para ser aberta em Paris se tudo desce certo.

Ela sentou em sua cadeira e assinou todos os papeis que Lupita foi dando a ela e ao final sorriu eram tantos que tinha perdido a conta depois do terceiro, a olhou e elas trocaram um sorriso.

— Por que não da um pouco disso pro meu pai assinar? — se encostou na cadeira.

— Porque ele assinou todos ontem e hoje é o seu dia e tem muitos papeis que somente a senhora pode assinar!! — explicou.

— Você me diz isso todos os dias!! — começou a rir.

— O que temos mais ai? — arrumou os cabelos.

— Até as dez da manhã a senhora está livre para seus desenhos e depois tem uma reunião com um fornecedor que não se identificou, mas que pediu urgência...

— Como não se identificou? — elevou uma sobrancelha. — Quem marcou essa reunião?

— Foi a senhora mesmo! — a encarou.

— Só poderia estar com a cabeça em outro lugar para aceitar uma reunião as cegas. — negou com a cabeça. — Se por enquanto é tudo, eu vou desenhar!! — piscou para ela que saiu da sala.

Maria ficou ali presa em seus desenhos por longas horas e nem se quer deu conta de como tinha passado rápido, mas ali em cima de sua mesa estavam dez maravilhosas peças que seriam lançadas no próximo mês, sorriu e passou a mão no pescoço sentindo o cansado de ficar na mesma posição por tanto tempo. Era a nova coleção pronta e de preço acessível tanto para mulheres ricas quanto para mulheres pobres. Lupita bateu na porta e ela permitiu a entrada dela.

— Aqui está um café e o misterioso já a espera na sala de reuniões.

Maria pegou o café e sorveu com calma olhando sua fiel secretaria.

— Da próxima vez não me deixe fazer algo assim!! — ficou de pé. — Pelo menos disse o que queria? Meu pai sabe dessa reunião?

— Tudo em absoluto segredo e seu pai sabe sim, mas a reunião é exclusivamente com a senhora!!

Maria revirou os olhos e pegou sua pasta onde anotava tudo e depois de terminar o café se retirou e caminhou sem pressa alguma para a sala de reuniões parou no meio do caminho e levou a mão ao peito sentindo algo diferente, uma sensação que a muitos anos não sentia. Ela negou com a cabeça e tratou de focar no que diria aquele homem para que a reunião fosse terminada logo de uma vez, mas para a desgraça dela não seria assim e o momento que entrou naquela sala se arrependeu amargamente pela imagem que se desenhou frente a seus olhos.

— O que faz aqui? — falou com muito custo e a voz saiu grossa.

Estevão naquele momento se virou e deu um sorriso sem vida alguma.

— Finalmente!!! — foi tudo que disse...

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