Killer Queen • Ben Hardy

Alessia and Gwil.

Entrei na cafeteria procurando Alessia e Joe com os olhos, e assim que os encontro vou até a mesa que os mesmos estavam. Estávamos nos encontrando pelo fato de Gwilym ter chamado Alessia para sair, e ela queria nos contar como havia sido.

- Finalmente loira, achei que a Ale ia morrer de ansiedade até você chegar. - Vejo Joseph reclamar.

- Eu ainda estou dentro do horário. - digo, olhando a hora em meu celular rapidamente. - E oi para você também, Mazzello. - digo, e vejo o mesmo revirar os olhos.

- Finalmente você chegou, Ben! - vejo Alessia dizer, animada.

- Sem estresse pessoal, vamos ao assunto. - digo, e vejo Alessia rir.

- Então pelo visto meu shipper e do Ben está dando certo, não é mesmo? - Joe diz fazendo um cumprimento comigo, e as bochechas da garota coram levemente.

- Sim, está. Eu acho. - ela diz, e nós dois rimos. - Enfim, vou começar pelo começo.

- Nada mais justo, né. - Joe retruca. - Mas nós nem sabíamos que vocês dois iriam sair! - ele completa, e eu concordo.

- Ele me convidou no dia que fomos ao bar pela primeira vez, vocês dois estavam conversando com Margot na hora da saída e ele me chamou de cantinho e me convidou. - ela explicou, e nós dois assentimos concentrados em sua história. - Enfim, ele foi me buscar em casa e disse que iríamos na cafeteria que ele mais gostava, essa no caso. - ela complementa.

- Teve beijo? - Joe pergunta e eu reviro os olhos.

- Deixa ela contar a história, Joseph! - digo, meio irritado. - Continua, Ale. - digo, e a garota confirma com a cabeça.

- Então, nós chegamos aqui e ele escolheu uma mesa para que a gente sentasse, e então nós dois começamos a conversar e eu percebi que temos mais coisas em comum do que pensei. Nós dois ficamos a maior parte do nosso tempo conversando sobre os livros que lemos e sobre suas histórias. - ela diz, e nós dois prestamos atenção. - Conversamos sobre tudo que podíamos, falamos de família, como nós éramos, como foi o nosso ensino médio e o quão apaixonados por nossos empregos nós somos. - ela diz, e eu noto o quão feliz e empolgada ela estava.

Alessia sempre foi muito tímida em relação a garotos, e sempre foi muito difícil para ela ter que chegar para falar com eles, por isso eu e Joseph sempre lhe demos uma força. Mas eu havia notado que com Gwilym foi totalmente diferente, assim que se conheceram eles sentiram que deveriam conhecer um pouco mais um sobre o outro.

- Gwil me disse que estava bastante ansioso para conversar a sós com você, Ale. Eu fico muito feliz de saber que vocês dois se dão tão bem quanto eu e Joseph imaginávamos. - digo, e vejo a garota sorrir.

- Eu sei que parece um pouco cedo, mas eu gosto muito de estar com ele. - ela diz. - Ele foi muito gentil e acolhedor comigo, mesmo que eu seja um pouco grossa ás vezes. - ela diz, e eu rio.

- Você, grossa? Nem um pouco. - Joe diz, e eu logo vejo a garota deixando um de seus tapas doloridos no braço do moreno, que reclama.

- Enfim amigos, eu adorei sair com ele. Ele me fez sentir algumas coisas que eu não sentia a muito tempo. - ela explica.

- O que aconteceu com você, Ale? Você nunca foi de exalar seus sentimentos por alguém. - pergunto, confuso.

- Nunca fui mesmo. Mas com ele eu sinto que é diferente, independente de não termos nada. - ela explica, e ajeita o óculos em seu rosto.

- Ainda. - Joe complementa, e eu vejo a garota sorrir.

- Eu nem sei se ele quer ter algo comigo, e você ficam aí insinuando algo. - ela diz, rindo levemente.

- A gente sabe de tudo, minha querida. - Joe diz.

- Nós somos os cupidos dessa relação, e sabemos quando duas pessoas sentem atração uma pela outra. - eu completo, e Joseph concorda.

- Ah claro, você consegue saber quando pessoas sentem atração uma pela outra mas na hora de assumir é complicado, né? - Ale me olha, e eu reviro os olhos.

- Ela pegou você, Jones. Está prestes á ser jogado do penhasco, é melhor assumir. - Joseph diz, e minha vontade é voar no pescoço dele.

Eles sabem que eu gosto de Margot, mas porque isso tem que ser evidenciado sempre? 

- Ok, vocês já sabem que eu gosto dela pessoal. - digo, e vejo os dois sorrirem.

- A pergunta certa é quando vai deixar de ser ''eu gosto''. Vocês dois se adoram, é nítido. - Ale diz. - Gwilym é realmente muito lerdo para achar que vocês são apenas amigos. - ela complementa e eu rio.

- Primeiro de tudo, ela nunca me disse nada sobre sentimento. E tem mais, ela namora com aquele ser humano esquisito. - digo. - E outra, estávamos falando de você e do Gwil! - A lembro, e ela ri.

- Eu adorei conhecer Margot, ela é fantástica. - Ale comenta, e eu sorrio. - Além de ser muito estilosa. Você pirou naquela saia de couro dela né, Jones? - ela cutuca meu ombro e eu rio, sentindo meu rosto se aquecer.

- Lógico que ele gostou, ele não parava de olhar para ela! - Joseph acrescenta e eu rio mais.

- Vocês dois não valem nada. - digo, fazendo os dois americanos rirem. - Voltando ao Gwilym e a Alessia! - digo ainda nervoso, na tentativa de não ser mais o foco da conversa.

- É verdade. Já marcaram de sair novamente? - Joseph pergunta, e eu fico aliviado que o assunto tenha mudado.

Eu tinha chegado em um estágio da arte de ''gostar de alguém'' que não era mais possível fingir algum tipo de sentimento, então é claro que eu ficava admirado quando Margot estava em minha presença, assim como admirava seu corpo e suas roupas. Agora era tudo muito impossível de se disfarçar, nós estávamos se vendo constantemente e eu conseguia demonstrar alguns dos sentimentos para ela, o que me deixava mais exposto. Ou seja, quando o assunto era ela era quase impossível eu conseguir disfarçar algo.

- Não, ainda não. Até porque acho que nós iremos nos ver constantemente com as nossas idas ao Belushi, então não sei. - ela explica. - Inclusive nós vamos marcar de beber com Margot novamente, não é? - ela me pergunta, empolgada.

- Eu não sei. O namorado dela deve voltar por estes dias, então provavelmente não vai ser mais possível. - explico, e vejo a mesma me responder com um ''ah'' bem desanimado.

- Porque o Gwil não demite ele logo, gente? - ela diz e eu rio.

- Eu já sugeri isso, mas me chamaram de horrível. - Joe diz, e revira os olhos.

- Ele não pode fazer isso, gente. Gwilym me disse que ele é um bom funcionário, independente de tudo e é isso que conta. - explico.

- Ah, não interessa. - a garota diz, e nós dois rimos.

- Vocês dois parecem irmãos de vez em quando. - aponto para os dois americanos, que sorriem um para o outro.

- Seríamos insuportáveis se fossemos irmãos. - Joe diz, e nós três rimos.

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oiê pessoal, tudo bem?

mais um capítulo pra vocês, espero que gostem!!!

bjs, não esqueçam de votar e até o próximo!