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Primeiramente quero agradecer aos 2k dessa história, vocês são maravilhosas e eu amo tudo que escrevo e pra mim esse San Roman tem um diferencial porque ele tem muito que aprender e muito a ensinar também e espero de coração que vocês gostem do que vem por ai.

— Eu vou te provar que posso ser pai delas!!! — ficou de pé e caminhou para a porta e dali se foi.

Era o começo de uma longa batalha, mas se ele quisesse mesmo colher os frutos precisava plantar e cuidar direito... Estevão tinha muito que aprender e mudar para que chegasse perto das filhas e Maria faria de tudo para que ele não chegasse perto de suas meninas se continuasse aquele homem egoísta que ela ainda conseguia sentir em sua mirada.

Ela ficou ali observando ele ir e em sua cabeça passavam várias maneira de resolver aquela questão, mas estar perto dele novamente não era uma delas... Maria se perdeu em seus pensamentos por mais alguns minutos até que sua secretaria veio a ela perguntando se estava tudo bem e ela assentiu saindo dali depois de agradecer a preocupação. Ela foi direto para a sala de seu pai e depois de bater ela entrou.

— Já terminou a reunião? — a olhou por cima do óculos enquanto segurava alguns papéis em sua mão.

Maria deu um longo suspiro e caminhou até ele que virou a cadeira já sabendo o que ela queria e ela como se fosse uma criança sentou em seu colo e deitou a cabeça em seu ombro sendo acariciada de imediato nas costas por ele que se preocupou. José era outro homem depois da volta da filha e aqueles chamegos que ela pedia vez ou outra quando estava nervosa ou não sabia o que fazer era a confiança mais gostosa que tinham um com o outro.

Ele amava poder mimar sua menina assim como as netas, elas eram tudo para ele e não gostava de sentir aquela angústia que a filha trazia sem nem mesmo contar o que de fato tinha acontecido.

— O que foi meu bebê? — brincou com um riso no rosto.

Ela deu um leve riso também e acariciou seu peito antes de dizer:

— Ele voltou... — sabia que o pai iria ficar furioso.

— Quem? — acariciou os cabelos dela dando um beijo.

— Estevão... — levantou a cabeça por fim e o olhou nos olhos. — Ele quer ver minhas filhas!!! — não escondia nada dele e nunca o faria.

José de imediato ficou rígido e o meio sorriso que estava em seu rosto sumiu dando lugar a raiva que tinha dele por abandonar sua filha grávida depois de tê-la feito sua amante por anos. Maria encolheu os ombros e suspirou mais uma vez querendo que ele desse uma solução para aquela situação que teriam que enfrentar dali em diante.

Ela sabia perfeitamente que Estevão tinha direito, mas somente em pensar ter que conviver com aquele covarde ela estremecia com medo, não por ela mais sim pelas filhas.

— E por que não me chamou? Eu queria ver a cara desse desgraçado e acertar as contas com ele!!! — ficou vermelho. — Mal nascido!!! — esbravejou.

Maria levantou no mesmo momento do colo dele e foi para o outro lado da sala com uma mão na testa e a outra na cintura.

— Justamente por isso que eu não o chamei! — girou em seus saltos e o olhou. — Ele acha que depois de todo esse tempo tem o direito de vir aqui e reivindicar a paternidade de minhas filhas? Acha que tem o direito de querer estar com elas?! — falou com raiva e medo ao mesmo tempo.

— Eu acabo com ele antes!!! — falou serio e ela negou com a cabeça.

— Papai, brigando não vai resolver nada!!! — suspirou. — Eu vou falar com os advogados pra ver como eles podem nos auxiliar, mas o senhor sabe que por lei ele pode estar com elas, mesmo não merecendo!!! — passou a mão nos cabelos.

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