MAIS FORTE - MyE

031

Ana Rosa não da paz um segundo para Estevão minha gente kkkkkk pode até parecer um capitulo sem sentido, mas só tem sentimento e eu espero que gostem!!! Vamos entrar na reta final meninas. Beijos fui!!!

Eles voltaram para o hotel e no elevador mesmo se beijavam como se não existisse nada ao redor, as portas se abriram e eles saíram aos beijos parando frente a porta do quarto dela, mas ao estarem dentro prontos para tirarem as roupas ouviram um grito que os fizeram se afastar de imediato e olhar as quatro pessoas dentro do quarto e no olhar de José a reprovação por aquela cena...

— Mamãe, você tava beijando o titio?! — Estrela falou com a mão na cintura. — Que feio! — negou com o dedinho.

Maria riu sem graça e apegou nos braços enchendo de beijo e se aproximou de Manu para beijá-la mais ela foi para o colo do avô cheia de ciúmes.

— Vocês chegaram faz tempo? — beijou a filha mesmo assim e o pai também.

— Acho que tem uns trinta minutos! — Inês a respondeu já que José só fazia encarar Estevão. — Estávamos te esperando para jantarmos juntos já que é a nossa última noite aqui e seu pai fez questão de passar o dia com as meninas! — sorriu amigável como sempre era.

— Eu queria passar um tempo com minhas netas já que fiquei dias sem vê-las! — abraçou Manu em seus braços.

— Já conversamos sobre isso homem! — o repreendeu.

— Eu queria mesmo ter passado o dia com vocês, mas pelo jeito o passeio foi ótimo porque Manuela não quer nem saber de mim!

— Mais eu quero um mamazinho mamãe! — Estrela falou toda interesseira se agarrando dela.

— Eu vou para o meu quarto, Maria! — Estevão se manifestou. — Qualquer coisa é só me chamar!

Ela o olhou sorrindo e se desculpando pelo momento ser arruinado.

— Te espero para jantar! — mandou beijo.

Ele assentiu e saiu do quarto, José ficou de pé e bufou.

— O jantar é só nosso! — ralhou.

— Papai, para de ser injusto e ciumento! — ela ficou de pé com a filha nos braços. — Porque não podemos ter uma noite agradável, nossa última noite aqui!

Ele respirou fundo e olhou para o seu amor que o repreendia claramente com o olhar e logo olhou para sua filha.

— Está bem, mas não me peça pra ficar de papo com ele porque isso é de mais pra mim!

Maria riu e foi até ele o enchendo de beijos.

— Eu te amo e você continua sendo o homem que mais amo nessa vida! — o beijou mais arrancando um sorriso dele.

— Eu deveria ser o único!

Ela e Inês gargalharam do jeito criança dele ser.

— Eu também quero beijo mamãe! — Estrela virou o rosto dela para ganhar sua atenção.

— Mamãe da tudo pra você meu amor! — a encheu de beijos fazendo com que ela gargalhasse. — Vocês podem ir para o quarto e descansar até a hora do jantar que eu cuido delas! — deixou a filha na cama que começou a pular. — Vem filha com a mamãe! — deu os braços para Manu.

— Ela é igualzinha o avô! — Inês negou com a cabeça pegando a bolsa para ir para o quarto.

Maria pegou a filha e beijou muito até que ela sorrisse e José se foi depois de beijar as três.

— Que tal um banho de banheira com a mamãe? — colocou Manu de pé na cama.

— E depois um mamazinho né Manu?

A manhosa concordou com a cabeça e Maria teve que rir, tirou a roupa das duas e foram para o banheiro, ela encheu a banheira para as duas, pegou alguns de seus brinquedos e sentou na borda da banheira para dar atenção a elas que falaram como tinha sido o passeio, brigaram por querer o mesmo brinquedo e quando a água já não estava tão boa, as tirou e as colocou no chuveiro aproveitando para tomar banho junto a elas. Maria as trocou e como prometido deu uma mamadeira pra cada e deitou ao lado delas para ver TV até que a hora do jantar chegasse.

