MAIS FORTE - MyE

016

Olá amores, espero que gostem do desfecho desse capitulo e desse momento que acontece aqui, Maria é uma mulher adulta e pode fazer o que quiser sempre!!!! beijos e eu amo vocês sempre e pra sempre!!!!

— Eu vou te beijar e espero que não se negue!!! — se aproximou dele que sorriu pelo modo de ser dela.

— Uma mulher como você, não se nega nada!!! — a puxou pela cintura aproximando seu rosto do dela.

Maria ainda pode ouvir a comemoração de suas amigas antes de fechar os olhos e sentir os lábios macios daquele homem que a tomou em um beijo calmo fazendo com que Estevão San Roman na mesa em que estava ficasse de pé. Ele não podia acreditar que ela estava fazendo aquilo, não podia acreditar que ela estava beijando outro homem com ele ali, sentiu o sangue ferver e caminhou para a saída em disparada.

— Senhor a conta!!! — o homem o parou antes que ele saísse porta a fora.

Estevão bufou e tirou do bolso a carteira e tirou umas quatro notas sem saber quanto era e deu a ele, virou as costas e saiu dali pisando duro, entrou em seu carro e bateu a porta sem poder acreditar que tinha visto Maria beijar outro cara. Era um sentimento tão estranho que ele não conseguia se quer distinguir em seu peito, raiva, ansiedade e uma vontade sem igual de voltar até o restaurante e a arrancar dos braços daquele homem.

Mas com que direito ele poderia fazer aquilo? Com que direito ele poderia chegar e simplesmente levá-la dali? Maria já não era dele há muito tempo e ele tinha que se conformar em vê-la com outro homem a seu lado. Ele tinha perdido sua chance lá trás quando a abandonou grávida e agora estava ali remoendo um sentimento, ligou o carro e se preparou par ir, mas não conseguiu ir muito longe.

Estevão parou do outro lado da rua e ali ficou esperando para ver o que aconteceria dali em diante, já dentro do restaurante, Maria terminou o beijo e o olhou nos olhos, ofegava e ele sorriu lindamente para ela. Maria nunca pensou que pudesse saborear tão deliciosamente de lábios que não fossem os de Estevão, mas ali naquele momento com aquele homem ela podia sentir seu corpo todo responder por ele e novamente o tomou em um beijo que foi totalmente correspondido por ele.

— Se continuar a me beijar assim terei que te levar daqui!!! — falou ofegante quando o beijo terminou.

— Isso é uma proposta? — o olhou nos olhos e o peito subia e descia rapidamente.

Renato sorriu dando um selinho nela que nada mais precisou dizer e como a mulher adulta que era o pegou pela mão e o conduziu até sua mesa para pegar sua bolsa. As meninas riam comemorando e por um momento seus olhos buscaram por Estevão e ela se recriminou e ouviu de Fabíola.

— Já foi bufando!!!

Maria sentiu o estômago doer, mas sorriu e se despediu das duas que foram discretas naquele momento e eles se foram dali, Renato pagou a conta dela e das meninas e eles saíram de mãos dadas como se fosse mesmo um casal. Ao lado de fora enquanto esperavam o carro dele, ele a puxou para ele e a beijou na boca fazendo com que ela ficasse na ponta dos pés e risse ao final do beijo.

— Não pense que...

— Eu não estou pensando nada, apenas estou agradecendo a sorte de ter sido escolhido por uma mulher tão linda!!! — a cortou acariciando seu rosto.

Maria sorriu sendo então tomada pela vergonha de estar saindo com ele do restaurante depois de saber apenas seu nome. Ao longe Estevão que via a cena não se cabia em si de ciúmes, sua vontade era de sair de seu carro e ir arrancá-la de seus braços, mas não podia e apenas observou aqueles beijos sem fim até que eles sumiram com o carro.

Para Maria aquela experiência estava sendo única, ela nunca pensou que faria uma coisa como aquela, mas ali estava ela dentro de um quarto desconhecido, num apartamento que ela perdeu a noção de onde ficava na metade do caminho por se beijada várias vezes mesmo com ele dirigindo. Renato era um homem cuidadoso e queria que ela ficasse confortável e não apressou o "passo", mas Maria estava afoita e queria poder sentir logo prazer que há anos não sentia e as roupas foram rapidamente ao chão e ela sorriu sentindo o corpo ferver.

Maria há muito tempo não tinha intimidade com um homem e pensava que nunca voltaria a ter com a vida corrida e as filhas que lhe roubavam tanto tempo, mas na verdade era somente um modo de se enganar porque no fundo seu coração sempre esperou por Estevão. Renato era um perfeito cavalheiro e deu a Maria tudo o que ela queria e o que pensou não querer também, sorriu, gemeu e foi feliz ali naquelas quatro paredes que eram as únicas testemunhas daquele momento...

(...)

NO OUTRO DIA...

Maria despertou um tanto atrasada, não estava em casa e correu para o banheiro com suas roupas, se trocou rapidamente e saiu passando as mãos no cabelo e encontrou Renato sentado na cama. Ela o olhou sem conseguir se quer dizer um "bom dia", mas seus sapatos estavam ao lado dele e ela caminhou na sua direção.

— Bom dia!! — falou com calma. — Tempo para um café?

— Não posso... Eu nem deveria ter dormido aqui!!! — respirou calçando os sapatos.

Ele ficou de pé e a puxou para ele a beijando na boca, Maria não se negou mais logo se afastou dele estava atrasada.

— Eu quero te ver de novo!!! — falou certo.

— Você me dá seu telefone e vamos nos falando!!! — foi a bolsa. — Eu preciso mesmo ir. — olhou o relógio e sabia que o pai iria falar muito em sua cabeça.

— Eu te levo!!! — tratou de terminar de se vestir.

— Eu pego um táxi!!! — o olhou.

— Que tipo de homem eu seria se te deixasse ir de táxi depois de uma noite dessas? — negou com a cabeça.

Maria sentiu suas bochechas queimar com aquelas palavras, eles tinham passado mais da metade da noite se entregando um ao outro e ela quase não tinha dormido, mas não estava cansada e sim muito bem relaxada com aquele homem que tinha a feito ir ao céu. Renato pegou suas coisas e eles saíram do quarto e por fim ela admirou onde estava, era um lugar sofisticado e em corres neutras deixando o ambiente bem harmonizado.

Eles foram direto para o carro e ela deu a direção para ele que seguiu rapidamente percebendo a aflição dela, parou frente ao prédio e eles se olharam por um momento e ela deu a ele seu cartão com seus telefones.

— Obrigada pela noite!!! — deu um meio sorriso.

— Eu quem agradeço por essa noite maravilhosa!!! — se aproximou e desfrutou de mais um beijo e ela desceu do carro.

Renato a olhou caminhar para a entrada e logo se foi, Maria passou mais uma vez as mãos no cabelo e ao olhar para o lado não acreditou no que seus olhos estavam vendo. Ela se aproximou mais para ter certeza e mordeu o lábio ao comprovar que era Estevão ali dormindo dentro do carro, ela bateu no vidro e ele deu um pulo mostrando a ela a garrafa de bebida que segurava e que estava quase no final.

Ele tinha passado a noite toda ali bebendo e esperando por ela que nunca chegou e ele acabou adormecendo de tão bêbado que estava. Os olhos se encontraram e ele estava confuso e sentia a cabeça doer com aquela claridade toda.

— O que está fazendo aqui San Roman?

E ele buscou uma resposta para aquela pergunta que nem ele mesmo tinha...