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Acho que esse capitulo define bem o que é essa historia... Eu espero de coração que vocês aprovem o que vem por ai porque assim como há quatro anos, vocês seguem acabando com a raça da Inês.

Beijos e um lindo final de semana!

— Ele acabou com a vida da minha filha. — cuspiu as palavras o jurando apenas com o olhar.

Victoriano que até o momento estava quieto, sem saber o que dizer, mirou os olhos de Inês antes de falar:

— Pode ter certeza que ela também acabou com a minha!

E Inês mais uma vez se desmanchou em lagrimas ao ouvir as palavras de Victoriano. Inês não estava acreditando que Victoriano não estava negando que era o pai da criança, estava ali sendo insultado, socado por Roger e mesmo assim não gritou em sua cara à vagabunda que tinha como filha, não ele estava ali mais uma vez provando o quanto se importava, o quando realmente a amava. Inês não conseguia pensar direito, mas também queria defendê-lo, correu para seus braços e o abraçou como se assim fosse impedir que Roger o machucasse.

Victoriano num instinto de protegê-la a abraçou com um braço e respirou fundo mais uma vez sendo observado pelas mães.

— Saia de perto desse moleque, Inês. — Roger gritou mais uma vez e cinco seguranças apareceram para apartar a briga.

— Já chega disso, Roger. — Laura o puxou para longe dos dois antes que fosse expulso do hospital. — Até parece que não ouviu as recomendações dos médicos.

— Ele engravidou a nossa filha. — acusou novamente.

— Não vai resolver nada assim gritando, só vai fazer com que ela perca a criança. — o encarou com raiva daquela situação toda, não fazia muito tempo que o medico havia advertido os dois sobre o estado de Inês e ele estava ali arrumando uma confusão desnecessária e a deixando mais nervosa do que já estava.

Inês apertou Victoriano em seus braços, sentiu seu cheiro mais uma vez e então soltou seus braços, iria contar a verdade para o pai, não deixaria que seu melhor amigo levasse a culpa por algo que não fez.

— Papai, ele...

— Nós vamos nos casar! — Victoriano a interrompeu e Inês o olhou de imediato com os olhos arregalados. — Seu neto não vai ficar sem um pai. — foi firme. — Não pense que fiz isso de propósito, aconteceu e eu vou assumir.

— Você ia se casar por bem ou por mal, não vou permitir que minha filha crie essa criança sozinha. — Roger rosnou. — Vai casar sim.

Victoriano apenas concordou com a cabeça.

— Victoriano... — Inês tentou falar novamente.

— Seu braço está sangrando. — a interrompeu novamente. — Você precisa descansar, foram muitas emoções por hoje e eu não quero que nada aconteça com vocês dois.

— Vem minha filha. — Laura a chamou, Victoriano estava certo, Inês precisava descansar. — Vamos cuidar desse braço e depois conversamos com mais calma.

Inês a acompanhou, mas sempre olhando para trás, queria que ele fosse com ela, queria fazer muitas perguntas, saber por que estava fazendo aquilo, mas não conseguiu falar, apenas foi levada para o quarto e uma enfermeira veio ajudar. Valentina que estava ao lado do filho o puxou para que pudessem conversar longe dos dois homens que ainda esbravejavam um com o outro pelo acontecido, chegaram ao lado de fora e a mais velha o encarou.

— Por que está fazendo isso? — Valentina sabia perfeitamente que ele não era o pai daquela criança.

— É isso que se fazemos pela mulher que amamos. — a respondeu com o olhar vazio, longe.

POR VOCÊ - IyVOnde histórias criam vida. Descubra agora