(...)

Estevão estava na varanda de seu quarto com o telefone na mão, falava com seu advogado que tinha boas notícias para ele que tinha um meio sorriso no rosto, Ana Rosa tinha assinado o divórcio como tinha prometido mais ele estava preocupado por ela ter aceitado facilmente e também por ela ter estado no evento de Maria. Ele não a queria perto de Maria e muito menos de suas filhas, ela era pura maldade e não iria correr nenhum risco.

— Você precisa mantê-la vigiada e me dizer todos seus passos, eu não a quero perto de minha família. — ouvia o homem do outro lado da linha. — Não me importa se isso vai me custar o resto da minha fortuna, eu a quero sobre vigilância até segunda ordem! Obrigada por entender! — sem mais desligou.

Ele admirou a vista do por do sol e respirou fundo sabendo que o que vem fácil vai fácil e Ana Rosa não era uma mulher que aceitava a derrota, ele tinha fechado e declarado falência em sua empresa e com o dinheiro que tinha pagou os empregados, guardou uma parte para se manter e agora usava o resto para proteger sua família. Estevão não estava preocupado em ficar pobre se isso mantivesse Maria e suas filhas seguras, olhou aquela vista maravilhosa e sorriu se recordando da manhã maravilhosa que tiveram, ele estava lutando para mostrar a ela que estava mudando e que o dinheiro para ele era um mero detalhe.

— Seja lá o que estiver aprontando, eu vou descobrir Ana Rosa! — apertou o celular entre os dedos e ele tornou a tocar. — Alô? — falou assim que o colocou no ouvido.

— Maria Fernandez agride possível namorado na festa de lançamento e na tarde de hoje é vista andando com o ex-empresário falido Estevão San Roman! — a voz de Ana Rosa narrou o que lia em deu tablet. — Eu nunca senti tanta satisfação em ver seu nome vinculado ao falido!

— O que quer Ana Rosa? — falou sem paciência.

— Queria te parabenizar pelo divórcio e também pela mina de ouro com quem está saindo, Maria de secretaria e amante, virou empresa no ramo das joias e ainda te deu duas filhas para suprir o que você matou!

— Eu não vou cair no seu jogo e se tem alguém aqui que contribuiu para a morte do nosso filho foi você quando se afastou para se refestelar com homens na noite o deixando de lado! — trincou os dentes por ter que falar do filho com ela. — Você o matou dentro de seu ventre quando se quer cuidou da sua gravidez e logo depois na doença dele, então não me venha com esse papinho que eu não tenho nada do que me arrepender!

— Um dia ela vai abrir os olhos e ver o homem podre que tem ao lado! — falou com ódio.

— Fui podre sim em ficar a seu lado e não lutar por quem sempre amei, mas eu precisava defender o meu filho de você e eu fiz isso até seu último suspiro. Ana Rosa, eu posso ter feito muita coisa errada, mas a morte do meu filho eu não carrego nas costas e você deveria ter vergonha de se quer citar ele nessa sua boca suja! Você não pode sofrer por ele porque se quer foi mãe dele um dia se quer! — e sem mais ele desligou querendo jogar aquele telefone longe.

Ela sabia qual era seu pronto fraco e ele não se deixaria cair por culpa dela, ele tinha feito de tudo para salvar o filho e usou até o último centavo que ela deixou em seu tratamento, mas ele não resistiu e foi morar no céu. Estevão olhou para o céu naquele momento e deixou uma lágrima escapar de seus olhos, ele estava num lugar melhor e tinha deixado de sofrer como tinha sofrido os últimos meses antes de sua morte, ele tratou de secar as lágrimas e entrou para o quarto indo direto para o banho, iria curtir a última noite com as filhas e seu amor e não seria Ana Rosa a estragar seu dia que tinha sido perfeito.